domingo, 19 de fevereiro de 2017

DEVANEIOS E REFLEXÕES DO RAY PINHEIRO !!! 19 // 02 // 2017.

DEVANEIOS E REFLEXÕES DO RAY PINHEIRO !!!
19 // 02 // 2017.
Minhas amigas , meus amigos , hoje é domingo, 19 // 02 // 2017 , dia de amenidades , como diria Rubem Braga. Outro dia um colega disse para mim: escreva também sobre poesia em papel higiênico, o que é uma contradição danada: limpar o esgoto do corpo com a mais alta manifestação do espírito. Mas, deixa para lá. O poeta Billy Blanco ensinou-me, antes de uma apresentação no Minas Brasila Tenis Club em uma bem longa tertúlia, regada a bom uísque, quando ainda os bebia, que “alguns amigos” com “são” por pouco tempo, “ex amigos” com “a gente tem que estar ligado” para a vida inteira. Por isso, em homenagem a eles, não escreverei sobre poesia em papel higiênico. Diga-se de passagem que desobedecer ex amigos dá um prazer danado , rsrs...
Pois bem. Meu pai, hoje desencarnado , nos seus 92 anos, gostava e era amigo do Dr. Tancredo Neves , mas me confidenciou há muitos anos atrás que um cara que ia de Mercedes-Benz para a escola não precisava roubar. Isso era coisa de louco. Disse-lhe, em tom de pilhéria, que roubar é uma vocação, uma necessidade genética, que só pode ser curada pelo braço do Estado. Se for um Estado frouxo, aprisionará os ladrões de galinha ou de pedaços de queijo; se, forte, com Gulags ou penitenciárias de segurança máxima possuirá uma lista de sevícias que não cabem, positivamente, num domingo como esse.
Mas vamos nos ater, como diria Rui Barbosa, ao escopo da crônica. Meu pai não entende, em sua sabedoria de velho operário ferroviário que venceu sem se tornar comunista, e que Dr. Tancredo Neves representava a classe média Brasileira.
Os políticos vitoriosos no Brasil são riquíssimos. Menos Lula Molusco, a princípio empregado diligente e obediente de uma multinacional financeira, o PT PETRALHA. Duda Mendonça o soube e denunciou. Essa multinacional, comandada por homens meio broncos do movimento sindical, mantém uma fortuna imensa no exterior, vale dizer, enquanto os outros partidos brasileiros são nacionais, o PT PETRALHA é multinacional, esnobando até aquela velha denúncia de nossos avós de que existia o tal “ouro de Moscou”.
Sabe como é, político em fim de mandato, pega um transatlântico e fica de shorts numa piscina, tomando daikiri e com mulher de um lado e amante do outro lado do convés. Quando chega ao Caribe, o transatlântico faz âncora e ele desce em bote ou lancha com várias malas pretas e vestido de smoking ou terno Armani para depositar seus haveres em bancos mal ajambrados, cujas frentes parecem bordéis da Lapa e adjacências em dia de domingo. No máximo dois andares, mas para a parte de trás, uma parafernália de computadores, uma floresta de fios e cofres, misturada a salas de natureza particular.
Esses personagens silenciosos adentram os recintos, casamatas e referenturas (salas-secretas) das respeitáveis instituições bancárias, reproduções em escala tropical das grandes casas bancárias da Europa, Japão e Estados Unidos, retornando apressadamente em seu botes ou lancha aos transatlântico, quando retiram a roupa de griffe, calçando os chinelos, shorts e as camisas coloridas de novo para voltar às férias merecidas, que ninguém é de ferro. Três meses depois, retornam ao Brasil ou a algum outro paraíso em volta desse vasto mundo.
Que rotina pesada, meu Deus! A Pátria são os negócios!
Vejam recentemente os Estados Unidos. Barak Obama foi apoiado por Hillary, endividada, e ele pareceu inclinado a pagar as dívidas de campanha da loura. Pensava que era só no Brasil que um afro-descendente rico custeava louras, mas parece que lá também. Aqui ainda não temos negros preparados para alçar a grande tarefa da presidência e alguns políticos que apoiaram Lula Molusco no segundo turno do primeiro mandato parece que também tinham dificuldades de caixa...
Assim, meu pobre pai, que achava que não condizia à natureza das coisas que um político sendo rico, quisesse ter mais, eu rebateria: por ser rico, ele quer ter muito mais. É mais gostoso fazer política com o dinheiro alheio, com o dinheiro público, que, segundo eles “não é de ninguém”.
A fortuna desses senhores não está declarada no Imposto de Renda, porque está distribuída entre laranjas muito confiáveis. Quanto ao PT PETRALHA e suas adjacências, Lula Molusco e seu grupo estão felizes, investindo em fazendas de gado, imóveis, duplas-caipiras e resorts em Cuba e na Venezuela.
A política são os negócios, iates, farta comida, mulheres e para o povo, ah, meus sais esse pobre detalhe!, bolsa-esmola...
Aos domingos, as amenidades. Lerei sobre assaltos e balas perdidas e os credores não tocarão o telefone, porque estarão nas praias ou em casas de campo, curtindo o velho casamento, que a sabedoria italiana sempre definiu: chateação todo dia e transar quando não se tem vontade...
E vamos em frente, que vou curtindo meu merecido descanso de um simples escriba , lembrando que eu gosto de comentar política porque não sou rico. Se fosse rico, “faria” política ou seria pastor...
Pensem nisso meus caros e se apreciaram , compartilhem.
Eu sou Ray Pinheiro.
Minhas amigas , meus amigos , hoje é domingo, 19 // 02 // 2017 , dia de amenidades , como diria Rubem Braga. Outro dia um colega disse para mim: escreva também sobre poesia em papel higiênico, o que é uma contradição danada: limpar o esgoto do corpo com a mais alta manifestação do espírito. Mas, deixa para lá. O poeta Billy Blanco ensinou-me, antes de uma apresentação no Minas Brasila Tenis Club em uma bem longa tertúlia, regada a bom uísque, quando ainda os bebia, que “alguns amigos” com “são” por pouco tempo, “ex amigos” com “a gente tem que estar ligado” para a vida inteira. Por isso, em homenagem a eles, não escreverei sobre poesia em papel higiênico. Diga-se de passagem que desobedecer ex amigos dá um prazer danado , rsrs...
Pois bem. Meu pai, hoje desencarnado , nos seus 92 anos, gostava e era amigo do Dr. Tancredo Neves , mas me confidenciou há muitos anos atrás que um cara que ia de Mercedes-Benz para a escola não precisava roubar. Isso era coisa de louco. Disse-lhe, em tom de pilhéria, que roubar é uma vocação, uma necessidade genética, que só pode ser curada pelo braço do Estado. Se for um Estado frouxo, aprisionará os ladrões de galinha ou de pedaços de queijo; se, forte, com Gulags ou penitenciárias de segurança máxima possuirá uma lista de sevícias que não cabem, positivamente, num domingo como esse.
Mas vamos nos ater, como diria Rui Barbosa, ao escopo da crônica. Meu pai não entende, em sua sabedoria de velho operário ferroviário que venceu sem se tornar comunista, e que Dr. Tancredo Neves representava a classe média Brasileira.
Os políticos vitoriosos no Brasil são riquíssimos. Menos Lula Molusco, a princípio empregado diligente e obediente de uma multinacional financeira, o PT PETRALHA. Duda Mendonça o soube e denunciou. Essa multinacional, comandada por homens meio broncos do movimento sindical, mantém uma fortuna imensa no exterior, vale dizer, enquanto os outros partidos brasileiros são nacionais, o PT PETRALHA é multinacional, esnobando até aquela velha denúncia de nossos avós de que existia o tal “ouro de Moscou”.
Sabe como é, político em fim de mandato, pega um transatlântico e fica de shorts numa piscina, tomando daikiri e com mulher de um lado e amante do outro lado do convés. Quando chega ao Caribe, o transatlântico faz âncora e ele desce em bote ou lancha com várias malas pretas e vestido de smoking ou terno Armani para depositar seus haveres em bancos mal ajambrados, cujas frentes parecem bordéis da Lapa e adjacências em dia de domingo. No máximo dois andares, mas para a parte de trás, uma parafernália de computadores, uma floresta de fios e cofres, misturada a salas de natureza particular.
Esses personagens silenciosos adentram os recintos, casamatas e referenturas (salas-secretas) das respeitáveis instituições bancárias, reproduções em escala tropical das grandes casas bancárias da Europa, Japão e Estados Unidos, retornando apressadamente em seu botes ou lancha aos transatlântico, quando retiram a roupa de griffe, calçando os chinelos, shorts e as camisas coloridas de novo para voltar às férias merecidas, que ninguém é de ferro. Três meses depois, retornam ao Brasil ou a algum outro paraíso em volta desse vasto mundo.
Que rotina pesada, meu Deus! A Pátria são os negócios!
Vejam recentemente os Estados Unidos. Barak Obama foi apoiado por Hillary, endividada, e ele pareceu inclinado a pagar as dívidas de campanha da loura. Pensava que era só no Brasil que um afro-descendente rico custeava louras, mas parece que lá também. Aqui ainda não temos negros preparados para alçar a grande tarefa da presidência e alguns políticos que apoiaram Lula Molusco no segundo turno do primeiro mandato parece que também tinham dificuldades de caixa...
Assim, meu pobre pai, que achava que não condizia à natureza das coisas que um político sendo rico, quisesse ter mais, eu rebateria: por ser rico, ele quer ter muito mais. É mais gostoso fazer política com o dinheiro alheio, com o dinheiro público, que, segundo eles “não é de ninguém”.
A fortuna desses senhores não está declarada no Imposto de Renda, porque está distribuída entre laranjas muito confiáveis. Quanto ao PT PETRALHA e suas adjacências, Lula Molusco e seu grupo estão felizes, investindo em fazendas de gado, imóveis, duplas-caipiras e resorts em Cuba e na Venezuela.
A política são os negócios, iates, farta comida, mulheres e para o povo, ah, meus sais esse pobre detalhe!, bolsa-esmola...
Aos domingos, as amenidades. Lerei sobre assaltos e balas perdidas e os credores não tocarão o telefone, porque estarão nas praias ou em casas de campo, curtindo o velho casamento, que a sabedoria italiana sempre definiu: chateação todo dia e transar quando não se tem vontade...
E vamos em frente, que vou curtindo meu merecido descanso de um simples escriba , lembrando que eu gosto de comentar política porque não sou rico. Se fosse rico, “faria” política ou seria pastor...
Pensem nisso meus caros e se apreciaram , compartilhem.
Eu sou Ray Pinheiro.

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