quarta-feira, 17 de agosto de 2011

AH! COMO VOCÊ DESENHARIA A FACE DO MUNDO? ( RAY PINHEIRO )



                                  AH! COMO VOCÊ DESENHARIA A FACE DO MUNDO?

Se você quisesse descrever a condição do planeta através de um rosto, seria ele sorridente? Ou pareceria preocupado, temeroso ou quem sabe até zangado?

Quantas mulheres estão sendo espancadas agora enquanto você lê? Nos Estados Unidos, isso ocorre a cada quinze segundos. E no restante do mundo?

Estou usando a violência doméstica para caracterizar a situação do mundo hoje, mas eu poderia empregar inúmeras outras ilustrações. Quantas pessoas você acha que estão neste momento remexendo algum latão de lixo ou aterro sanitário, tentando encontrar algo para comer?  Sabe qual é a primeira causa de morte entre crianças no mundo? A fome. A organização Mundial de Saúde relata que cinco milhões de crianças morrem todos os anos de causas relacionadas com a má nutrição. Isso dá 13.700 por dia. O número mensal é maior do que o de todas as pessoas que morreram no terrível tsunami de 2004.

Quantas pessoas você acha que estão sem teto? Não estou falando de gente que se encontra nesse estado por causa do álcool ou da ignorância; refiro-me apenas a vidas despedaçadas pela guerra e a violência étnica. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados tem sob seu cuidado aproximadamente vinte milhões de pessoas que estão fugindo ou vivendo em condições extremamente inseguras.

E, falando de crianças, quantas dormem todas as noites na rua dos grandes centros urbanos, tendo como cama apenas o pavimento frio? Ninguém sabe o numero exato, mas o UNICEF estima que seja por volta de cem milhões. O pior é que o número cresce rapidamente como o resultado de epidemia de AIDS. Uma grande porcentagem delas se tornará vítima de violência, vícios e doenças sexualmente transmissíveis. Muitas (quem sabe a maioria) se tornarão delinquentes.

Durante algum tempo, parecia que a penicilina estava vencendo a guerra contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas isso foi antes da AIDS. A doença infecta pelo menos 45 milhões de pessoas hoje. Está exterminando uma grande parte da população da África subsaariana e se espalha rapidamente por outros lugares.

Pensa outra vez: COMO VOCÊ DESENHARIA A FACE DO MUNDO?

A estratégia mais comum que usamos para nos isolarmos de tanto sofrimento é a massificação. Para evitar a dor, visualizamos os que sofrem como massas sem rosto, e não como indivíduos.

É fácil falar de tragédias. Elas acontecem, claro, mas não foi minha irmã que morreu. Uma mulher é espancada a cada quinze segundos? Sim, mas eu não sinto os socos, então simplesmente transformo a experiência em estatística.

Porém, está chegando a hora em que essa estratégia de distanciamento não vai funcionar mais. A tormenta que irrompe sobre nosso planeta está se intensificando, e começa a atingir o mundo particular de cada pessoa. Uma geração atrás, a gente ouvia falar de viciados em drogas, mas quem conheceu um deles pessoalmente? Agora, ninguém duvida de que amanhã a vítima possa ser meu filho. Ou que minha filha fique grávida e faça um aborto. O ataque contra as torres gêmeas em Nova York, foi um toque de despertar no mundo inteiro. Quem não percebe que hoje somos todos vulneráveis?

ESFORÇOS PARA ENCONTRAS UMA SOLUÇÃO:

O século 19 foi um período de otimismo sem igual na história. Foi o auge do racionalismo. As pessoas acreditavam que o mundo estava se tornando cada vez melhor.

Ninguém mais pensa assim. O otimismo daquele época acabou com a Primeira Guerra Mundial, e hoje parece cada vez mais ilusório. A ciência avança com uma velocidade ainda maior. Mas a mão que desenvolveu o transmissor também nos deu a bomba atômica e a capacidade de destruir a civilização pelo apertar de um botão. E no mundo inteiro as pessoas perguntam: "! Com tanta informação e tantos avanços incríveis na compreensão do Universo, como é possível que a fome, a opressão e a tirania dominem o cenário?"

O problema é que tentamos fazer com que a ciência cumpra uma tarefa que não lhe foi designada. A razão pela qual essas calamidades continuam, ano apos ano, é que elas não são um problema um problema científico ou tecnológico.

Peça para que a Ciência projete um raio de energia eletromagnética através do espaço e nos envie uma foto da superfície de Marte ou Tritão, e ela rapidamente nos dará a resposta. Porém, se lhe perguntarmos como resolver os piores problemas da atualidade, ela terá de dizer: "Sinto muito; essa não é minha área".

Isso acontece porque os piores problemas da nossa época não são de natureza científica, e sim moral. Pensa por um momento: qual dos grandes problemas que oprimem a sociedade hoje não é de ordem moral? Todos são.

Considere, por exemplo, a fome. Há pessoas famintas não por causa de escassez de alimento no mundo, mas por causa de uma terrível desigualdade na sua distribuição. Essa desigualdade, por sua vez,  é o resultado de uma distribuição ainda mais desigual da riqueza, educação e meios de produção e transporte.; A opressão e a negligência dos que não têm nada por parte dos que têm demais é definitivamente um problema moral.

O que dizer de outras desafios e ameaças? Terror, opressão, política e tirania são claramente situações morais. O mesmo acontece com a violência doméstica, o aborto, os vícios e o estilo de vida que tornou a AIDS a maior pandemia da história. Se esses fossem problemas científicos ou tecnológicos, já teriam sidos resolvidos há muito tempo, pois somos realmente bons nisso.

Por quanto tempo mais continuaremos insistindo em procurar soluções onde elas não existem? Por quanto tempo continuaremos em pânico, batendo às portas da ciência, quando a ciência está tão frustrada quanto nós diante de sua incapacidade de oferecer respostas reais e eficazes? Quantas evidências mais terão que nos bater na cara antes de aceitarmos a realidade?
 Pense Nisso!
Namastê...
  EU SOU RAY PINHEIRO
 

AH! SEGURANÇA E FÉ EIS A QUESTÃO !!!


                             SEGURANÇA E FÉ EIS A QUESTÃO !!!


 

        Deveis depositar a fé, primeiramente em Deus, depois em vós mesmos, para que o mestre Jesus reine no vosso lar.

 

        Sob o impulso do progresso a que está subordinado, o homem toma ciência de suas necessidades primeiras, ao identificar-se na individualidade que o caracteriza como ser pensante, embora recém-saído dos arraiais do instinto, e passa a adentrar-se nas faixas da razão.

        Totalmente sujeito à generosidade da natureza, aprende a observá-la, nela reconhecendo a razão de seu existir e de sobreviver, embora desconhecendo ainda o porquê de sua existência e a finalidade de sua presença na Terra.

        Na expectativa dos acontecimentos que lhe favorecem a sobrevivência e que o supre de tudo do que necessita para a continuidade biológica, o homem passa a viver a ansiedade e a perspectiva der conseguir o resultado de seu esforço no trabalho que já consegue desenvolver, no aprimoramento de seus recursos, que se desenvolvem lentamente.

        É, pois, na conscientização de suas fraquezas, que a expectativa da ação da natureza foi lentamente se transformando em fé, levando-o a subordinar-se a forças superiores cuja presença, embora desconhecida, sentia.

        Através dos milênios, o homem se movimentou sob o impulso dessa força que sentia dentro de si próprio, embora na maioria das vezes dela se utilizasse de maneira tão atabalhoada, que as consequências vieram dolorosas, exigindo reparo e correção.

        É que as conveniências voltadas para os valores inferiores influíram na fragilidade dos vivenciadores da fé na busca das conquistas ilusórias da matéria, sem entenderem as lições primorosas e sábias que a mãe natureza oferece e sempre ofereceu às criaturas.     Interpretando a Divindade Criadora à sua própria conveniência, o homem deixou passar períodos valiosos de crescimento moral, demorando-se em práticas infelizes que até hoje se refletem negativamente na sua intimidade, fazendo-o sentir o peso da justiça corretora que o leva a mudar o roteiro viciado, em busca de caminhos mais excelentes, conquistando, assim, por esforço próprio e com a ajuda dos que já passaram pelos campos experimentais da vida, novos patamares onde as aquisições morais ensinam e mostram, ao viajor do universo, a sua finalidade, a razão do seu existir, tendo a fé, agora atuando pelo impulso da razão, como êmulo que lhe permite caminhar em busca dos objetivos que lhe proporcionarão condições de vida no seio de Deus.

        Quando na vivência nos lares alicerçados no Evangelho de Jesus, a fé raciocinada estabelece a segurança de que necessitam os espíritos, na trajetória rumo às paragens luminosas do universo, onde mourejam as almas redimidas.

        Continuemos exercitando a nossa fé embasada no raciocínio, na regência dos preceitos do Mestre, pois estamos vivendo os dias tormentosos que precedem à implantação definitiva do reino de Jesus na Terra, de cuja corte, os Seus servidores fiéis farão parte, no desfruto do divino banquete oferecido aos que perseveraram até o fim.

Pensem nisso...

Namastê...

Eu sou Ray Pinheiro

domingo, 7 de agosto de 2011

AH! ESTA RESERVA MORAL !!! ( RAY PINHEIRO )



AH! ESTA RESERVA MORAL


        A discrição na criatura valoriza a harmonia na consciência e o respeito ao modo de viver dos outros.
        Quem pretende falar desordenadamente do que vê nos seus semelhantes favorece o escândalo e desajusta a si mesmo, porque se antipatiza perante aqueles com quem convive.

        O ajuizado não maldiz, não perturba seus companheiros, não critica, não afronta, não julga a quem quer que seja e não se nega ao bem, quando está em suas mãos fazê-lo.
        Não tem ciúmes, porque não inveja os pertences alheios, sente prazer ao encontrar as criaturas nas bênçãos de Deus, e por vezes coopera para que todos sejam mais felizes.

        Sejamos bem falantes por onde transitarmos, por compreendermos que a fala ajustada nos lugares em que lhe compete construir é qual estrela de luz a iluminar o coração, inspirando a inteligência e fazendo, das mãos, forças que abençoam em todos os sentidos.

        Sê comedido com o teu companheiro nas lutas do trabalho, respeitando todos os seus ideais. Todavia, quando esses não se harmonizarem com o bem, a tua fisionomia pode falar mais alto que o verbo, em desaprovação. A Expressão fisionômica, em muitos casos, desaprova, sem ferir.
        No entanto, quando a fala for mais conveniente, usa-a, com prudência.

        Adorna-te, não somente com joias, na discrição que é peculiar à beleza, mas enfeita-te com a riqueza das virtudes, nas linhas em que tua faixa de vida for favorável.
        Sê comedido nos pensamentos, palavras e ações. Sem a alimentação que assegura a forma do corpo físico, não podes viver na Terra. Porém, a comida em excesso desorienta a Alma nos seus ideais. As vestes são adornos e amparos que a civilização descobriu. Contudo escravizam as criaturas quando estas partem para o exagero.
        A riqueza material é oportunidade para que faças muita caridade. Entretanto, quando a usura está presente, o ouro é alavanca para muitos infortúnios. A moderação, em tudo, é luz de Deus no coração da vida.

        Quando colocardes joias, por fora, não vos esqueçais dos enfeites, por dentro.

        A modéstia nunca se arrepende, desde que não passe ao acanhamento.

        Sê seguro do que fazes, e deixa que essa segurança se transforme em fé. E que essa fé se transmute em esperança, abrindo as portas do coração e da inteligência, para que a esperança, a fé e a segurança transbordem em amor, criando vidas e libertando almas.

        A sensatez é a força da estabilidade no Espírito que aspira a paz.
Pensem nisso...
Namastê...

EU SOU RAY PINHEIRO.

sábado, 6 de agosto de 2011

AH! COMO TORNAR A VIDA MAIS FÁCIL DE SER VIVIDA? ( RAY PINHEIRO )


 
 
                                      Ah! Como Tornar a Vida Mais Fácil de Ser Vivida?

 
Muitos, entre as tantas deficiências que apresentam, têm a de incomodar-se frequentemente por pequenas coisas; isto, naturalmente, impede que a capacidade de reação atue com serenidade e reprima o movimento interno de incômodo. Para isto, é mister acostumar-se a todos os incômodos; sentir felicidade até nos momentos em que a comodidade nos falta, pois devemos aprender a sentir-nos cômodos em meio a todas as incomodidades. Deste modo se conseguirá vencer a referida deficiência; depois, qualquer coisa nos proporcionará um grande agrado, até a menor comodidade, aquela que antes teríamos desprezado, pensando que merecíamos muito mais.


Outra coisa que se deve desprezar quando se vai em busca de um melhoramento, é o pensamento de que outros nos sirvam, já que, se fosse assim, deixaríamos esquecido nosso ser, a quem nós mesmos devemos servir. De outra parte, querer que os demais nos sirvam, permanecendo nós mesmos indiferentes às necessidades alheias, transforma-se em uma pretensão, e as pretensões têm o vírus da violência, por não haver dentro delas nenhuma aspiração.


A pretensão sempre quer impor-se; é algo caprichoso, que fecha os olhos da consciência para inflamar a imaginação com coisas irreais. Os seres se chocam, assim, uns contra os outros, desviando-se sempre mais da rota que devem seguir, justamente porque a pretensão, ao ser manifestada, não invoca outra razão mais do que a emanada de um desejo incerto, que o próprio ser não sabe explicar.


A aspiração é, em vez disso, sã e elevada; se vai atrás de sua realização pelo próprio esforço, sem escorregar nunca pela encosta da pretensão, que é um sinal de violência.


A felicidade se conquista pelo esforço individual.

Cada ser humano deve aprender, pois, a servir a si mesmo, a ser capaz de levar a cabo, com bom ânimo, suas próprias obrigações. Deste modo, poderá, com seu exemplo, ajudar aos demais na adoção desta conduta, tão prática como benéfica. Fica entendido também que jamais deveremos nos sentir incomodados ou molestados; há que dominar essa deficiência e estar sempre bem dispostos; somente ante uma boa disposição as moléstias e as incomodidades fogem, as quais, com frequência, incitam o homem até fazê-lo cometer coisas em que nem sequer havia pensado.


Este é um nobre labor que cada um, como operário de si mesmo, deve ir realizando, para concretizar uma obra que representa a própria vida e na qual conseguirá obter para si o mais alto pagamento que possa ganhar, que é a felicidade conquistada pelo esforço individual, que a ninguém prejudica, antes, ajuda os demais a que possam também realizá-la, para ser igualmente felizes, aumentando-se deste modo a própria felicidade e tornando possível o cumprimento de todos os desejos, ao facilitar-se com isso a Obra Magna da Criação.

Eu acredito nisso...

Namastê...
Eu sou RAY PINHEIRO



 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AH! RUMO A VIDA INTERNA DE CADA UM !!! (RAY PINHEIRO)


AH! RUMO A VIDA INTERNA DE CADA UM. 


Viver a vida internamente significa ter conseguido ver e estimar essa vida dentro de si mesmo, o que permite por sua vez abarcar todo o mecanismo psicológico e mental do próprio ser; conhecendo-o em suas partes e funcionamento, chega-se a conhecê-lo em sua totalidade.

Todas as pessoas têm apartamentos , casas nas quais vivem. Essas casas e apartamentos estão destinadas àqueles que as habitam, a fim de que vivam nelas na intimidade, cuidando-as como coisa inseparável da vida. A maioria não faz, acaso, o contrário? Não agrada a muitos viver na casa e apartamento de parentes e de amigos? Não gostam outros de meter-se frequentemente na casa alheia? E não há, ainda, aqueles que se rodeiam de parentes e de amigos, aos quais convidam quase diariamente, como se temessem estar a sós dentro de seus próprios lares? Muitos não usam sua casa somente para dormir? Assim é como o próprio lar permanece vazio e tudo ali evoca solidão e tristeza. Que atrativos pode ter em tais condições? Nenhum, certamente.

Analogamente, não é isto, grande parte do que acontece com a vida: em vez de se viver internamente, vive-se no externo, ignorando tudo quanto existe dentro dela? Não levamos continuamente nossos pensamentos fora da própria mente?

Levar os pensamentos fora da mente significa entregar a outros nossos projetos, pensamentos e ideias, comunicando-lhes ingenuamente, quando nem sequer estabelecemos as bases do que pensamos fazer.
  
 A vida interna, que a Doutrina Espírita Cristã descreve, abarca a mental e a sensível, ou seja, a vida psicológica.

A atenção que nos exige o fato de viver nossa vida internamente não nos impede, em absoluto, nossa vida de relação com os demais; ao contrário, ela assumirá maior consciência. Mas dentro da atenção que nos reclama a vida interna, acha-se o estudo de nosso presente e de nosso futuro, sem deixar o exame de nosso passado, como elemento ilustrativo para as atuações vindouras. Que perspectivas tem nossa vida no presente? Que deveremos fazer para nos encontrarmos amanhã com um futuro melhor?

Esta indagação deverá ser como um espelho, no qual vejamos diariamente refletida a imagem de nossos propósitos. Somente assim se poderá fixar, de maneira permanente, o pensamento-raiz que depois haverá de brotar, crescer e florescer, tal como fora concebido.

O conhecimento Espiritual abre novas possibilidades e amplia os horizontes mentais. Isto produz o inexprimível prazer de sentir palpitar a vida com felicidade em meio de gratíssimas emoções, que a consciência se encarrega de prolongar em evocações que se conectam a experiências felizes.
É preciso, pois, concretizar para a vida tudo aquilo que se aspirou, sem esmorecer ante as dificuldades, porque estas provam nossa resistência e a firmeza de nossa vontade.

Convirá, pois, que cada um assegure dentro de si mesmo a consciência da vida que vive, sabendo por que a vive. Isto criará constantes estímulos e a sensação de alegria que se haverá de experimentar suprirá a angústia anterior, permitindo, assim, na nova forma de vida, o nobre e amplo uso das faculdades da inteligência. Deste modo, tudo será útil e benéfico para a observação, desde que, para os fins da superação. integral que se persegue nada seja indiferente.
Pensem nisso...
Eu sou RAY PINHEIRO.

AH! POR FAVOR APRENDA A CALAR !!!





AH! POR FAVOR APRENDA A CALAR...


Há muita necessidade de silêncio nos dias atuais...
As pessoas ansiosas por se fazer ouvir, falam cada vez mais alto, como se
isso bastasse para que os outros as escutassem.
Em restaurantes, shoppings, filas, salas de espera, salões de beleza,
aeroportos, e também no Plaza São Rafael em Poa/RS onde estive a trabalho por alguns dias neste mes de julho/2011 , se ouviam os falatórios. E para aumentar o ruído, em alguns
lugares tem um som ambiente mais alto ainda...


E quando não se tem alguém para falar, o celular serve. A pessoa faz uma
ligação e se esquece de que está dividindo o ambiente com outros indivíduos
que não estão interessados no seu assunto.


É impressionante como as pessoas falam muito, e falam alto...
Além de ser um grande desrespeito aos ouvidos alheios, essa gritaria torna
impossível um diálogo entre pessoas de voz moderada,
nesses ambientes comuns.


Mas não é só a falta de silêncio exterior que assola muitas pessoas hoje em
dia. É também a falta de silêncio interior.


Poucos indivíduos ouvem a própria voz e analisam seus
pensamentos antes de exteriorizá-los.


O hábito de meditar antes de expor uma opinião ou um julgamento, é muito
pouco cultivado em nossa sociedade.


E isso tem sido motivo de desarmonia e intrigas,
de mal-entendidos e hostilidades.


Saber calar, saber ouvir, ser senhor de suas palavras e de seus sentimentos
é um desafio que merece ser pensado.


Talvez foi por ter percebido essa necessidade em nosso meio, que um dia observando algumas pessoas escrevi a seguinte mensagem:


Ah! aprenda a silenciar a palavra que sai gritada de seus lábios, ferindo a
sensibilidade alheia e lhe deixando à mercê das companhias inferiores.


Ah! aprenda a calar...
Aprenda a silenciar a palavra suave, mas cheia de ironia que sai de sua boca
ridicularizando, humilhando a quem se dirige e que lhe intoxica, provocando
a dor de estômago, as náuseas ou a enxaqueca.


Ah! aprenda a calar...


Aprenda a silenciar o murmúrio que sai entre dentes, destilando raiva e
rancor e atingindo o alvo, que fere como punhal ao tempo em que lhe
fragiliza a ponto de não se reconhecer, de se assustar consigo mesmo.


Ah! aprenda a calar...


Aprenda a calar o pensamento cruel que lhe passa na mente e que, por
invigilância, se detém nele mais do que deveria. Você se assustaria se
pudesse ver sua máscara espiritual distorcida.


Ah! aprenda a calar...


Aprenda a calar o julgamento que extrapola o que vê e o que sabe, levando-o
a conjeturar sobre o outro, o que não sabe e não viu, plasmando idéias
infelizes que são aproveitadas pelos opositores daquele que é julgado.


Ah! aprenda a calar...


Aprenda a calar todo e qualquer sentimento indigno, zelando pelas nascentes
do seu coração, para que não macule e não seja maculado.
Aprenda a vigiar os sentimentos para que cada dia, mais atento e vigilante,
saia da esfera mesquinha a que se aprisiona voluntariamente, e possa alçar
vôos mais altos e sublimes.


Ah! aprenda a calar...


E, enquanto não consegue deixar de gritar, falar, murmurar, pensar
cruelmente e julgar, insista em orar nesses momentos. Nem que as frases lhe
pareçam desconexas e vazias de sentimento.
Insista na oração até que, um dia, orará não com palavras nem pensamentos,
mas todo você será sentimento, amor, amor puro e verdadeiro em ação,
dinâmico, envolvendo os outros e a si mesmo, verdadeiro discípulo que
conseguirá ser .


Ah! aprenda, definitivamente, a calar!


Ah! Pensem Nisso...


Eu sou RAY PINHEIRO