sexta-feira, 2 de março de 2012

AH! MINHAS DECISÕES E ESCOLHAS - UMA QUESTÃO ESSENCIAL !!! ( RAY PINHEIRO )

AH! MINHAS DECISÕES E ESCOLHAS – UMA QUESTÃO ESSENCIAL...

A vida é a arte das escolhas, dos sonhos, dos desafios e da ação...
Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que
cada um de nós é hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida
pessoal, é conseqüência destas escolhas e das ações adotadas para
efetivá-las. Algumas são essenciais e importam decisões sobre nossa
religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa
que vamos vestir hoje para ir trabalhar.
O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma
empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as
decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus
sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos,
suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e
desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com o que penso, "o produto
final do trabalho de um gerente são decisões e ações".
Assim sendo, três aspectos devem ser considerados:
a. A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por
ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais
lembrar que não escolher já é uma escolha;
b. Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos
procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo,
pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade
pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos
fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas
escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em
outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém
que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais,
chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as
suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota
comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de
dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente
opostas às desejadas;
c. Podemos, através do desenvolvimento pessoal, aumentar a nossa
esfera de escolhas. Aprender, no fundo, importa ter mais opções, isto
é, ampliar possibilidades. A questão básica é o que aprender para que
possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade,
ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
De qualquer forma, é sempre conveniente ter presente 6 escolhas que
estamos fazendo a todo o momento:
1- Vida ou morte:
O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na
Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno,
proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E
esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do
planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que
contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas,
chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente
elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio,
desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em
condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze
ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan
d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general
franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as
outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de
Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar
melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma
preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos
mortos.
2 - Os significados:
A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que
damos ao que fazemos. É a história dos 3 operários que estavam numa
mesma obra e foram indagados sobre o que estavam fazendo. Um deles
disse que estava assentando pedras. O outro, que estava construindo
uma escada. O terceiro, que estava colaborando para a construção de
uma catedral. Nós podemos escolher os significados que damos a tudo o
que fazemos e isto pode representar uma grande diferença.
3 - Passado ou futuro orientado:
As pessoas passado orientadas ficam querendo mudar o que fizeram,
como se pudessem entrar na máquina do tempo. Tendem a se lamentar ou
arranjar culpados e estão mais voltadas para ameaças. As pessoas
futuro orientadas buscam resultados, aceitam as situações existentes
como um ponto de partida, não confundindo aceitação com conformismo, e
procuram identificar e agir de acordo com as oportunidades. De
qualquer forma é conveniente citar Franklin Delano Roosevelt: "O
progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem
de que modo as coisas deveriam ter sido feitas."
4 - Sistema aberto ou fechado:
Os seres humanos são e deveriam agir como sistemas abertos, ou seja,
em interação com o seu meio. Cada vez que as pessoas se fecham através
do dogmatismo, da arrogância ou da negação, estão agindo como sistemas
fechados. Prendem-se ao familiar e ao conhecido e, freqüentemente,
ficam encasteladas em torres de marfim. As pessoas que agem como
sistema aberto estão em relacionamento, têm consciência do fluxo
contínuo de mudanças e sabem que a melhor forma de prever o futuro é
criá-lo.
5 - Crenças e valores:
Uma das coisas que têm forte influência sobre nossos comportamentos é
o nosso sistema de crenças e valores. Neste sentido há quem diga que:
"Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está
certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos
adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso
comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar
que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem
ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na
base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os
impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como
mudá-las.
6 - Intervir e mudar ou ser passivo:
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente
relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar
abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma
grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com
base em Jean Paul Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que
importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser
consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das
possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que
a vida é daqui para a frente.
DIRECIONE SEU OLHAR,
Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir,
OLHE PARA TRÁS,
e lembre-se dos obstáculos que já superou.
Se tropeçar e cair, levante, não fique prostrado,
OLHE PARA A FRENTE,
e esqueça o passado.
Ao sentir-se orgulhosopor alguma realização pessoal,
OLHE PARA DENTRO,
e sonde suas motivações.
Antes que o egoísmo o domine,enquanto seu coração é sensível,
OLHE PARA OS LADOS,
e socorra os que o cercam.
Na escalada rumo às altas posições,
no afã de concretizar seus sonhos,
OLHE PARA BAIXO,
e observe se não está pisando em alguém.
Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade,
OLHE PARA CIMA,
e busque a aprovação de DEUS...
Pensem nisso...
Soli Deo Gloria...
Dominus Tecum...
Namastê...
Fraternalmente.
Eu sou Ray Pinheiro.

RAY PINHEIRO
BRASILIA-DF-BRASIL

Um comentário:

  1. Ray, o artigo é muito interessante, principalmente quando lembra que "não escolher já é uma escolha".

    Quando nossas escolhas são mais importantes, porque delas depende todo o nosso fufturo e determina o tipo de vida que teremos, é na juventude. Justamente quando a maioria ignora o verdadeiro valor do que está fazendo.

    Ju

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