sábado, 23 de junho de 2012

AH! O CACHORRO PIT BUL E O GATO !!! ( RAY PINHEIRO )


AH! O CACHORRO PIT BULL E O GATO !!!

Inspirado numa visita a amigas , amigos...
 Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um Gatinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um cachorro PIT BULL.
 Papo de vizinho:
— Mas ele vai comer o meu GATO.
— De jeito nenhum. Imagina. O meu pit bulL é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
 E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o GATO no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
 Eis que o dono do GATO foi passar o final de semana na praia com a família e o GATO ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
 No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o cachorro pit bull na cozinha. Pasmo. Trazia o GATO entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.
— O vizinho estava certo. E agora?
— E agora eu quero ver!
 A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
— Já pensaram como vão ficar as crianças?
— Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
— Vamos dar um banho no GATO, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
 Como o GATO não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um GATO cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do GATO veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? Que cara é essa?
— O GATO... O GATO...
— O que que tem o GATO?
— Morreu!
— Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem...
— Morreu na sexta-feira!
- Na sexta? - Foi antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!
      A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa.
     Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância.
     Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele... Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fazer ressuscitá-lo. E o ser humano continua o mesmo, sempre julgando os outros...
      Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem e a mulher tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
     Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?  Histórias como esta são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
     Às vezes fazemos os outros sofrerem por nosso injusto julgamento, pense... 
   A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer. Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre que possível... mas não julgue diante da 1ª. Visão ou do primeiro comentário.
Pensemos nisso...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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