quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AH! MEUS IRMÃOS , MINHAS IRMÃS DESERTAR JAMAIS !!! ( RAY PINHEIRO )

AH! MEUS IRMÃOS , MINHAS IRMÃS DESERTAR JAMAIS !!!

Não é incomum trabalhadores espíritas abandonarem suas tarefas quando
são vitimados pela dor. Supõem, equivocadamente, que o serviço que
fazem cria-lhes um tipo de imunidade contra o sofrimento,quando na
realidade ocorre o inverso.

Não fora a sustentação que a Doutrina Espírita Cristã oferece,
problemas bem menores do que os que enfrentamos nos derrubariam com
facilidade. A força que hoje temos, e por vezes nem sabemos, vem do
conhecimento e da lógica que os Espíritos nos ensinaram. Automatizamos
uma coragem e um entendimento mas não nos damos conta do quanto
amadurecemos.

Com eles, o conceito de amor alterou-se porque foi ampliado e
universalizado. O espírita Cristão que é meu caso não pode amar
somente aquele que o ama, e a ingratidão ou a traição já não podem
causar-lhe nenhum mal. Com as orientações superiores compreende-se que
a dor é o vestibular do amor. A encarnação é meio, não fim, e o
desconforto que o corpo material traz para o espírito visa educá-lo
pela limitação das ações. Daí gastarmos a maioria do tempo na
manutenção do físico, porque o organismo se desequilibra facilmente às
primeiras faltas ou excessos.

O desarranjo material acarreta, de imediato, o desmoronamento
espiritual, da mesma forma que a invigilância faz o espírito
desequilibrar o corpo. Este binômio precisa estar em harmonia para que
o homem caminhe agradavelmente. As doenças da vida moderna são as
tensões do mundo material, assim como os aborrecimentos da alma são
conseqüências dos exageros do corpo. Ganância, semente; estresse,
colheita; egoísmo, ação; infarto, reação; ansiedade, causa;
hipertensão, efeito; trabalho excessivo, doença à vista.

Se a encarnação é um recurso para a evolução, nós é que temos de
administrar a vida e não deixá-la jogada na mão de terceiros. Os
conceitos de amizade, sociedade, política, etc, para o espírita
cristão tem conotações diferentes do convencional. Já não podemos nos
dar ao luxo de sentir decepções por termos supervalorizado o nosso
semelhante. Somos todos imperfeitos, e isso é conveniente ser
entendido.

Quando estudamos O Livro dos Espíritos encontramos orientações seguras
para assuntos do cotidiano. São suportes que nos auxiliam como reagir
diante dos fatos.

Na questão 937, por exemplo, Kardec deseja saber se a ingratidão não
causa amargura. Os Espíritos respondem que sim, mas que se deve
lamentar não pela ingratidão sofrida, mas pelos ingratos porque estes
é que necessitam de misericórdia. Lembram-nos que outros fizeram o bem
mais intensamente do que nós e foram vítimas de terríveis ingratidões.
Isso não deve ser motivo para desistência.

Quando Kardec insistiu e quis saber se a ingratidão não torna o homem
menos sensível, endurecendo o coração do benfeitor, os amigos da
espiritualidade explicaram que a felicidade está no que faz o homem de
coração, não no que ele recebe.

"Mas se ele for menos generoso se magoará menos diante do ingrato",
insistiu Kardec. Mas os Espíritos disseram que se ele assim proceder
terá a felicidade do egoísta, que é uma triste felicidade. E
completaram com importante orientação, diante dos valores atuais.
"Saiba que os amigos ingratos que o abandonaram não são dignos da sua
amizade e você é que se enganou a respeito deles. Não há o que
lamentar por tê-los perdido. Mais tarde encontrará outros que saberão
melhor compreendê-lo. Lastime pelos que tiveram com você um
procedimento que não tenha merecido, pois muito triste lhes será
apresentado o reverso da medalha. Não se inquiete com isso".

Incluímos entre os amigos aqueles que amam apenas os prazeres que lhes
proporcionamos. Quando já não oferecemos vantagens materiais
afastam-se em busca de terreno mais fértil, de pasto mais verde. Não
gostavam de nós, gostavam do nosso poder de dinheiro.( Triste )

O verdadeiro amigo do Espírita Cristâo é Jesus. A secundá-lo vamos
encontrar inúmeros mentores, desde o nosso particular até os que
formam as altas falanges do bem. Eles se interessam pela humanidade
como um todo, sem bajulações pessoais ou elogios exagerados. Pedem que
compreendamos a parcela que nos compete na harmonia da coletividade,
servindo-a e, conseqüentemente, mantendo-nos em equilíbrio e cheios de
fé. A partir daí, seremos envolvidos por uma atmosfera benigna e
luminosa, porque estaremos em sintonia com Deus.

Fugir da luta, jamais, sejam quais forem as razões.
Pensem nisso..
Namaste...
Fraternalmente.
Eu sou Ray Pinheiro.

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