segunda-feira, 25 de agosto de 2014

AH! VIVER DE ACORDO COM NOSSAS NATUREZAS HUMANAS !!!

VIVER DE ACORDO COM NOSSAS NATUREZAS HUMANAS !!!

Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Para nós, humanos, não há nada mais natural do que obedecer as exigências ante espirituais da “natureza humana” de que somos feitos. Por isso, Paulo vem ao nosso encontro e, com uma simplicidade profundamente teológica, nos adverte: “Porque se vocês viverem de acordo com a natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus, vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente”.
É preciso ter um estômago muito forte, quando a gente resolve examinar a história da humanidade. Na paz, todo tipo de imoralidade e abuso sexual. Na guerra, eventos de crueldade e de desrespeito aos mínimos direitos humanos. A chamada história da “civilização” merecia, na verdade, o nome de história da barbárie e da ante civilização. Desde a Idade da Pedra, até as violências contemporâneas do leste da Ucrânia... A estes tsunamis de maldade e de desumanidade, Paulo dá o nome “viver de acordo com a natureza humana”...
Por outro lado, viver de acordo com o Espírito de Deus em nós também implica uma sangrenta experiência de morte. Porque, como explicou Paulo, ser cristão é permitir a morte da carne, o aniquilamento da nossa própria “natureza humana”, rebelde contra a soberania do Cristo. A grande diferença, diz o Evangelho, é o depois da “primeira morte”. Quem morre a primeira morte e rejeitou a soberania de Cristo, está destinado à morte final. Todavia, aquele que ousa ser cristão e, com Cristo, morre a primeira morte, conquista o caminho da reencarnação, que é a morte da morte! Quem é cristão tem garantido o caminho da morte física, mas em Cristo, conquista a vitória da vida espiritual, garantida pelo Cristo reencarnado!
Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.
O dom de línguas era um objeto de desejo dos cristãos da Igreja em Corinto. Por isso, Paulo dedica boas porções da carta não para normatizar o uso do dom, mas para encoraja-los a usá-lo de modo correto. Observamos, por exemplo , e eu comento, que Paulo incentivava aqueles que falavam em línguas para que orassem para que pudessem as interpretar para que todos fossem edificados.
Devemos entender o seguinte: existe a manifestação espontânea de línguas que pode ocorrer em um momento de adoração, e existe uma situação, que é a citada por Paulo, em que a pessoa se dirige a Igreja ou a Casas Espíritas falando em línguas. É o segundo caso que o apóstolo tenta normatizar. Não é proveitoso para a congregação uma oração, uma reza , uma prece ou proclamação, ou canção feita somente em línguas. Muito embora essas manifestações transmitam a sensação da presença de Deus, elas por si só não edificam a fé dos cristãos.
É necessário a compreensão do propósito por trás daquela manifestação.
Por isso, podemos orar , rezar , fazer preces em língua estranha, mas devemos principalmente orar, rezar e fazer preces em língua conhecida. Podemos cantar em língua estranha, mas devemos cantar em língua conhecida. Nas nossas manifestações públicas tudo deve ser feito para edificação.
É assim que penso e escrevo enquanto for prazeroso neste mundo terrestre da passagem.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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