UMA VIAGEM COM A MUSICA BRASILEIRA DE 1970 !!!
09 // 12 // 2017.
Pois é , minhas amigas , meus amigos , estou ouvindo minhas coleções de musicas antigas , e resolvi escrever sobre essa época maravilhosa , com grandes letras e canções.
Recém-saída da Bossa Nova e dos festivais de grande público, a música brasileira entra nos anos 70 incorporando e transformando ritmos estrangeiros , produzindo resultados interessantes. Foi o caso da Soul Music e do Funk , a música negra americana. Seus principais representantes foram Tim Maia , Cassiano , Hyldon , Carlos Dafé , entre outros.
Vamos dar um pulinho lá atrás , para vocês saberem o que rolava. O mundo vivia a chamada Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. Escândalos internacionais como o Vietnã e Watergate forneciam as principais notícias para os jornais. No Brasil de 1970 , a música consagradora da conquista do tricampeonato mundial de futebol no México, escondia algumas perseguições e atrocidades praticadas pela ditadura militar contra muitos jovens. O simples fato de discordar da situação e apontar injustiças sociais era passível de punição. Havia intensa censura sobre os meios de comunicação e as manifestações artísticas. Apesar das dificuldades políticas e econômicas , o talento predominou. Estamos falando de Chico Buarque , Vinícius de Moraes , Tom Jobim , Baden Powell , MPB4 , Quarteto em Cy , Caetano Veloso , Gilberto Gil , Gal Costa , Maria Bethânia , Roberto Carlos , Beth Carvalho , Elis Regina , Milton Nascimento e tantos outros.
Ressaltando que nos dias de hoje , muitos , para minha grande tristeza , apoiam , o maior ladrão e corrupto , esse petista petralha Lula Molusco e seus doentes , seguidores.
A nova MPB que se desenhava trazia gente como João Bosco, Aldir Blanc , Ivan Lins , Vitor Martins , Gonzaguinha , Djavan e Martinho da Vila no samba. Do nordeste sopraram os ventos de Fagner , Belchior , Elba Ramalho , Alceu Valença e Zé Ramalho , dentre os mais conhecidos.
Mas o samba urbano , a bossa nova , o chorinho , a jovem guarda , as marchinhas e os sambas de carnaval , abriram espaço para essa onda soul que vinha de fora , e que encontrara vozes muito preparadas por aqui. A imensa riqueza e diversidade de nossa música ganhou ainda mais em qualidade e por que não dizer? melhorou o que já era bom. Quase toda ela baseada no Rio de Janeiro , a turma do miscigenado soul brasileiro dos 70 floresceu e revelou nomes como o do pernambucano Paulo Diniz e também de Carlos Dafé , para se juntarem aos consagrados Tim Maia , Cassiano e Hyldon nas paradas de sucesso. Esse novo som tomou os bailes de assalto e fez muita gente dançar coladinha. Este escriba Ray Pinheiro , vai ficando por aqui . Só queria que você soubesse que houve uma época nos bailes em que , nos clubes da capital e do interior , nos salões das boates da moda ou em pequenos espaços de periferia de nosso Brasil , a sessão de músicas lentas juntava os casais , acendia paixões, embalava muitos romances , dava coragem para aquele beijo tão ansiosamente esperado e fazia sonhar. E é nesse clima que desejo que vocês tenham entendido e possam pesquisar e ouvir as musicas desse tempo inesquecível.
Uma boa viagem no tempo!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
Recém-saída da Bossa Nova e dos festivais de grande público, a música brasileira entra nos anos 70 incorporando e transformando ritmos estrangeiros , produzindo resultados interessantes. Foi o caso da Soul Music e do Funk , a música negra americana. Seus principais representantes foram Tim Maia , Cassiano , Hyldon , Carlos Dafé , entre outros.
Vamos dar um pulinho lá atrás , para vocês saberem o que rolava. O mundo vivia a chamada Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. Escândalos internacionais como o Vietnã e Watergate forneciam as principais notícias para os jornais. No Brasil de 1970 , a música consagradora da conquista do tricampeonato mundial de futebol no México, escondia algumas perseguições e atrocidades praticadas pela ditadura militar contra muitos jovens. O simples fato de discordar da situação e apontar injustiças sociais era passível de punição. Havia intensa censura sobre os meios de comunicação e as manifestações artísticas. Apesar das dificuldades políticas e econômicas , o talento predominou. Estamos falando de Chico Buarque , Vinícius de Moraes , Tom Jobim , Baden Powell , MPB4 , Quarteto em Cy , Caetano Veloso , Gilberto Gil , Gal Costa , Maria Bethânia , Roberto Carlos , Beth Carvalho , Elis Regina , Milton Nascimento e tantos outros.
Ressaltando que nos dias de hoje , muitos , para minha grande tristeza , apoiam , o maior ladrão e corrupto , esse petista petralha Lula Molusco e seus doentes , seguidores.
A nova MPB que se desenhava trazia gente como João Bosco, Aldir Blanc , Ivan Lins , Vitor Martins , Gonzaguinha , Djavan e Martinho da Vila no samba. Do nordeste sopraram os ventos de Fagner , Belchior , Elba Ramalho , Alceu Valença e Zé Ramalho , dentre os mais conhecidos.
Mas o samba urbano , a bossa nova , o chorinho , a jovem guarda , as marchinhas e os sambas de carnaval , abriram espaço para essa onda soul que vinha de fora , e que encontrara vozes muito preparadas por aqui. A imensa riqueza e diversidade de nossa música ganhou ainda mais em qualidade e por que não dizer? melhorou o que já era bom. Quase toda ela baseada no Rio de Janeiro , a turma do miscigenado soul brasileiro dos 70 floresceu e revelou nomes como o do pernambucano Paulo Diniz e também de Carlos Dafé , para se juntarem aos consagrados Tim Maia , Cassiano e Hyldon nas paradas de sucesso. Esse novo som tomou os bailes de assalto e fez muita gente dançar coladinha. Este escriba Ray Pinheiro , vai ficando por aqui . Só queria que você soubesse que houve uma época nos bailes em que , nos clubes da capital e do interior , nos salões das boates da moda ou em pequenos espaços de periferia de nosso Brasil , a sessão de músicas lentas juntava os casais , acendia paixões, embalava muitos romances , dava coragem para aquele beijo tão ansiosamente esperado e fazia sonhar. E é nesse clima que desejo que vocês tenham entendido e possam pesquisar e ouvir as musicas desse tempo inesquecível.
Uma boa viagem no tempo!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
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