sexta-feira, 24 de agosto de 2018

CONSIDERAÇÕES DO ECONOMISTA PAULO GUEDES !!!
25 // 08 // 2018.
Caros amigos , amigas , como economista que sou , estou lendo , pesquisando , os planos econômicos dos candidatos a Presidência da República do Brasil , nestas eleições de Outubro 2018 , com muita tranquilidade e atenção.
Coordenador do programa econômico de Jair Messias Bolsonaro (PSL-RJ) , o economista Paulo Guedes disse em recente entrevista , que o avanço do candidato à Presidência da República nas pesquisas de intenção de voto é "pedido por ordem" no país , e que a alta do dólar sobre o real "é natural" em função das incertezas que rondam as eleições.
"Ele (Jair Messias Bolsonaro) está subindo , podem dizer o que quiser a respeito do estatismo dele , a respeito de ser estatizante , ele não está na frente por temas econômicos, ninguém está nem aí para mim.
O fenômeno eleitoral se chama Jair Messias Bolsonaro , não se chama Paulo Guedes", disse.
Guedes , a quem Bolsonaro costuma se referir como seu "Posto Ipiranga" para a economia , avaliou que o avanço do candidato é calcado sobretudo na postura de combate à violência e defesa da vida e propriedade privada.
Ele também afirmou que Jair Messias Bolsonaro é "flexível e pragmático o suficiente" para se posicionar a favor de propostas liberais após já ter tido "visão do Brasil grande que os militares tiveram".
Segundo pesquisa recente , Jair Messias Bolsonaro lidera a corrida presidencial com 22 por cento das intenções de voto quando o ex-presidente petista petralha , presidiário , Luiz Inácio Lula da Silva Molusco (PT PETRALHA) não aparece na disputa, seguido pela Seringueira Marina Silva (Rede) , com 16 por cento. Neste cenário, Geraldo Alckmin (PSDB) , que é visto como o candidato favorito do mercado , crava 9 por cento.
Reagindo ao quadro que já vinha sendo pintado em levantamentos anteriores , o dólar voltou a subir recentemente chegando próximo de 4,10 reais na máxima do dia.
Terminou a 4,0559 reais na venda , maior nível desde 16 de fevereiro de 2016.
Para o economista Paulo Guedes , o mercado financeiro brasileiro "tem inclinação por candidaturas do establishment".
"Mercado teme o desconhecido , ele prefere uma situação desconfortável conhecida do que às vezes arriscar melhora em situação de incerteza.
Então é natural que haja certa insegurança", afirmou ele , após classificar que os últimos desgovernos no Brasil consagraram um "paraíso para rentistas".
Ele também ponderou que o atual cenário não deixa de ser influenciado pelos desdobramentos externos.
"Do início dos anos 80 até meados dos anos 2000 tivemos praticamente 25 anos de juros declinantes (no mundo).
E depois tivemos nos últimos 10 anos juros muito baixos.
Esse período acabou.
Os juros agora vão subir vários anos , devagar , devagarzinho", disse com muita propriedade.
"Ambiente que foi extraordinariamente favorável para Brasil , que tinha comércio livre , juros baixos , isso está acabando. Agora tem briga , tem guerra comercial , tem juros subindo , tem uma incerteza econômica lá fora", acrescentou.
A caminho de sua terceira conversa recente com membros da atual equipe econômica recentemente , Paulo Guedes afirmou que o encontro com o ministro da Fazenda , Eduardo Guardia, foi marcado desta vez a seu pedido.
O objetivo , segundo ele , é construir propostas para enfrentamento de problemas reais a partir da análise dos números e do painel de controle do governo.
Sobre o programa sob sua responsabilidade , Paulo Guedes voltou a defender uma reformulação tributária que culmine num imposto único , com "base e incidência diferentes".
Sem dar mais detalhes , ele estimou que essa mudança poderia eliminar os encargos trabalhistas , abrindo espaço para geração de 5 a 10 milhões de empregos num prazo de dois a três anos.
Paulo Guedes também ressaltou que , para implementar as reformas consideradas necessárias , um eventual governo de Jair Messias Bolsonaro buscará firmar uma aliança de centro-direita na política , amparada por uma reorganização federativa, com mais recursos direcionados a Estados e municípios.
Falando a respeito do nível dos juros aos consumidores no Brasil , ele avaliou que o alto déficit do governo é a principal causa do problema , pois acarreta a necessidade de uma Selic mais alta para o país se financiar.
Pontuou , por outro lado , que há "spread brutal" para o tomador final de empréstimos , e que a concentração bancária é "seguramente um fator".
Eu sou Ray Pinheiro.

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