segunda-feira, 29 de julho de 2019

VOCÊ QUERER VIVER UM GRANDE AMOR, NÃO TE DÁ O DIREITO DE AMAR QUALQUER UM CONTADOR DE HISTÓRIAS, QUE AQUI TEM AOS MONTES!!!
30 // 07 // 2019.
Minhas amigas, meus amigos, agir por impulso, tomar decisões em estado de carência e considerar que “qualquer amor serve” é o mesmo que dar um tiro no próprio pé. Agir por impulso, tomar decisões em estado de carência e considerar que “qualquer amor serve” é o mesmo que dar um tiro no próprio pé. Algumas pessoas acreditam que, após certa idade, precisam carregar o rótulo de relacionamento sério a todo e qualquer custo. Para tanto, aceitam viver relacionamentos destrutivos, perigosos e mornos e tentam, a cada sofrimento, se convencer que a parceira(o) irá mudar. Longe de mim julgar os sentimentos alheios ou a forma de amar de cada um. Apesar de acreditar em um amor realista, baseado no companheirismo e na fidelidade, com doses extras de bom humor, respeito quem acredite que o amor se consolida como um roteiro dessas novelas mexicanas. O grande problema é que, indiferente de como é definido, o amor não pode estar aliado à sensação de sofrimento, de perda e de insegurança. Considerar a ideia de que “todo grande amor só é grande se for triste”, como dizia nosso saudoso Vinícius de Moraes, é menosprezar a verdadeira essência do sentimento. Amor sofrido na Literatura é bonito, na vida real é loucura. Quando te ensinaram que “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” não estavam se referindo a um amor doentio, desgastante e problemático. Referiam-se a um amor forte o suficiente para superar os desafios impostos pela vida e, provar para os envolvidos (casal), que o sentimento é mais forte que a dor. Somente isso! Não deixe seu romantismo adocicado confundir as coisas, não. Não dá para conviver com inconstância, agressividade e traições achando ser normal. Não dá para fazer planos de casamento com quem não te apresenta para família mesmo com criticas a sua pessoa. Não dá para falar que é namoro, o antigo relacionamento é pauta de toda discussão, vire a página ou rasgue-a... Não dá para fazer votos de fidelidade, se o relacionamento começou com uma traição. Simplesmente, não dá! Infelizmente, temos a mania de acreditar que precisamos do romance para que o amor se consolide. Valorizamos mais um “eu te amo” do que uma prova de fidelidade. Valorizamos demonstrações de afeto mais do que a presença do outro em casa. Valorizamos mais o “aparentar” do que o realmente, “ser”. Até chegar o dia em que, feridos na alma, perceberemos que estávamos equivocados em relação ao amor. Sabe, por mais que você queira viver um grande amor, migalhas de afeto e sobras de atenção não devem ser aceitas em hipótese alguma. Nada do que não é dado livremente nos interessa numa relação sadia. Queira um amor, mas queira, também, um tempo para você. Queira encontrar alguém bacana, mas também seja esse alguém. Outra coisa que não entendo é certos homens e mulheres, bem mal amados, cheios de bebidas alcoólicas, inconvenientes, sem graças, e se achando bonitões, donos do pedaço, dando em cima de pessoas que lhes tratam bem e com educação, uns nojentos, lixos. Queira estar em um relacionamento sério, mas ame a própria companhia. Não se acostume com grosserias vindas de quem você julga amar, com essa teoria de que “um dia ele(a) muda”, nem com as ausências constantes. Respeite-se! Querer viver um grande amor, não te dá o direito de amar qualquer uma Chiquitinha(o) desta vida.
Namastê...
Shalom adonai...
Eu sou Ray Pinheiro.

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