terça-feira, 3 de setembro de 2013

AH! ESSA PERDA DE ENTES QUERIDOS !!!

 ESSA PERDA DE ENTES QUERIDOS...

A morte ainda é o grande mistério e a maior desgraça da vida para grande parte da Humanidade.
A partida de um ente querido, o fim da existência física de alguém que amamos é, realmente, uma dor que não se consegue traduzir em palavras. O vazio, o sofrimento, a saudade tomam conta dos que ficaram, sensações e sentimentos se confundem com a dúvida, a incerteza da continuidade da vida, o desconhecimento e o despreparo perante um fato que é o mais certo de nossa existência terrena.
Vive-se como se não houvesse a morte.
Vive-se como se o ser humano fosse o autor da vida.
Vive-se de forma inconsequente e com total indiferença ante o significado da própria vida humana.
Vive-se sem fé em Deus.
Vive-se sem se dar conta de que fomos criados por Deus.
E o que é pior, vive-se com a crença de que Deus é um ser cruel e vingativo e que pune os seus filhos com castigos eternos, projetando-se no Pai do Céu a nossa própria sombra interior. Por isto Ele tem tantos defeitos - os que são os nossos.
Assim não é de estranhar-se que a morte seja encarada de forma tão desesperadora. É como se o nosso ser querido tivesse sido enterrado ou cremado e nada mais restasse.
As pessoas totalmente desconsoladas e, não raro desestruturadas, procuram cada vez mais as Casas Espíritas , Igrejas, Outros e as respostas da Doutrina Espírita Cristã. Nada lhes conforta e ameniza a dor, porque, segundo creem não há mais esperanças, nem possibilidade de reencontro com o ser amado que fez a grande viagem da passagem.
Mas, de pronto encontram uma nova realidade: ninguém morre. A vida não cessa e continua em outra dimensão. O ente querido está vivo, não morreu. E prossegue amando àqueles que ficaram e percebendo-lhes as vibrações de amor, como também sentindo-lhes a inconformação, a revolta o desespero. Então se entristece ou se perturba e anseia por voltar e dizer-lhes que não morreu, que está mais vivo do que nunca. Que a separação é temporária e que os laços de amor e de afeto permanecem. Todavia não consegue fazer-lhes compreender tudo isto, não ouvem, não querem, não creem. A comunicação é dificultada pela descrença, pela falta de fé, pelo despreparo da vida ante a morte.
O Espiritismo Cristão demonstra o definitivo triunfo da vida sobre a morte sem fanatismo e preconceito religioso , é assim que penso e escrevo enquanto for prazeroso.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Namastê...
Fraternalmente.
Eu sou Ray Pinheiro.

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