quinta-feira, 19 de setembro de 2013
GRITA BRASIL , MEU POVO BRASILEIRO DE VERDADE !!! ( EU SOU RAY PINHEIRO )
GRITA BRASIL, MEU POVO BRASILEIRO DE VERDADE !!!
 Celso de Mello promove festa na banda podre de Brasília!
 MINISTRO CELSO DE MELLO , QUER TROCAR O FINAL DO MENSALÃO, POR OUTRO JULGAMENTO SEM NENHUMA RAZÃO DE SER.
 SIMMMMMMMMMMMMMMMM... 
 E também não podemos esquecer desses Ministros do S.T.F. que nos traíram: LUIS BARROSO , TEORI ZAVASCKI , ROSA WEBER , DIAS TOFFOLI , RICARDO LEWANDOWSKI , ninguém merece...
 Era para ser um dia de comemoração.
 Um dia de soltar o “UFA!”
preso na garganta de milhões de brasileiros e brasileiras.
 O dia “D” da Justiça. Mas não foi.
 O decano do Supremo Tribunal Federal,
 ministro Celso de Mello, que foi implacável no julgamento
 do mensalão em seus votos e suas condenações e que tinha tudo
 para fechar com chave de ouro, e principalmente chave de justiça,
 essa página da nossa história que mancha de lama o que foi
 o mais vergonhoso episódio da nossa República,
 simplesmente disse sim aos embargos infringentes,
 o que permitirá que réus tenham um novo julgamento
 por uma turma com novos membros, novas cabeças,
 novos entendimentos e com isso mudar em parte o
 rumo do que achávamos ser o capítulo final e feliz.
 Se eu sabia qual e como seria o voto de Celso de Mello?
 Não sabia. Tinha dentro de mim um sentimento ambíguo.
 Uma coisa bipolar. Euforia e tristeza ao mesmo tempo.
 Esperança e medo. Satisfação e ressentimento.
 Alívio e inquietação. Mas…
Com esse sim de Celso de Mello, o ex ministro José Dirceu,
 por exemplo, que antes ficaria preso em regime fechado,
 pode com isso ganhar a prisão em regime semiaberto.
 Além de ter sua pena reduzida. Isso porque esses embargos
 que seus advogados impõem são justamente para livrá-lo
 da condenação de pertencer a uma quadrilha que roubava
 nosso dinheiro. Ele mesmo bate no peito e diz que
 ele pode ser tudo, menos quadrilheiro.
 Eu acho que ele é muito mais que isso, mas infelizmente
 não posso dizer com palavras o que realmente penso
 dele em respeito a você que me lê.
 Acredito que parte do Brasil parou como num jogo da seleção,
 como numa decisão de campeonato, como no último capítulo
 de uma novela. E sim, esse julgamento não deixa de ser uma novela.
 A mais sofrida de todas elas. A mais triste.
 A mais vergonhosa. A mais lamacenta. A mais duradoura.
 Sei que nós telespectadores esperávamos que tudo terminasse
 na quarta-feira, mas entramos numa espécie de
“Vale a pena ver de novo”, com novos capítulos,
 velhos protagonistas e também novos protagonistas
– me refiro aqui aos novos ministros empossados
– que participarão ativamente desse novo julgamento.
 O capítulo final? Só em 2014. É no ano da Copa.
 No ano da eleição. Bom negócio? Talvez sim, talvez não.
 Uns dizem que esse julgamento pode mudar o rumo da eleição,
 mas eu particularmente duvido. Muda nada.
 O povo tem memória curta, além de muitas vezes
 votar com os antolhos vestidos.
 Minha esperança seria a FIFA , em se tratando de ano de Copa,
 querer assumir e exigir um novo julgamento padrão FIFA,
 mas hoje já ponho em dúvida que padrão seria esse.
 Pois se eles escolheram o Brasil para sediar essa Copa,
 fico me perguntando até onde esse padrão deles é o melhor padrão.
 Sei que o voto de Celso de Mello não poderia e não deveria
 ser feito em cima da pressão popular.
 Essa pressão não pode ser fator decisório de nenhuma decisão
 jurídica. Se assim fosse seria o caos. Há uma linha tênue aí.
 Que é fina, delicada como cristal. O ministro em seu voto
 proferiu uma aula magna, viajou no tempo,
 citou vários juristas e usou a lei para defender sua posição.
 O seu voto foi totalmente como se seguisse um manual.
 Não houve sequer nenhum momento em que ele proferisse
 que apesar da lei, blá, blá, blá, ficou claro a culpa dos réus
 nos crimes por eles cometidos e julgados não sendo honesto
 um novo julgamento. Tenho que admitir:
 foi uma defesa forte quase que convincente. Mas…
É claro que nós julgamos munidos de emoção, eles não.
 Pelo menos na prática não podem deixar transparecer isso.
 Entendo que a posição de um juiz é delicada,
 complicada e muitas vezes difícil. Mas…
Até que ponto se fez justiça? Até que ponto a justiça é cega?
 Ou será que às vezes faz papel de burra?
 Mas depois desse tempo todo qual a dúvida
 de que há uma quadrilha formada, de que eles são culpados,
 de que eles roubaram?
 Dois pesos, duas medidas...
 Por que há essa diferenciação entre crimes cometidos
 por políticos e pessoas comuns no que se refere ao tempo e
 à decisão da Justiça? Por que uma mulher que rouba
 um pote de margarina quando é presa, é julgada e encarcerada
 em meses, às vezes semanas, e um crime como esse
 do mensalão vira novela e caso de desesperança?
 Roubar manteiga não pode, lesar o patrimônio público
 também não pode, então por que, para se chegar a essa conclusão de que houve dolo, as provas são analisadas, reanalisadas e analisadas novamente até se chegar a uma conclusão? As provas estão todas lá!
 Esse tipo de atitude é que pode pintar a maior instância
 do Poder Judiciário como relaxada, relapsa e incutir mais ainda
 aquele sentimento de que roubar dinheiro público é uma boa,
 pode valer a pena e que a punição para isso se o crime for descoberto
 pode ser protelada por uma vida inteira.
 Estou triste, devastado e totalmente desesperançoso.
 Só de pensar na festa que José Dirceu, José Genoino,
 João Cunha e outros estão fazendo nesse exato momento,
 tenho asco da Justiça.
 Sabemos que José Dirceu, caso o voto de Celso de Mello
 fosse outro, iria recorrer à Corte Interamericana
 de Direitos Humanos, mas e daí? Ele estaria preso,
 encarcerado e pagando pelo que fez.
 Acho muito engraçado essas pessoas que cometem crimes
 clamarem depois pelos direitos humanos.
 Esses tais direitos humanos deveriam ser aplicados
 em humanos e não em marginais – falando de modo geral
– que fazem atrocidades das mais diversas contra nós.
 Agora só nos resta sentar, pegar o telefone e pedir uma pizza
 para chorar nossas mágoas. E esperar até sair a próxima fornada em 2014! OREMOS...
 Eu sou Ray Pinheiro. ( Sem Medo. )
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