quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

DEVEMOS MANTER-NOS FIRMES NA FÉ !!!

DEVEMOS MANTER-NOS FIRMES NA FÉ !!!

Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. 
Além de uma tomada de decisão, manter firmeza na fé exige prática constante. “Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes”.
O manter-se firme na fé possui, como um dos seus elementos a vivência emocional. Quando, por exemplo, participarmos de um culto religioso independente de sua crença em que o cantar dos hinos acontece com a
legria e coração aberto, parece que nossa fé recebe uma boa injeção de fortalecimento. O grande problema deste tipo de encorajamento é sua curta duração. Emoções precisam de muito estímulo externo, para se manterem agradáveis.
Certamente por causa da vida curta de nossas emoções, recebemos do apóstolo Paulo a proposta da constante ginástica espiritual, se é que nosso objetivo é a saúde da fé. Trabalhar a fé dá trabalho. Às vezes, causa cansaço. Por vezes, sugere desânimo. Os exercícios propostos por Paulo são dinâmicos, ocorrem com verbos fortes. Um deles é o verbo vigiar. Quem vigia não se entrega ao sono, ao relaxamento. Vigiar é uma atitude consciente de prestar atenção: de detectar as constantes causas de nosso enfraquecimento. Viver vigilante, diz Paulo, produz fortalecimento espiritual. Porque viver vigilante detecta, a tempo, aquelas pequenas experiências de cansaço, de desencanto, de desânimo. A vida de fé requer muita dedicação e, regularmente, a postura da vigilância e a prática da musculatura espiritual.
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.
 
Na prática, o discípulo pobre de espírito mantém uma postura humilde consigo mesmo e com o próximo. Ele não tem necessidade de provar nada para ninguém, pois quem o justifica é Deus. Ele sabe que nada fez para chegar onde chegou, reconhecendo o Pai Celestial como a fonte de todas as bençãos. Ele então pode soltar o leme, sair do palco, tirar as máscaras e, como um filho carente e necessitado, sentar-se no amoroso colo do Pai Celestial, e ali, sentir o Seu amor e a Sua misericórdia.
Ser pobre de espírito significa sair de cena. Quando fazemos isso, abrimos espaço para que Deus se manifeste em nós. Quanto menos de nós, mais de Deus e do Seu governo. A fraqueza de muitos cristãos é resultado de sua própria força. Por julgarem-se fortes demais, tornam-se fracos. Esses precisam aprender com Paulo, que afirmou: "quando estou fraco, então sou forte". No reino, vence aquele que não é.
Dominus Tecum...
Soli Deo Glória...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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