segunda-feira, 26 de maio de 2014

AH! DEVEMOS LEMBRAR SEMPRE DOS QUE SOFREM?

 DEVEMOS LEMBRAR SEMPRE DOS QUE SOFREM?

Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
O autor da Carta aos Hebreus argumenta, mostrando que a obra de nosso mestre Jesus Cristo é superior à toda revelação contida no Antigo Testamento. Um dos exemplos: “Lembrem dos que sofrem, como vocês estivessem sofrendo com eles”.
“Chorar com os que choram” ode tornar-se apenas um verso do Evangelho: lemos, ficamos sem jeito, chegamos até a fazer uma oração , reza , prece e, logo depois, esquecemos e tocamos a vida. Afinal de contas, dizem alguns, “nossa própria vida já é cheia de problemas e lágrimas: quem é que aguenta, além do próprio sofrimento, ainda amontoar as desgraças dos outros?”. Ter empatia pelos sofredores pode tornar-se uma sugestão de puro sentimentalismo, sem conduta coerente.
Sabendo que, por conta própria, não temos a capacidade de cultivar empatia genuína, o autor de Hebreus nos ensina: “Continuem a amar uns aos outros como irmãos em Cristo”. O segredo é Cristo. Paulo afirma que “o amor de Cristo nos constrange”. E João completa, dizendo – “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”. Para o cristão, a empatia é o resultado do amor, do amor com que respondemos ao Cristo: “quem ama a Deus, que ame também ao seu irmão”.
E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
O primeiro pecado que Paulo aponta dos israelitas foi a cobiça por coisas más. Alguns acreditam que ele esteja se referindo ao episódio narrado no evangelho, quando o povo reclamou que tinha abundância de alimentos no Egito, e que agora passava necessidade. Observe que acusação infundada: eles eram escravos e estavam em constante sofrimento no Egito, e agora haviam sido livres pelo Senhor. Mas continuaram cobiçando a antiga vida que possuíam.
Em meus textos , escritos, tenho me deparado com muitas pessoas com esse mesmo sentimento. Esquecendo-se da misericórdia que encontraram e do perdão recebido de Cristo, ainda cobiçam as coisas da velha vida. Sentem falta dos prazeres mundanos e deixam que isso paralise sua nova fé. Não sinta falta da escravidão, desfrute abundantemente de sua nova fé em nosso mestre Jesus Cristo.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário