segunda-feira, 6 de julho de 2015

DIVÓRCIO , UM MAL NECESSÁRIO EM MUITAS SITUAÇÕES !!!

DIVÓRCIO , UM MAL NECESSÁRIO EM MUITAS SITUAÇÕES !!!

De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
O termo “salvação”, tradicionalmente, tem sido usado, principalmente pelos cristãos fundamentalistas, como o ato de se livrar do inferno e garantir passagem para o céu. Ser salvo, entretanto, admite outros significados – um deles encontra-se no mandamento do apóstolo Paulo: “...assim, também, operai a vossa salvação com temor e tremor...”.
No contexto, o que Paulo está nos recomendando é que entendamos “salvação” como um processo, bem caracterizado pelo seu começo definitivo e que, por causa da sua mudança radical de direção e sentido, exige de nós renovadas modificações existenciais. A salvação começa aqui na Terra, em uma determinada data. Todavia, como seu destino somente será completado na eternidade, a vida da salvação implica no incremento da atuação do Espírito de Cristo em nós, no dia a dia de nossa existência.
A preponderância do institucional na história do cristianismo vem extinguindo a natureza dinâmica, diuturna, independente de prédios, do movimento começado por nosso mestre Jesus de Nazaré. Alguns apóstolos do Senhor quase que ignoraram os templos, as liturgias e as tradições. Jesus nos ensinou a “viver” a salvação: usando a expressão do Mestre, salvação significa “vida em abundância”, a partir do aqui e agora na espiritualidade de Deus estabelecida na Terra. Nosso desafio, então, muitos séculos depois, é o de continuar a “operar a vossa salvação, com temor e tremor”!
E continuo comentando enquanto for prazeroso , neste mundo terrestre que vivemos , enquanto aguardamos a eternidade espiritual. Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.
Ainda dentro do tema, temos a questão do divórcio. O problema mais grave envolvendo a infidelidade conjugal é que ele pode ocasionar o divórcio. Contudo, Deus odeia o divórcio. O Senhor odeia ver o núcleo familiar se desintegrar. Principalmente no mundo antigo, onde a mulher ficava desamparada com o rompimento do casamento, o divórcio tornava-se ainda mais cruel, pois destruía um lar (que foi formado para glorificar a Deus) e desamparava um dos cônjuges.
Hoje vejo esse mal chamado divórcio ganhando espaço dentro das Igrejas , Casas Espiritas e Outros. Isso é resultado de diversos fatores que precisam ser repensados na comunidade cristã: (1) o casamento tem sido visto pelos namorados apenas como a oportunidade para o início da vida sexual. (2) Falta conscientização sobre os deveres e papéis dos cônjuges. Casamento é muito mais que sexo e quando o casal percebe isso, os problemas começam. (3) Falta ensino sistemático nas Igrejas , Casas Espiritas e Outros , sobre a estabilidade familiar. Deus continua odiando o divórcio, pois as consequências deles são terríveis: homens e mulheres feridos emocionalmente, filhos que perdem seus referenciais e apatia espiritual na igreja , Casa Espirita e Outros que passam a tolerar o que Deus odeia mesmo.
O divórcio pode ocorrer em algumas situações e a possibilidade de contrair novas núpcias em outras situações. Entendo que o divórcio deve ser admitido quando ocorre uma situação extrema de infidelidade conjugal que já não pode ser perdoada; quando a integridade física de um dos cônjuges é colocada em risco devido ao comportamento doentio do companheiro(a); em caso de abandono consciente do lar. As novas núpcias deverão ser analisadas com oração, temor e muito aconselhamento com sua crença religiosa em principio.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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