Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
Para o apóstolo Paulo, não há desenvolvimento de vida espiritual sem o exercício das práticas cristãs, ensinada pelas Escrituras Sagradas: “Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade, mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro”.
A lição básica de Paulo é que vida saudável exige o comportamento habitual do exercício. O texto, na verdade, não está diminuindo o exercício físico, uma vez que o apóstolo desenvolveu uma profunda teologia sobre o corpo, como sendo o templo do Espírito de luz, que habita em nós.
Que é o exercício espiritual? Em princípio, ele é constituído de: meditação bíblica, oração, rezas , preces , obras da fé. Teoria e prática. Raízes e frutos. Tudo seguindo uma atitude consciente, responsável, organizada. Além de leitura, o Evangelho requer estudo. Mais do que pedidos, oração , reza , prece , requer comunhão com Deus e dependência da Sua vontade. As obras da fé são o fruto coerente da aceitação do senhorio de Cristo, expressão em comportamento de justiça e de amor. Por isso, Paulo concluiu: o resultado do exercício espiritual é a vida.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Diante de uma segurança baseada nas obras que pratico, haverá dois prováveis resultados: (1) eu jamais terei certeza de salvação, pois, com honestidade, verei que o melhor dos meus esforços ainda não são suficientes para atingir o ideal exposto nas Escrituras. (2) ainda mais danoso: vou ignorar as minhas constantes fraquezas, fazendo de conta que estou cumprindo com excelência a vontade de Deus para a minha vida, correndo o risco de incorrer em pecado de hipocrisia. Eu demonstro viver em perfeita obediência mas, no íntimo, sei que se depender de mim mesmo, não tenho esperança alguma para minha vida.
Na minha humilde concepção, a grande questão de conceber uma segurança de salvação firmada nas obras que pratico é a seguinte: quem está apto a identificar se a qualidade das obras de alguém lhe dão o direito (ou não) a salvação? Quais critérios utilizar para determinar se a pessoa passou do limite da tolerância e paciência de Deus? E, com que direito designarei que alguém está salvo ou não, sendo que a Escritura afirma que o único Juiz é o Deus que o criou? Graças podemos render a Deus que nos oferece na Sua Palavra uma esperança muito mais sublime: sabendo da debilidade humana, Ele próprio determina e executa a salvação dos seus escolhidos. Assim, todos os que crêem podem gozar a verdadeira segurança de salvação, baseada não naquilo que somos e fazemos, mas naquilo que Deus É e fez, por intermédio da obra consumada de Cristo na cruz!
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
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