sexta-feira, 3 de abril de 2015

DEPOIS DO SERMÃO DAS SETE PALAVRAS , DESTA SEXTA FEIRA SANTA , 03 // 04 // 2015 , UM ESCRITO PARA VOSSAS REFLEXÕES !!!

DEPOIS DO SERMÃO DAS SETE PALAVRAS , DESTA SEXTA FEIRA SANTA , 03 // 04 // 2015 , UM ESCRITO PARA VOSSAS REFLEXÕES !!!

Reforma íntima: Neste momento eu tenho o suficiente para ser feliz?
“Se você prestar atenção em você e ter como prioridade utilizar todos os grandes recursos que você possui, sua vida ganhará força, ação e superação de obstáculos”.
Em 98% das vezes o que existe no momento é capaz de te fazer feliz.
Dependerá mais do seu estado de espírito e do foco da sua mente do que das circunstâncias em sua vida.
O que vem de fora tem que ser processado pela mente para ter efeito dentro dela.
Suponha a seguinte situação: um amigo “pisa na bola” com você. Você fica triste e com raiva.
Primeiro há a ação dele. Depois você processa os efeitos desta ação. O resultado é a tristeza e a raiva que surgem no seu interior. Você carrega estes sentimentos para todo lado.
A tristeza é o resultado do processamento interno. Todavia, você não é um computador que apenas reage ao que chega até você. Ou seja, um estímulo externo negativo (amigo “pisou na bola”) não precisa gerar uma resposta interna negativa (ficar triste). Você pode receber um estímulo negativo e reagir com positividades e nobrezas.
Sua felicidade, portanto, dependerá mais do que ocorre dentro de você do que do evento externo.
 Ninguém controla o que o outro faz. Mas, você pode se ajudar ao agir sobre sua mente.
O foco é produzir internamente o que é nobre, mesmo que de fora venha o negativo.
Você pode e deve reconhecer a realidade. Por exemplo, “meu amigo não é confiável”. Todos devem aprender a se defender e a  lidar com a realidade.
Todavia, as pessoas vão muito além de reconhecerem a realidade. Elas criam cadeias de pensamentos e sentimentos a partir deste reconhecimento. Estas sequências de pensamentos e sentimentos diminuem o nível vibracional e a qualidade de vida da pessoa.
Traduzindo: a pessoa não fica apenas na conclusão de que “meu amigo não é confiável”. Esta conclusão é o início da criação de dezenas de pensamentos em sequência (diálogos internos) que ocupam a mente e desgastam a vida.
O primeiro passo para ser feliz é parar esta sequência de pensamentos.
Você deve relembrar: “minha meta é manter minha mente neutra e em paz”. E parar os pensamentos relacionados ao problema.
Segundo passo: observe o que existe de bom na sua vida e que estava em segundo plano até este momento. Observe o que você poderia ter aproveitado mais e DECIDA: aproveitarei mais.
Tome a decisão de aproveitar mais da sua academia, do seu filho, do seu irmão, da sua bicicleta, do livro que comprou e não leu (ou leu uma vez e o abandonou).
Esvazie sua mente de milhares de pensamentos e desejos/vontades.
Encha sua vida de ações que envolvam o que é mais nobre e que dê intensidade à sua vida.
Aproveitar mais o que já existe. Não precisa a buscar novidade, o diferente, etc.
A meta, neste momento, é treinar a mente para aproveitar melhor o que já existe dando intensidade e invertendo prioridades.
Passo três: Procure pelas oportunidades de exercitar a gratidão, benevolência, compaixão, tesão, perdão e outros sentimentos e sensações nobres.
A vida é composta de muitas partes. Às vezes, as melhores partes são deixadas em segundo plano ou não são desenvolvidas porque o foco da mente fica no conflito, na perda, na desilusão, no desejo e na simulação.
O objetivo é chegar a um nível de liberdade interior que te permita viver bem, mesmo quando existirem muitos eventos externos negativos.
Não é olhar o lado positivo e esquecer o negativo. É muito mais do que isto. É perceber o positivo e o negativo com a mente clara (neutra) repleta de compaixão e outros nobres sentimentos.
É emanar o que é nobre, para produzir em si mesmo a felicidade.
É ser o guerreiro que enfrenta o positivo (lembre: o positivo também é para ser enfrentado) e o negativo vibrando felicidade e paz interior.
É observar a realidade com paz interior.
Quarto passo: Sem se deixar ser dominado pelo que vem de fora, você se pergunta: o que a vida quer me ensinar neste momento? Qual o aprendizado nobre que devo ter para aumentar minha sabedoria e manter uma mente serena?
Observar a realidade em paz, aprender com o desafio do momento, sentir dentro de si as grandes satisfações das vibrações elevadas. Estes são objetivos a serem atingidos.
Neste momento eu tenho o suficiente para ser feliz?
A resposta, na quase totalidade das vezes, será SIM.
Se você não é feliz é porque é um grande desperdiçador de oportunidades.
Inicialmente, não foque as grandes conquistas. Dê o seu próximo passo focando o que está na sua frente, pronto para ser usufruído.
O desperdício é assim: um homem passava fome. Ao ver uma goiabeira lotada de frutos ficou com raiva e se sentindo um tremendo azarado. Ele pensou: “Deus deve estar brincando comigo, detesto goiaba”. Ele foi embora reclamando da vida, com fome e raiva.
O não desperdício é assim:  um homem passava fome. Ficou alegre porque encontrou uma goiabeira lotada de goiaba. Ele pensou: “Deus deve estar me ensinando algo, detesto goiaba”. Ele agradeceu a oportunidade de matar a fome e depois de comer descansou sob a sombra da árvore. Finalmente, foi embora alegre por estar revigorado. Ficou satisfeito com sua atitude de aceitação do desafio de ser feliz mesmo com uma fruta que não gostava.
Observe que a vida de quem não desperdiça é bem melhor.
O segredo para manter a felicidade constante é gerar sempre sentimentos e sensações nobres, com pensamentos neutros.
Ajuda  a manter a felicidade intensificar a vivência pessoal para aproveitar ao máximo que já é e o que já possui.
Desejar menos ajuda a viver melhor. O foco está em intensificar a vivência do que existe de mais nobre no aqui-agora.
Mantenha sua mente sintonizada com o que há de mais nobre dentro dela. Estas são as forças mentais que devem ser cultivadas, valorizadas e jamais abandonadas.
Atenção: é no usufruto intenso das oportunidades é que se dá o enfrentamento e a renovação da vida.
A vida cotidiana é a grande escola da evolução espiritual.
A vida cotidiana é a grande escola. Nesta grande escola são as pequenas lições que mais facilmente moldam as crenças, os hábitos e a personalidade das pessoas. Estas pequenas lições podem gerar a paralisia ou podem  mobilizar as pessoas rumo ao aprendizado e à sabedoria.
As grandes lições são poucas e eventuais. As pequenas, ao contrário, são repetitivas. Nelas é que acontece o treinamento da mente.
Explico: o desapego é treinado quando, por exemplo, uma roupa some. Ou quando perde-se uma oportunidade. Ou quando a pessoa se priva de algo para ajudar ao próximo. São milhares de pequenas oportunidades para desenvolver o desapego ou, ao contrário, cultivar o apego e outros sentimentos negativos.
A pessoa que desenvolveu o desapego em pequenas lições, terá mais facilidade para atingir a meta do desapego nas grandes lições. Se desapegar de um grande amor é mais difícil do que se desapegar de um bem material. Porém, se o treino mental nas pequenas lições gerou a habilidade do desapego, será menos sofrida a perda do grande amor.
Desapegar é uma habilidade. Habilidades nobres geram facilidades na vida e mais sabedoria para enfrentar os desafios cotidianos, pequenos ou grandes. Elas são desenvolvidas no dia-a-dia, nas atividades rotineiras da vida.
Nunca despreze o treinamento que deve ser feito nas pequenas situações.
Soli Deo Glória...
 Dominus Tecum...
 Dominus Vobiscum...
 Namastê...
 UMA FELIZ E SANTA PÁSCOA A TODOS.
 Eu sou Ray Pinheiro.

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