segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VIVA O SENHOR E MEU MESTRE JESUS !!!

 Porém ela disse: Vive o SENHOR teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
Acabe, rei de Israel, deu suporte à adoração do ídolo Baal. Como castigo, o Senhor manda o profeta Elias anunciar uma grande seca. Foi neste cenário de sequidão e fome que Elias pede a uma paupérrima viúva que lhe dê pão e água: Mas ela respondeu: Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus, que não tenho nenhum pedaço de pão; só um punhado de farinha num jarro e um pouco de azeite numa botija.
A viúva de Sarepta estava sendo absolutamente realista: a farinha e o azeite que lhe restavam constituíam o último alimento dela e de seu filho, antes de morrerem... Pela lógica humana, distribuir seu parco alimento significaria antecipar a morte de todos eles. Elias usa o estilo divino. Não discute o excelente argumento daquela sofrida mãe. Tranquilamente, ele a orienta: "Não tenha medo. Vá para casa e faça o que eu disse. Por um motivo que talvez só as crianças, os loucos e as pessoas de fé entendem, a senhora segue a orientação do profeta. Foi a partir daí que o milagre começou. A ridícula porção de farinha e azeite foi a matéria prima usada pelo Senhor para alimentar a família e o profeta até que as chuvas voltaram a cair.
A história acaba aqui? Não. Algum tempo depois, o filho da viúva adoece e morre. Desesperada, a pobre senhora agiu exatamente como nós faríamos: achou que quem experimenta um milagre recebe isenção de problema para o resto da vida. Tanto a viúva, quanto Elias ficaram muito mexidos. Mais uma vez ignorando as queixas da lógica humana, o Senhor ressuscita o rapaz. Foi precisa toda aquela paciência divina para que a viúva se convencesse: a palavra do Senhor, vinda da sua boca, é a verdade.
Meus irmãos, irmãs,que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?
Estudando o capítulo dois de Tiago, me deparei com o clássico texto da fé sem obras. Muitos acreditam que Tiago discorda de Paulo com respeito a doutrina da justificação, já que Paulo afirma que a justificação ocorre apenas pela fé, sem as obras, enquanto Tiago afirma que é por obras, e não apenas pela fé.
A questão é que Paulo e Tiago veem a fé de modo distinto. Para Paulo, a fé é aquela decisão viva e operante de seguir a Jesus Cristo,nosso divino mestre e obedecer seus ensinamentos, uma fé que não nos deixa mais viver na prática do bem, uma fé que nos torna novas criaturas, criadas para as boas obras.
Tiago verifica que existe a fé inoperante (sem obras, morta, e a fé operante (fé que nos faz agir,esta fé operante é exatamente a mesma defendida por Paulo. Esta fé: (1) nos faz confiar apenas em Cristo para salvação, (2) nos leva a viver, pelo poder dos Espíritos de luz, uma nova vida de amor, misericórdia e obediência a Deus e a Sua palavra.
Qual é a sua fé? A operante ou a inoperante?
Pensem nisso...
Namastê...
Ray Pinheiro.

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