segunda-feira, 3 de julho de 2017

​ NOSSA PASSAGEM , VIDA TERRESTRE , SEMPRE CONVIVE COM LOUCURA E RESGATE !!!

Nosso Mestre Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
O problema pessoal de Nicodemos, teólogo respeitável, era encontrar a maneira certa de entrar no Reino de Deus. A explicação que o Mestre Jesus lhe deu, no início confundiu, mais do que esclareceu: “Eu afirmo que isto é verdade,
ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo”.
De acordo com a teologia baseada nas interpretações humanas, Nicodemos estava certo. O Reino pode ser de Deus, mas os princípios do Reino devem ser o resultado da lógica religiosa humana. Isto é, primeiro nós lemos as revelações que
o​ ​Evangelho nos dá. Depois de analisar os textos não muito claros das Escrituras, “facilitamos” as coisas e jogamos aquilo que não faz sentido para nós. Em seguida, rejeitamos os “absurdos” do Cristo e pregamos Seus ensinos de forma “contextualizada”. Isto é, de acordo com a lógica
cristã das conveniências contemporâneas.
O Reino de Deus pertence a Deus. As regras do Seu Reino não devem ser vestidas de acordo com os figurinos das nossas tradições. Quem causa o nascimento espiritual é o Espírito. A coisa não é para entender... é para ser aceita. E pela fé. Nascer de novo, espiritualmente, não é coisa difícil: se nos limitarmos aos recursos humanos, nascer de novo é impossível. O Reino de Deus não precisa de teólogos cheios de lógica, mas de discípulos dispostos a que “Ele cresça e eu diminua”.
Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai.
Deus me trouxe a história de José ao coração. É um dos meus textos cristãos favoritos; identifico-me muito com esse jovem rapaz. Entre diversas coisas que o Espírito​ ​de luz compartilhou-me para trazer aos vossos corações, hoje especificadamente quero demonstrar que não havia nada de extraordinário no moço; ainda assim, o Pai Celestial deu-lhe sonhos que o conduziram a uma das mais extraordinárias vocações do​ ​Evangelho.
Veja comigo: José tinha dezessete anos; era novato e sem experiência. Estava ocupado com um trabalho corriqueiro da época (apascentar rebanhos). Tinha uma família bem grande, e não era nem o mais velho e nem o filho caçula. Como qualquer jovem, tinha alguns conflitos com seus irmãos e gostava de fazer algumas picuinhas deles para seu pai. Um jovem como qualquer outro.
Incorremos em erro quando limitamos o dinamismo de Deus. Ah! Ray Pinheiro​ ​, sou tão feia, nunca vou me casar. Minha família é tão pobre, como posso ter um emprego melhor? Não tenho sido muito fiel, Deus nunca poderá mudar minha situação.
Todos nós temos limitações. José tinha. Mas ele recebeu sonhos de Deus. E decidiu lutar por eles. E isso fez toda a diferença em sua vida!
O Espírito lhe diz: suas limitações não mudam Meus propósitos para sua vida. Apenas acredite naquilo que te fiz sonhar! E você conquistará aquilo que Eu lhe prometi!
E vou continuando , conduzido ao recinto por devotados Instrutores Espirituais, recomendam eles algo vos diga de minhas provas.
Entretanto, minhas dificuldades são quase insuperáveis para relacionar com a palavra os tremendos episódios de minha terrível experiência.
Sou uma alma pobre que ainda convalesce de aflitiva loucura no campo físico.
Não creio que o verbo articulado possa exprimir com segurança tudo aquilo que expresse meus estados emocionais.
Ainda assim, posso garantir-vos que tenho atravessado inimagináveis suplícios.
E continua relatando seus sofrimentos , por mais de vinte anos, fui vítima de flagelações e tormentos que culminaram em transes de pavoroso desespero, não pelas dores de origem material que me dilaceravam o corpo, mas sim porque, na condição de alienado mental, guardava, no fundo de meu ser, a consciência de todos os meus atos, embora não pudesse governar meus infelizes impulsos.
Perambulei no mundo à maneira de alguém que se visse sob o guante invencível de Inteligências perversas, como pode acontecer a um homem irremediavelmente prisioneiro de malfeitores, em sua própria moradia.
Por mais que orasse, rezasse , fizesse preces , por mais que anelasse o bem e por mais que quisesse comandar a própria existência, os terríveis carcereiros das minhas atividades mentais compeliam-me a atitudes deploráveis que, de início, me angariaram o desafeto dos familiares mais queridos ao coração.
Era constrangido a práticas ignominiosas, impelido a pronunciar palavras que me afastavam toda e qualquer simpatia e a perpetrar atos que provocavam, em torno de mim, repugnância e temor.
E, por essa razão, relegado à atmosfera deprimente dos loucos, nela padeci não apenas os mais dolorosos processos de tratamento médico, como sejam, a insulinoterapia, a malarioterapia e o eletrochoque, mas também os bofetões de enfermeiros desapiedados e o poste de martírio, a camisa de força e a solidão.
Isso tudo sofri com a tácita aprovação de minha consciência, pois no íntimo me reconhecia culpado.
Colocava-me na situação de quantos me assistiam caridosamente e concluía que, na posição deles, infligiria a mim mesmo os mais duros castigos, de vez que os ocupantes de meu campo mental me impeliam à delinquência e ao desrespeito, ao insulto e à viciação.
Chorei tanto, que acredito haverem as lágrimas aniquilado os meus olhos encadeados a medonhas alucinações.
Amarguei tanto a vida que o sofrimento por fim me venceu diante das testemunhas implacáveis de minha dor testemunhas que me acusavam sem que ninguém as ouvisse, que me espancavam sem que ninguém lhes presenciasse os assaltos, que me acompanhavam dia e noite sem que ninguém lhes pressentisse a presença.
E tamanho foi o meu infortúnio que, em me libertando do cárcere da prova, desarvorado e desiludido, pedi à Providência Divina, através de mil modos, que uma explicação me aliviasse o torturado raciocínio, porquanto, ainda mesmo fora do corpo carnal, a malta de perseguidores continuava assacando contra mim gritos soezes, tentando escravizar-me de novo a mente desditosa...
Foi, então, que, ao socorro de Instrutores amigos, me vi em surpreendente retorno à condição em que me achava antes da internação na carne para a terrível provação da loucura...
Identifiquei-me em pleno espaço, desolado e errante, cercado por centenas de verdugos que me buscavam o Espírito, impondo-me à visão tremendos quadros , quadros esses que, pouco a pouco, me reconduziram ao posto que eu deixara anteriormente, através da morte...
Sim, eu havia sido um juiz que abusara da dignidade do meu cargo.
Vi-me envergando a toga do magistrado, que me competia preservar impoluta, desfrutando invejável eminência social na Terra, mas enceguecido pelos interesses do grupo político a que me filiara, com desvairada paixão.
Torcia o direito para quase todos aqueles que me buscavam, tangidos pelas circunstâncias, conspurcando o tribunal que me respeitava, transformando-o em ominoso instrumento de crime e revolta, perversidade e miséria, desânimo e desespero, porque as minhas sentenças forjavam todos esses males.
Mas não consegui ludibriar a verdadeira justiça.
Deixando o veículo físico, as minhas vítimas se converteram em meus juízes e todas aquelas que me não podiam perdoar seguiram-me os passos na esfera espiritual, tecendo-me a cadeia de tormentos inomináveis, a explodirem no pavoroso desequilíbrio com que ressurgi entre as criaturas humanas, na existência última.
Atravessei uma infância atormentada...
Para os médicos, eu não passava de pobre exemplar da esquizofrenia.
Alcancei a juventude tumultuária e triste dos que não possuem qualquer estabilidade de raciocínio para a fixação dos bons propósitos, e, tão logo atingi a maioridade, meus implacáveis acusadores senhorearam-me a estrada, conturbando-me a vida, e, desse modo, como alienado mental fui submetido ao julgamento de todos eles, experimentando, por mais de quatro lustros, flagelações e torturas que não posso desejar aos próprios Espíritos satanizados nas trevas.
Sou, assim, um doente desventurado procurando restaurar a si mesmo, depois de terrível inferno no coração.
Não acredito que a minha palavra possa trazer qualquer apontamento que induza ao consolo.
Entretanto, o juiz louco que fui, o juiz que impôs a si próprio horrenda enfermidade da alma, pode oferecer alguma advertência aos que manobram com a autoridade no mundo e a todos os que ainda podem recuar nas deliberações infelizes!...
Diante de mim vibra o Tempo, o grande julgador...
Possa a Divina Compaixão conceder-me com esse juiz silencioso, cujas palavras para nós são as horas e os dias do mundo terrestre, a oportunidade de ressarcir minhas faltas, porque, por enquanto, o juiz que dementou a si mesmo apenas ingressou na fase inicial do reajuste, da qual se transferirá para o campo expiatório, onde, face a face com as suas antigas vítimas, será obrigado a solver seus clamorosos débitos, ceitil por ceitil.
Deus seja louvado sempre!...
O Deus que existe em MIM , saúda o Deus que existe em VOCÊ.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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