UM POUCO DAS VERDADES ENQUANTO TERRESTRES , QUE MUITOS CONTINUAM A IGNORAR !!!
Pois é , meus amigos , minhas amigas:
Recordando aquele rico da parábola evangélica que não obteve permissão para retornar ao círculo doméstico, depois da morte, compreendo hoje perfeitamente a justeza da proibição que lhe frustrou o propósito, porque, sem sombra de dúvida, ninguém no mundo lhe daria crédito à palavra.
A experiência social na terra vive tão distraída nos jogos de máscara, que a visita da verdade sem mescla, a qualquer agrupamento humano, por muito tempo ainda será francamente inoportuna.
Falando assim ao vosso mundo afetivo, não nutro o menor interesse em quebrar a cadeia de enganos a que se aprisionam meus antigos laços do coração.
Profundamente transformado, depois da grande travessia, em que o túmulo é o marco de nosso retorno à realidade, dirijo-me particularmente a vós outros, navegantes da fé no oceano da vida, para destacar a necessidade de valorização do tempo nos curtos dias de nossa permanência no corpo.
Para exemplo, recorro ao meu caso, já que, pelo concurso fraterno, ligastes-vos ao processo de minha renovação.
Como sabeis, qual ocorre à árvore doente, que tomba aos primeiros toques do lenhador, caí também, de imprevisto, ao primeiro golpe da morte.
Industrial, administrador e homem público, em atividade intensa e incessante, não admitia que o sepulcro me requisitasse tão apressadamente à meditação.
A angina, porém, espreitava-me, vigilante, e fulminou-me sem que eu pudesse lutar.
Recordo-me de haver sido arremessado a uma espécie de sono que não furtava a consciência e a lucidez, embora me aniquilasse os movimentos.
Incapaz de falar, ouvi os gritos dos meus e senti que mãos amigas me tateavam o peito, tentando debalde restituir-me a respiração.
Não posso precisar quantos minutos gastei na vertigem que me tomara de assalto, até que, em minha aflição por despertar, notei que a forma inerte me retomava a si, que minha alma entontecida regressava ao corpo pesado; no entanto, espessa cortina de sombra parecia incorporar-se agora entre os meus afeiçoados e a minha palavra ressoante, que ninguém atendia...
Inexplicavelmente assombrado, em vão pedia socorro, mas acabei por resignar-me à ideia de que estava sendo vítima de estranho pesadelo, prestes a terminar.
Ainda assim, amedrontava-me a ausência de vitalidade e calor a que me via sentenciado.
Após alguns minutos de pavoroso conflito, que a palavra terrestre não consegue determinar, tive a impressão de que me aplicavam sacos de gelo aos pés.
Por mais verberasse contra semelhante medicação, o frio alcançava-me todo o corpo, até que não pude mais...
Aquilo valia por expulsão em regra.
Procurei libertar-me e vi-me fora do leito, leve e ágil, pensando, ouvindo e vendo...
Contudo, buscando afastar-me, reparei que um fio tênue de névoa branquicenta ligava minha cabeça móvel à minha cabeça inerte.
Indiscutivelmente delirava , no entanto aquele sonho me dividia em duas personalidades distintas, não obstante guardar a noção perfeita de minha identidade.
Apavorado, não conseguia maior afastamento da câmara íntima, reconhecendo, inquieto, que me vestiam caprichosamente a estátua de carne, a enregelar-se.
Dominava-me indizível receio.
Sensações de terror neutralizavam-me o raciocínio.
Mesmo assim, concentrei minhas forças na resistência.
Retomaria o corpo.
Lutaria por reaver-me.
O delíquio inesperado teria fim.
Contudo, escoavam-se as horas e, não obstante contrariado, vi-me exposto à visitação pública.
Mas oh! irrisão de meu novo caminho!...
Eu, que me sentia singularmente repartido, observei que todas as pessoas com acesso ao recinto, diante de mim, revelavam-se divididas em identidade de circunstâncias, porque, sem poder explicar o fenômeno, lhes escutava as palavras faladas e as palavras imaginadas.
Muitas diziam aos meus familiares em pranto:
Meus pêsames! Perdemos um grande amigo...
E o pensamento se lhes esguichava na cabeça, atingindo-me como inexprimível jato de força elétrica, acentuando: “não tenho pesar algum, este homem deveria realmente morrer...”
Outras se enlaçavam aos amigos, e diziam com a boca:
Meus sentimentos! O doutor morreu moço, muito moço.
E acrescentavam, refletindo: “morreu tarde...ainda bem que morreu...Velhaco! deixou uma fortuna considerável... deve ter roubado excessivamente...”
Outras, ainda, comentavam junto à carcaça morta:
Homem probo, homem justo!...
E falavam de si para consigo: “político ladrão e sem palavra! Que a terra lhe seja leve e que o inferno o proteja!...”
Via-me salteado por interminável projeção de espinhos invisíveis a me espicaçarem o coração.
Torturado de vergonha, não sabia onde esconder-me.
Ainda assim, quisera protestar quanto às reprovações que me pareceram descabidas.
Realmente não fora o homem que deveria ter sido, no entanto, até ali, vivera como o trabalhador interessado em quitar-se com os seus compromissos.
Não seria falta de caridade atacarem-me, assim, quando plenamente inabilitado a qualquer defensiva?
Por muito tempo, perdurava a conturbação, até que encontrei algum alívio...
Muitas crianças das escolas, que eu tanto desejaria ter ajudado, oravam agora junto de mim.
Velhos empregados das empresas em que eu transitara, e de cuja existência não cogitara com maior interesse, vinham trazer-me respeitosamente, com lágrimas nos olhos, a prece e o carinho de sincera emoção.
Antigos funcionários, fatigados e humildes, aos quais estimara de longe, ofertavam-me pensamentos de amor.
Alguns poucos amigos envolveram-me em pensamentos de paz e luz.
Aquietei-me, resignado.
Doce bálsamo de reconhecimento acalmou-me a aflição e pude chorar, enfim...
Com o pranto, consegui encomendar-me à Bondade Infinita de Deus, respirando consolo e apaziguamento.
Humilhado, aguardei paciente as surpresas da nova situação.
Estava inegavelmente morto e vivo.
O cadafalso não favorecia qualquer dúvida.
Curtia dolorosas indagações, quando, em dado instante, arrebataram-me o corpo.
Achava-me livre para pensar, mas preso aos despojos hirtos pelo estranho cordão que eu não podia compreender e, em razão disso, acompanhei o cortejo triste, cauteloso e desapontado.
Não valiam agora o carinho sincero e a devoção afetiva com que muitos braços amigos me acalentavam o ataúde...
A vizinhança do cemitério abalava a escassa confiança que passara a sustentar em mim mesmo.
O largo portão aberto, a contemplação dos túmulos à entrada e a multidão que me seguia, compacta, faziam-me estarrecer.
Tentei apoiar-me em velhos companheiros de ideal e de luta, mas o ambiente repleto de palavras vazias e orações pagas como que me acentuava a aflição e o desespero.
Senti-me fraquejar.
Clamei debalde por socorro, até que, com os primeiros punhados de terra atirados sobre o esquife, caí na sepultura acolhedora, sem qualquer noção de mim mesmo.
Apagara-se o conflito.
Tudo era agora letargo, abatimento, exaustão...
Por vários dias repousei, até que, ao clarão da verdade, reconheci que as tarefas do industrial e político haviam chegado a termo.
Apesar disso, porém, a certeza da vida que não morre levantara-me a esperança.
Antigas afeições surgiram, amparando-me a luta nova e, desse modo, voltou à condição do servidor anônimo o homem que talvez indebitamente se elevara no mundo aos postos de diretiva.
É assim que, em vos visitando, devo estimular-vos ao culto dos valores claros e certos.
Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade.
Tenho hoje a convicção de que os patrimônios financeiros apenas agravam as responsabilidades da alma encarnada, e a política, presentemente, para mim se assemelha à tina d’água que agitamos em esforço constante para vê-la sempre a mesma, em troca apenas do cansaço que nos impõe.
Todos os aparatos da experiência humana são sombras a se movimentarem nas telas passageiras da vida.
Só o bem permanece e disso tenho certeza.
Só o bem que idealizamos e plasmamos é a luz que fica.
Assim pois, buscando o bem, roguemos a Deus nos esclareça e nos abençoe sempre.
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
E continuo meu longo texto onde a verdade deve prevalecer sempre , no Salmo 73, Asafe descreve a importância das nossas percepções, na construção do nosso universo pessoal. Usando linguagem poética, ele ilustra aquilo que os cientistas chamam de “psicologia da percepção”: nossos sentimentos de realidade dependem intimamente do tipo de ótica que nós escolhemos, para caracterizar a chamada “realidade do mundo”. Eis a declaração autobiográfica de Asafe: “Porém, quando vi que tudo estava indo bem para os orgulhosos e maus, quase perdi minha confiança em Deus, porque fiquei com inveja “daqueles que nem dão bola para os mandamentos bíblicos.
Os ladrões, os corruptos e os cínicos continuam prosperando financeiramente e, ainda por cima, continuam debochando dos cristãos que, por causa da honestidade, continuam ralando para ter o essencial.
Nosso país só não foi completamente para o brejo porque conta com uma minoria teimosa, que “não dobrou os joelhos a Baal e a Manon”. Em quem estamos enfocando nossa percepção? Nosso Mestre Jesus, que “já venceu o mundo”, insiste em que vivamos com nossos olhos da fé grudados nele. Foi exatamente isto que nos disse o autor da Carta aos Hebreus: “Conservemos os nossos olhos fixos em Mestre Jesus, pois é por meio dele que nossa fé começa e é ele quem aperfeiçoa nossa fé”.
Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
Minhas amigas , meus amigos , como Deus é tremendo!
Neste longo texto , vou terminando de escrever , falar , sobre sonhos com vocês. Há alguns anos realizei um dos meus sonhos de menino simples do interior: poder aprender andar de bicicleta e depois doa-la para outra pessoa para que aprendesse também!
O que é um sonho para nós cristãos? É a possibilidade de poder realizar ou conquistar algo, de cunho material ou espiritual, que venha engrandecer o nome de nosso Mestre Jesus Cristo e abençoar as pessoas. Um sonho de Deus não é a compra de um carro ou ascensão profissional. Isso a gente mesmo alcança com nosso esforço. Sonhos de Deus envolvem as coisas de Deus. E você, que está lendo esse longo escrito do Ray Pinheiro, ex Seminarista Católico Salesiano , tem isso guardado no seu coração.
Por este verso, e pelo desenrolar dessa história, quero te dar três palavras específicas que deverão te nortear daqui pra frente: (1) É Deus quem nos revela seus sonhos, eles não nascem com a gente. (2) O caminho para a realização desse sonho é traçado por Deus e envolverá sofrimento em 99,9% das vezes. (3) A entrada no palácio , na espiritualidade , e a exaltação , é garantida no final do processo!
Descanse, o Doador de sonhos está cuidando de você!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
Recordando aquele rico da parábola evangélica que não obteve permissão para retornar ao círculo doméstico, depois da morte, compreendo hoje perfeitamente a justeza da proibição que lhe frustrou o propósito, porque, sem sombra de dúvida, ninguém no mundo lhe daria crédito à palavra.
A experiência social na terra vive tão distraída nos jogos de máscara, que a visita da verdade sem mescla, a qualquer agrupamento humano, por muito tempo ainda será francamente inoportuna.
Falando assim ao vosso mundo afetivo, não nutro o menor interesse em quebrar a cadeia de enganos a que se aprisionam meus antigos laços do coração.
Profundamente transformado, depois da grande travessia, em que o túmulo é o marco de nosso retorno à realidade, dirijo-me particularmente a vós outros, navegantes da fé no oceano da vida, para destacar a necessidade de valorização do tempo nos curtos dias de nossa permanência no corpo.
Para exemplo, recorro ao meu caso, já que, pelo concurso fraterno, ligastes-vos ao processo de minha renovação.
Como sabeis, qual ocorre à árvore doente, que tomba aos primeiros toques do lenhador, caí também, de imprevisto, ao primeiro golpe da morte.
Industrial, administrador e homem público, em atividade intensa e incessante, não admitia que o sepulcro me requisitasse tão apressadamente à meditação.
A angina, porém, espreitava-me, vigilante, e fulminou-me sem que eu pudesse lutar.
Recordo-me de haver sido arremessado a uma espécie de sono que não furtava a consciência e a lucidez, embora me aniquilasse os movimentos.
Incapaz de falar, ouvi os gritos dos meus e senti que mãos amigas me tateavam o peito, tentando debalde restituir-me a respiração.
Não posso precisar quantos minutos gastei na vertigem que me tomara de assalto, até que, em minha aflição por despertar, notei que a forma inerte me retomava a si, que minha alma entontecida regressava ao corpo pesado; no entanto, espessa cortina de sombra parecia incorporar-se agora entre os meus afeiçoados e a minha palavra ressoante, que ninguém atendia...
Inexplicavelmente assombrado, em vão pedia socorro, mas acabei por resignar-me à ideia de que estava sendo vítima de estranho pesadelo, prestes a terminar.
Ainda assim, amedrontava-me a ausência de vitalidade e calor a que me via sentenciado.
Após alguns minutos de pavoroso conflito, que a palavra terrestre não consegue determinar, tive a impressão de que me aplicavam sacos de gelo aos pés.
Por mais verberasse contra semelhante medicação, o frio alcançava-me todo o corpo, até que não pude mais...
Aquilo valia por expulsão em regra.
Procurei libertar-me e vi-me fora do leito, leve e ágil, pensando, ouvindo e vendo...
Contudo, buscando afastar-me, reparei que um fio tênue de névoa branquicenta ligava minha cabeça móvel à minha cabeça inerte.
Indiscutivelmente delirava , no entanto aquele sonho me dividia em duas personalidades distintas, não obstante guardar a noção perfeita de minha identidade.
Apavorado, não conseguia maior afastamento da câmara íntima, reconhecendo, inquieto, que me vestiam caprichosamente a estátua de carne, a enregelar-se.
Dominava-me indizível receio.
Sensações de terror neutralizavam-me o raciocínio.
Mesmo assim, concentrei minhas forças na resistência.
Retomaria o corpo.
Lutaria por reaver-me.
O delíquio inesperado teria fim.
Contudo, escoavam-se as horas e, não obstante contrariado, vi-me exposto à visitação pública.
Mas oh! irrisão de meu novo caminho!...
Eu, que me sentia singularmente repartido, observei que todas as pessoas com acesso ao recinto, diante de mim, revelavam-se divididas em identidade de circunstâncias, porque, sem poder explicar o fenômeno, lhes escutava as palavras faladas e as palavras imaginadas.
Muitas diziam aos meus familiares em pranto:
Meus pêsames! Perdemos um grande amigo...
E o pensamento se lhes esguichava na cabeça, atingindo-me como inexprimível jato de força elétrica, acentuando: “não tenho pesar algum, este homem deveria realmente morrer...”
Outras se enlaçavam aos amigos, e diziam com a boca:
Meus sentimentos! O doutor morreu moço, muito moço.
E acrescentavam, refletindo: “morreu tarde...ainda bem que morreu...Velhaco! deixou uma fortuna considerável... deve ter roubado excessivamente...”
Outras, ainda, comentavam junto à carcaça morta:
Homem probo, homem justo!...
E falavam de si para consigo: “político ladrão e sem palavra! Que a terra lhe seja leve e que o inferno o proteja!...”
Via-me salteado por interminável projeção de espinhos invisíveis a me espicaçarem o coração.
Torturado de vergonha, não sabia onde esconder-me.
Ainda assim, quisera protestar quanto às reprovações que me pareceram descabidas.
Realmente não fora o homem que deveria ter sido, no entanto, até ali, vivera como o trabalhador interessado em quitar-se com os seus compromissos.
Não seria falta de caridade atacarem-me, assim, quando plenamente inabilitado a qualquer defensiva?
Por muito tempo, perdurava a conturbação, até que encontrei algum alívio...
Muitas crianças das escolas, que eu tanto desejaria ter ajudado, oravam agora junto de mim.
Velhos empregados das empresas em que eu transitara, e de cuja existência não cogitara com maior interesse, vinham trazer-me respeitosamente, com lágrimas nos olhos, a prece e o carinho de sincera emoção.
Antigos funcionários, fatigados e humildes, aos quais estimara de longe, ofertavam-me pensamentos de amor.
Alguns poucos amigos envolveram-me em pensamentos de paz e luz.
Aquietei-me, resignado.
Doce bálsamo de reconhecimento acalmou-me a aflição e pude chorar, enfim...
Com o pranto, consegui encomendar-me à Bondade Infinita de Deus, respirando consolo e apaziguamento.
Humilhado, aguardei paciente as surpresas da nova situação.
Estava inegavelmente morto e vivo.
O cadafalso não favorecia qualquer dúvida.
Curtia dolorosas indagações, quando, em dado instante, arrebataram-me o corpo.
Achava-me livre para pensar, mas preso aos despojos hirtos pelo estranho cordão que eu não podia compreender e, em razão disso, acompanhei o cortejo triste, cauteloso e desapontado.
Não valiam agora o carinho sincero e a devoção afetiva com que muitos braços amigos me acalentavam o ataúde...
A vizinhança do cemitério abalava a escassa confiança que passara a sustentar em mim mesmo.
O largo portão aberto, a contemplação dos túmulos à entrada e a multidão que me seguia, compacta, faziam-me estarrecer.
Tentei apoiar-me em velhos companheiros de ideal e de luta, mas o ambiente repleto de palavras vazias e orações pagas como que me acentuava a aflição e o desespero.
Senti-me fraquejar.
Clamei debalde por socorro, até que, com os primeiros punhados de terra atirados sobre o esquife, caí na sepultura acolhedora, sem qualquer noção de mim mesmo.
Apagara-se o conflito.
Tudo era agora letargo, abatimento, exaustão...
Por vários dias repousei, até que, ao clarão da verdade, reconheci que as tarefas do industrial e político haviam chegado a termo.
Apesar disso, porém, a certeza da vida que não morre levantara-me a esperança.
Antigas afeições surgiram, amparando-me a luta nova e, desse modo, voltou à condição do servidor anônimo o homem que talvez indebitamente se elevara no mundo aos postos de diretiva.
É assim que, em vos visitando, devo estimular-vos ao culto dos valores claros e certos.
Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade.
Tenho hoje a convicção de que os patrimônios financeiros apenas agravam as responsabilidades da alma encarnada, e a política, presentemente, para mim se assemelha à tina d’água que agitamos em esforço constante para vê-la sempre a mesma, em troca apenas do cansaço que nos impõe.
Todos os aparatos da experiência humana são sombras a se movimentarem nas telas passageiras da vida.
Só o bem permanece e disso tenho certeza.
Só o bem que idealizamos e plasmamos é a luz que fica.
Assim pois, buscando o bem, roguemos a Deus nos esclareça e nos abençoe sempre.
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
E continuo meu longo texto onde a verdade deve prevalecer sempre , no Salmo 73, Asafe descreve a importância das nossas percepções, na construção do nosso universo pessoal. Usando linguagem poética, ele ilustra aquilo que os cientistas chamam de “psicologia da percepção”: nossos sentimentos de realidade dependem intimamente do tipo de ótica que nós escolhemos, para caracterizar a chamada “realidade do mundo”. Eis a declaração autobiográfica de Asafe: “Porém, quando vi que tudo estava indo bem para os orgulhosos e maus, quase perdi minha confiança em Deus, porque fiquei com inveja “daqueles que nem dão bola para os mandamentos bíblicos.
Os ladrões, os corruptos e os cínicos continuam prosperando financeiramente e, ainda por cima, continuam debochando dos cristãos que, por causa da honestidade, continuam ralando para ter o essencial.
Nosso país só não foi completamente para o brejo porque conta com uma minoria teimosa, que “não dobrou os joelhos a Baal e a Manon”. Em quem estamos enfocando nossa percepção? Nosso Mestre Jesus, que “já venceu o mundo”, insiste em que vivamos com nossos olhos da fé grudados nele. Foi exatamente isto que nos disse o autor da Carta aos Hebreus: “Conservemos os nossos olhos fixos em Mestre Jesus, pois é por meio dele que nossa fé começa e é ele quem aperfeiçoa nossa fé”.
Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
Minhas amigas , meus amigos , como Deus é tremendo!
Neste longo texto , vou terminando de escrever , falar , sobre sonhos com vocês. Há alguns anos realizei um dos meus sonhos de menino simples do interior: poder aprender andar de bicicleta e depois doa-la para outra pessoa para que aprendesse também!
O que é um sonho para nós cristãos? É a possibilidade de poder realizar ou conquistar algo, de cunho material ou espiritual, que venha engrandecer o nome de nosso Mestre Jesus Cristo e abençoar as pessoas. Um sonho de Deus não é a compra de um carro ou ascensão profissional. Isso a gente mesmo alcança com nosso esforço. Sonhos de Deus envolvem as coisas de Deus. E você, que está lendo esse longo escrito do Ray Pinheiro, ex Seminarista Católico Salesiano , tem isso guardado no seu coração.
Por este verso, e pelo desenrolar dessa história, quero te dar três palavras específicas que deverão te nortear daqui pra frente: (1) É Deus quem nos revela seus sonhos, eles não nascem com a gente. (2) O caminho para a realização desse sonho é traçado por Deus e envolverá sofrimento em 99,9% das vezes. (3) A entrada no palácio , na espiritualidade , e a exaltação , é garantida no final do processo!
Descanse, o Doador de sonhos está cuidando de você!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário