domingo, 2 de julho de 2017

UM POUCO DAS VERDADES ENQUANTO TERRESTRES , QUE MUITOS CONTINUAM A IGNORAR !!!

UM POUCO DAS VERDADES ENQUANTO TERRESTRES , QUE MUITOS CONTINUAM A IGNORAR !!!
Pois é , meus amigos , minhas amigas:
Recordando aquele rico da parábola evangélica que não obteve permissão para retornar ao círculo doméstico, depois da morte, compreendo hoje perfeitamente a justeza da proibição que lhe frustrou o propósito, porque, sem sombra de dúvida, ninguém no mundo lhe daria crédito à palavra.
A experiência social na terra vive tão distraída nos jogos de máscara, que a visita da verdade sem mescla, a qualquer agrupamento humano, por muito tempo ainda será francamente inoportuna.
Falando assim ao vosso mundo afetivo, não nutro o menor interesse em quebrar a cadeia de enganos a que se aprisionam meus antigos laços do coração.
Profundamente transformado, depois da grande travessia, em que o túmulo é o marco de nosso retorno à realidade, dirijo-me particularmente a vós outros, navegantes da fé no oceano da vida, para destacar a necessidade de valorização do tempo nos curtos dias de nossa permanência no corpo.
Para exemplo, recorro ao meu caso, já que, pelo concurso fraterno, ligastes-vos ao processo de minha renovação.
Como sabeis, qual ocorre à árvore doente, que tomba aos primeiros toques do lenhador, caí também, de imprevisto, ao primeiro golpe da morte.
Industrial, administrador e homem público, em atividade intensa e incessante, não admitia que o sepulcro me requisitasse tão apressadamente à meditação.
A angina, porém, espreitava-me, vigilante, e fulminou-me sem que eu pudesse lutar.
Recordo-me de haver sido arremessado a uma espécie de sono que não furtava a consciência e a lucidez, embora me aniquilasse os movimentos.
Incapaz de falar, ouvi os gritos dos meus e senti que mãos amigas me tateavam o peito, tentando debalde restituir-me a respiração.
Não posso precisar quantos minutos gastei na vertigem que me tomara de assalto, até que, em minha aflição por despertar, notei que a forma inerte me retomava a si, que minha alma entontecida regressava ao corpo pesado; no entanto, espessa cortina de sombra parecia incorporar-se agora entre os meus afeiçoados e a minha palavra ressoante, que ninguém atendia...
Inexplicavelmente assombrado, em vão pedia socorro, mas acabei por resignar-me à ideia de que estava sendo vítima de estranho pesadelo, prestes a terminar.
Ainda assim, amedrontava-me a ausência de vitalidade e calor a que me via sentenciado.
Após alguns minutos de pavoroso conflito, que a palavra terrestre não consegue determinar, tive a impressão de que me aplicavam sacos de gelo aos pés.
Por mais verberasse contra semelhante medicação, o frio alcançava-me todo o corpo, até que não pude mais...
Aquilo valia por expulsão em regra.
Procurei libertar-me e vi-me fora do leito, leve e ágil, pensando, ouvindo e vendo...
Contudo, buscando afastar-me, reparei que um fio tênue de névoa branquicenta ligava minha cabeça móvel à minha cabeça inerte.
Indiscutivelmente delirava , no entanto aquele sonho me dividia em duas personalidades distintas, não obstante guardar a noção perfeita de minha identidade.
Apavorado, não conseguia maior afastamento da câmara íntima, reconhecendo, inquieto, que me vestiam caprichosamente a estátua de carne, a enregelar-se.
Dominava-me indizível receio.
Sensações de terror neutralizavam-me o raciocínio.
Mesmo assim, concentrei minhas forças na resistência.
Retomaria o corpo.
Lutaria por reaver-me.
O delíquio inesperado teria fim.
Contudo, escoavam-se as horas e, não obstante contrariado, vi-me exposto à visitação pública.
Mas oh! irrisão de meu novo caminho!...
Eu, que me sentia singularmente repartido, observei que todas as pessoas com acesso ao recinto, diante de mim, revelavam-se divididas em identidade de circunstâncias, porque, sem poder explicar o fenômeno, lhes escutava as palavras faladas e as palavras imaginadas.
Muitas diziam aos meus familiares em pranto:
Meus pêsames! Perdemos um grande amigo...
E o pensamento se lhes esguichava na cabeça, atingindo-me como inexprimível jato de força elétrica, acentuando: “não tenho pesar algum, este homem deveria realmente morrer...”
Outras se enlaçavam aos amigos, e diziam com a boca:
Meus sentimentos! O doutor morreu moço, muito moço.
E acrescentavam, refletindo: “morreu tarde...ainda bem que morreu...Velhaco! deixou uma fortuna considerável... deve ter roubado excessivamente...”
Outras, ainda, comentavam junto à carcaça morta:
Homem probo, homem justo!...
E falavam de si para consigo: “político ladrão e sem palavra! Que a terra lhe seja leve e que o inferno o proteja!...”
Via-me salteado por interminável projeção de espinhos invisíveis a me espicaçarem o coração.
Torturado de vergonha, não sabia onde esconder-me.
Ainda assim, quisera protestar quanto às reprovações que me pareceram descabidas.
Realmente não fora o homem que deveria ter sido, no entanto, até ali, vivera como o trabalhador interessado em quitar-se com os seus compromissos.
Não seria falta de caridade atacarem-me, assim, quando plenamente inabilitado a qualquer defensiva?
Por muito tempo, perdurava a conturbação, até que encontrei algum alívio...
Muitas crianças das escolas, que eu tanto desejaria ter ajudado, oravam agora junto de mim.
Velhos empregados das empresas em que eu transitara, e de cuja existência não cogitara com maior interesse, vinham trazer-me respeitosamente, com lágrimas nos olhos, a prece e o carinho de sincera emoção.
Antigos funcionários, fatigados e humildes, aos quais estimara de longe, ofertavam-me pensamentos de amor.
Alguns poucos amigos envolveram-me em pensamentos de paz e luz.
Aquietei-me, resignado.
Doce bálsamo de reconhecimento acalmou-me a aflição e pude chorar, enfim...
Com o pranto, consegui encomendar-me à Bondade Infinita de Deus, respirando consolo e apaziguamento.
Humilhado, aguardei paciente as surpresas da nova situação.
Estava inegavelmente morto e vivo.
O cadafalso não favorecia qualquer dúvida.
Curtia dolorosas indagações, quando, em dado instante, arrebataram-me o corpo.
Achava-me livre para pensar, mas preso aos despojos hirtos pelo estranho cordão que eu não podia compreender e, em razão disso, acompanhei o cortejo triste, cauteloso e desapontado.
Não valiam agora o carinho sincero e a devoção afetiva com que muitos braços amigos me acalentavam o ataúde...
A vizinhança do cemitério abalava a escassa confiança que passara a sustentar em mim mesmo.
O largo portão aberto, a contemplação dos túmulos à entrada e a multidão que me seguia, compacta, faziam-me estarrecer.
Tentei apoiar-me em velhos companheiros de ideal e de luta, mas o ambiente repleto de palavras vazias e orações pagas como que me acentuava a aflição e o desespero.
Senti-me fraquejar.
Clamei debalde por socorro, até que, com os primeiros punhados de terra atirados sobre o esquife, caí na sepultura acolhedora, sem qualquer noção de mim mesmo.
Apagara-se o conflito.
Tudo era agora letargo, abatimento, exaustão...
Por vários dias repousei, até que, ao clarão da verdade, reconheci que as tarefas do industrial e político haviam chegado a termo.
Apesar disso, porém, a certeza da vida que não morre levantara-me a esperança.
Antigas afeições surgiram, amparando-me a luta nova e, desse modo, voltou à condição do servidor anônimo o homem que talvez indebitamente se elevara no mundo aos postos de diretiva.
É assim que, em vos visitando, devo estimular-vos ao culto dos valores claros e certos.
Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade.
Tenho hoje a convicção de que os patrimônios financeiros apenas agravam as responsabilidades da alma encarnada, e a política, presentemente, para mim se assemelha à tina d’água que agitamos em esforço constante para vê-la sempre a mesma, em troca apenas do cansaço que nos impõe.
Todos os aparatos da experiência humana são sombras a se movimentarem nas telas passageiras da vida.
Só o bem permanece e disso tenho certeza.
Só o bem que idealizamos e plasmamos é a luz que fica.
Assim pois, buscando o bem, roguemos a Deus nos esclareça e nos abençoe sempre.
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
E continuo meu longo texto onde a verdade deve prevalecer sempre , no Salmo 73, Asafe descreve a importância das nossas percepções, na construção do nosso universo pessoal. Usando linguagem poética, ele ilustra aquilo que os cientistas chamam de “psicologia da percepção”: nossos sentimentos de realidade dependem intimamente do tipo de ótica que nós escolhemos, para caracterizar a chamada “realidade do mundo”. Eis a declaração autobiográfica de Asafe: “Porém, quando vi que tudo estava indo bem para os orgulhosos e maus, quase perdi minha confiança em Deus, porque fiquei com inveja “daqueles que nem dão bola para os mandamentos bíblicos.
Os ladrões, os corruptos e os cínicos continuam prosperando financeiramente e, ainda por cima, continuam debochando dos cristãos que, por causa da honestidade, continuam ralando para ter o essencial.
Nosso país só não foi completamente para o brejo porque conta com uma minoria teimosa, que “não dobrou os joelhos a Baal e a Manon”. Em quem estamos enfocando nossa percepção? Nosso Mestre Jesus, que “já venceu o mundo”, insiste em que vivamos com nossos olhos da fé grudados nele. Foi exatamente isto que nos disse o autor da Carta aos Hebreus: “Conservemos os nossos olhos fixos em Mestre Jesus, pois é por meio dele que nossa fé começa e é ele quem aperfeiçoa nossa fé”.
Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.
Minhas amigas , meus amigos , como Deus é tremendo!
Neste longo texto , vou terminando de escrever , falar , sobre sonhos com vocês. Há alguns anos realizei um dos meus sonhos de menino simples do interior: poder aprender andar de bicicleta e depois doa-la para outra pessoa para que aprendesse também!
O que é um sonho para nós cristãos? É a possibilidade de poder realizar ou conquistar algo, de cunho material ou espiritual, que venha engrandecer o nome de nosso Mestre Jesus Cristo e abençoar as pessoas. Um sonho de Deus não é a compra de um carro ou ascensão profissional. Isso a gente mesmo alcança com nosso esforço. Sonhos de Deus envolvem as coisas de Deus. E você, que está lendo esse longo escrito do Ray Pinheiro, ex Seminarista Católico Salesiano , tem isso guardado no seu coração.
Por este verso, e pelo desenrolar dessa história, quero te dar três palavras específicas que deverão te nortear daqui pra frente: (1) É Deus quem nos revela seus sonhos, eles não nascem com a gente. (2) O caminho para a realização desse sonho é traçado por Deus e envolverá sofrimento em 99,9% das vezes. (3) A entrada no palácio , na espiritualidade , e a exaltação , é garantida no final do processo!
Descanse, o Doador de sonhos está cuidando de você!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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