terça-feira, 28 de outubro de 2014

QUEREIS VÓS TAMBÉM RETIRAR-VOS?

QUEREIS VÓS TAMBÉM RETIRAR-VOS?
 
Meu comentário de hoje, respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
Pedro e seus colegas de apostolado pagaram um alto preço, quando decidiram “seguir a Jesus”. Deixaram todo aquele conjunto de coisas e significados que construíram durante tantos anos de vida. Cada vez mais, entretanto, foi ficando claro que a escolha que fizeram estava sacudindo as bases de sua vida pessoal e social. Um ...ponto crítico chegou quando quase todos os seguidores do Mestre foram embora, alegando os absurdos que estavam descobrindo na chamada vida cristã. Jesus não facilitou as coisas e levou os apóstolos a entender uma dura decisão: “quereis vós também retirar-vos?”
A resposta dramática de Pedro foi: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Muitos de nós, cristãos, vivemos o drama existencial de Pedro.
Se pudéssemos, deixaríamos tudo. Se desse, fugiríamos de casa, do trabalho e, se fosse possível, fugiríamos do Senhor... Pelos padrões a que fomos acostumados, a vida perdeu a graça e tudo passou a dar errado. Se tivéssemos para onde fugir, não continuaríamos no absurdo do vale de injustiças em que nos vemos prisioneiros!
Como Pedro e todos os outros cristãos, sabemos que para onde quer que fujamos, o Senhor estará lá – “Para onde me irei do Teu Espírito ou para onde fugirei da Tua face? Nem ainda as trevas me escondem de Ti: mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para Ti a mesma coisa”. Podemos tentar fugir. A misericórdia incompreensível de Deus sempre arranja um jeito de nos alcançar. De nos compreender. De limpar as nossas lágrimas. De nos restaurar. Que assim seja...
O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda, O testemunho de Paulo nesse verso é uma fagulha de esperança para o cristão atribulado. Ele, que antes afirma que a aflição era acima do que podiam suportar, agora declara "o qual (Deus) nos livrou de tão grande morte e livrará"). Não sabemos qual dificuldade ele enfrentou, mas ele nos garantiu que o Senhor o livrou! Sua gratidão pelo livramento catapultou sua fé além, a ponto dele ainda declarar: "em quem esperamos que nos livrará ainda".
As aflições que enfrentamos e que vão sendo superadas pela fé em Cristo fortalecem nossa musculatura espiritual. Chamo isso de "No pain, no gain do céu". Quanto maior a tribulação, maior a maturidade espiritual que desenvolvemos. A tribulação é a escola espiritual onde o Senhor está lhe treinando. Receba as provas com alegria, e não com revolta. O Deus que livrou Paulo pode livrar você também.Tenha fé , acredite.
Soli Deo Glória... ( Glória somente a Deus. )
Dominus Tecum... ( O Senhor é convosco. )
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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