segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

AH! O LIVRO DE RUTE E NOEMI !!!

O LIVRO DE RUTE E NOEMI !!!

E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
No tempo dos juízes, Elimeleque , sua esposa Noemi e seus dois filhos emigraram para Moabe , fugindo da fome em Israel. No início, as coisas melhoraram e os dois filhos até se casaram. Dez anos depois, Noemi ficou viúva e perdeu também seus filhos. Diz a narrativa bíblica, numa síntese melancólica: E Noemi ficou só, sem os filhos e sem o marido.
Ao voltar para Belém, viúva e apenas acompanhada de uma nora também viúva, Noemi se apresentava como um quadro vivo de desamparo. Ao ponto de rejeitar seu nome Noemi – Feliz – e adotar um outro que descrevia seu desespero: Mara, cujo significado era Amargurada. O livro de Rute, cujo princípio foi cheio de lágrimas, termina com o triunfo da providência divina, não somente restaurando o sustento das duas viúvas, mas colocando-as na galeria exaltada da genealogia de Jesus.
Nós, cristãos gentios temos em Rute, a moabita, o símbolo da universalidade do amor de nosso mestre Jesus o Cristo. Vivendo em um mundo estranho e hostil, experimentamos o desamparo espiritual que nos transforma em pessoas amarguradas. O Senhor, que reabilitou Rute e a sustentou junto com Noemi, continua hoje, em nós, sua obra de recuperação e de salvação. Quer percebamos, ou não, o Senhor dos judeus e dos moabitas continua providenciando nosso bem. Para que permaneçamos Noemi, felizes.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Tão impressionante quanto Jesus andar por sobre as águas é o fato de Pedro também ter provado da mesma experiência. Como afirmei em escrito anterior, Jesus aceitou aquele desafio para ensinar verdades profundas do reino de Deus para Pedro e também para nós. Uma delas é a de que para nos encontrarmos com Cristo, precisamos sair da nossa zona de conforto e seguirmos em sua direção.
Pedro era pescador, acostumado com barcos, acostumado com o mar e com as tempestades. De certa forma, estar ali não exigia dele mais do que sua experiência. Mas seguir em direção a Jesus envolvia o mistério de andar pela fé. Barcos flutuam; pessoas não flutuam. Se realmente quisesse a presença de Cristo, Pedro precisaria se apegar com fé as palavras de Cristo e fazer o que nunca fez, para então experimentar o que jamais poderia experimentar de outra forma. Quem quiser andar com Jesus precisa trocar o conforto pela missão, o comodismo pelo desafio, a segurança terrena pela confiança da fé.
Jesus quer que deixemos nossas zonas de confortos e passemos a viver somente pela fé nele sempre.
É assim que penso e escrevo , enquanto achar que é prazeroso.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário