sexta-feira, 1 de julho de 2016

O CORAÇÃO HUMANO SÓ TEM FECHADURA POR DENTRO !!!

O CORAÇÃO HUMANO SÓ TEM FECHADURA POR DENTRO !!!
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
Um famoso pintor fez um lindo quadro, descrevendo o coração humano. Quando lhe criticaram, por ter esquecido da maçaneta, respondeu: “O coração humano só tem fechadura por dentro. Se o dono do coração não quiser, ninguém consegue entrar”. O pintor se inspirara no Apocalipse. “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a sua porta, Eu entrarei em sua casa e jantaremos juntos”.
O grande debate humano gira em torno de nossa responsabilidade. Existem cientistas que afirmam que o meio ambiente é que determina toda a nossa conduta: “quem cresce no meio de artistas, é só uma questão de tempo, chegará um dia que produzirá sua própria arte”. Há um outro grupo que ignora a influência do meio. Para ele, o negócio é a vocação: quando um indivíduo tem vocação “genética”, mesmo quando não estimulado pelo seu entorno, um belo dia vai começar a expressar suas criações pessoais, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
No texto de Apocalipse, a ênfase de nosso mestre Jesus é sobre o modo como o Senhor respeita nosso eu interior. Ele não força nada. Diante da porta do nosso coração, respeitosamente, ele bate. Bate e espera. Primeiro, que seja ouvido e ouvido atentamente. Segundo, que ao reconhecer a batida do Senhor, fiquemos felizes em abrir. Finalmente, ao abrir o coração chamar nosso mestre Jesus para dentro e tratá-lo com intimidade e amor. Para bom entendedor, meia batida basta...
E se a sua oferta for sacrifício pacífico; se a oferecer de gado, macho ou fêmea, a oferecerá sem defeito diante do Senhor.
O capítulo 3 de Levítico trata das instruções referentes a oferta de paz. Esse era um sacrifício cruento cuja finalidade era celebrar a comunhão entre o ofertante e o Senhor. Essa comunhão, identificada pela expressão hebraica "shalom", que descreve a plenitude de uma vida vivida diante do Senhor. Para o israelita, descrevia a paz espiritual, a boa saúde, a prosperidade nas colheitas e a alegria de um relacionamento correto com Deus. Quando um israelita oferecia o sacrifício de paz ele estava afirmando que reconhecia que todas as suas deficiências eram supridas pelo Senhor, a Fonte de todas as bençãos.
Essa oferta se assemelha ao holocausto no rito, mas diverge no tipo de animal apresentado. O sacrifício poderia ser de um macho ou de uma fêmea (no holocausto, apenas machos eram aceitos), mas a ordem para que fosse animal sem defeito é mantida. Isso sinaliza com clareza a realidade da oferta de paz que Cristo ofereceu de si mesmo, em favor de todos nós. Por causa daquilo que nosso mestre Jesus fez, nós podemos gozar de uma sublime e permanente shalom, estando completos nele e em perfeita comunhão com o Eterno da espiritualidade.
A paz que gozamos em Deus é resultado da obra de Cristo consumada na cruz. Ele é a nossa shalom, e nele estamos completos neste mundo terrestre.
Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Deus tem uma sincera preocupação de que estejamos em uma correta posição diante dele. Nesses termos, dentro das instruções a respeito dos sacrifícios, Ele deixou um caminho para que os pecados sejam expiados. É a oferta de perdão, citada em Levítico 4. Essa orientação contemplava os pecados cometidos de modo involuntário, por diversos grupos dentro da sociedade israelita. Apesar de ser uma "nação santa", eles conviviam com a realidade do pecado e com a consciência dos mandamentos de Deus. E todas as vezes que erravam o alvo da obediência, precisavam se arrepender e oferecer um sacrifício ao Senhor.
Os diferentes grupos listados evidenciavam que o pecado não escolhe classe social, ele é intrínseco a natureza humana. O sacerdote, o líder, a comunidade inteira ou um simples poderia transgredir os mandamentos do Senhor. Em todos os casos, era necessário apresentar um mesmo tipo sacrifício de expiação. Isso aponta para um único sacrifício capaz de perdoar o pecador (o de Cristo) e que nosso mestre Jesus, em sua morte, desencarne , ofereceu-se por pessoas de toda raça, tribo e nação. O sacrifício era queimado e levado para fora do arraial, para um campo limpo, algo que foi notado tão claramente pelo autor aos Hebreus, que percebeu que Cristo foi sacrificado fora da cidade.
Desse modo, o cristão é convidado a sair em direção a ele. O judeu considerava o campo fora do arraial imundo. Mas como Cristo sofreu ali por nós, esse local se torna sagrado. Nosso mestre Jesus foi crucificado no altar do mundo e a sua presença santifica qualquer local onde seu nome é invocado. Desse modo, os adoradores perdoados não o adoram nem em Jerusalém e nem em Samaria, mas onde houverem dois ou três reunidos em seu nome, independente de crença religiosa.Ele ali está para ser adorado e experimentado.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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