A PRISÃO EM ROMA MARCOU O APÓSTOLO PAULO PROFUNDAMENTE !!!
O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias.
A prisão em Roma marcou Paulo profundamente. Muito da teologia paulina teve suas origens nas meditações espirituais cultivadas na opressão do cárcere. O lado emotivo daquelas correntes humilhantes foi o cuidado carinhoso dos companheiros da obra missionária. Um deles foi Onesíforo: “O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes ele me reanimou e não se envergonhou por eu estar preso”.
O nome do amigo de Paulo tinha um significado que lhe caia bem. Onesíforo, no grego, quer dizer “portador de vantagem”. Mal imaginava, o amigo que “diligentemente” cuidava de Paulo, que seu amor cristão contribuiu profundamente para o sustento espiritual do apóstolo dos gentios. Onésimo não sabia, mas o Espírito de Cristo o usou como instrumento na Sua obra de estabelecer o Reino de Deus na Terra...
A estratégia da providência divina não é o individualismo. Pelo contrário, as imagens usadas pelo Evangelho, no seu objetivo de nos motivar em nosso testemunho cristão, sempre enfatizam cooperação, trabalho de inter-relação e interdependência. Nossa missão não é o estrelismo, mas a dedicação do coadjuvante. Onesíforo é o símbolo da cooperação consciente, dedicada, carinhosa. A decisão é nossa. Egocentrismo ou cooperação?
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Há no imaginário cristão um ideal de uma vida perfeita, triunfante e sem pecado, que supostamente nos levará a uma maior intimidade com Deus. Embora essa sugestão pareça ser valiosa, no fundo, ela tem gerado muito moralismo e pouca graça. Procure saber em boa parte das comunidades cristãs o tratamento que é dispensado há alguém que, em um momento de fraqueza, falhou em cumprir o código moral estabelecido. Ele será exposto, condenado e em boa parte das vezes substituído pelo santo da vez que, em algum momento, falhará para também dar espaço a outro, perpetuando um sistema que em nada se assemelha a comunidade cristã fundada pelos apóstolos de Cristo.
Não conheço nem sequer um santo que genuinamente tenha alcançado todos esses ideais. Mas eu conheço pessoas de carne e osso, que as vezes acertam, as vezes erram, empenhando suas vidas em cumprir os propósitos eternos de Deus. E o mestre Jesus que não desprezou o leproso por causa de sua doença também não despreza um cristão que, por ainda ser humano, está sujeito a errar e muito.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
A prisão em Roma marcou Paulo profundamente. Muito da teologia paulina teve suas origens nas meditações espirituais cultivadas na opressão do cárcere. O lado emotivo daquelas correntes humilhantes foi o cuidado carinhoso dos companheiros da obra missionária. Um deles foi Onesíforo: “O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes ele me reanimou e não se envergonhou por eu estar preso”.
O nome do amigo de Paulo tinha um significado que lhe caia bem. Onesíforo, no grego, quer dizer “portador de vantagem”. Mal imaginava, o amigo que “diligentemente” cuidava de Paulo, que seu amor cristão contribuiu profundamente para o sustento espiritual do apóstolo dos gentios. Onésimo não sabia, mas o Espírito de Cristo o usou como instrumento na Sua obra de estabelecer o Reino de Deus na Terra...
A estratégia da providência divina não é o individualismo. Pelo contrário, as imagens usadas pelo Evangelho, no seu objetivo de nos motivar em nosso testemunho cristão, sempre enfatizam cooperação, trabalho de inter-relação e interdependência. Nossa missão não é o estrelismo, mas a dedicação do coadjuvante. Onesíforo é o símbolo da cooperação consciente, dedicada, carinhosa. A decisão é nossa. Egocentrismo ou cooperação?
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Há no imaginário cristão um ideal de uma vida perfeita, triunfante e sem pecado, que supostamente nos levará a uma maior intimidade com Deus. Embora essa sugestão pareça ser valiosa, no fundo, ela tem gerado muito moralismo e pouca graça. Procure saber em boa parte das comunidades cristãs o tratamento que é dispensado há alguém que, em um momento de fraqueza, falhou em cumprir o código moral estabelecido. Ele será exposto, condenado e em boa parte das vezes substituído pelo santo da vez que, em algum momento, falhará para também dar espaço a outro, perpetuando um sistema que em nada se assemelha a comunidade cristã fundada pelos apóstolos de Cristo.
Não conheço nem sequer um santo que genuinamente tenha alcançado todos esses ideais. Mas eu conheço pessoas de carne e osso, que as vezes acertam, as vezes erram, empenhando suas vidas em cumprir os propósitos eternos de Deus. E o mestre Jesus que não desprezou o leproso por causa de sua doença também não despreza um cristão que, por ainda ser humano, está sujeito a errar e muito.
Soli Deo Glória...
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Eu sou Ray Pinheiro.
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