sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O QUE O OLHO NÃO VÊ , O CORAÇÃO NÃO SENTE !!!

O QUE O OLHO NÃO VÊ , O CORAÇÃO NÃO SENTE !!!

Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;
Gosto deste dito popular , que afirma “o que o olho não vê, o coração não sente”, pode ser a base para algumas inverdades perigosas. Uma delas, por exemplo, é aquela que nos leva a acreditar que as informações fornecidas pela visão são infalíveis, no processo de representar o mundo concreto. Pedro, na sua Primeira Carta, não subscreve esta postura popular da visão. Ele propõe uma outra “visão da visão”... Referindo-se ao vitorioso mestre Jesus Cristo, cuja glória real somente será vista na eternidade, o apóstolo elogia a atitude dos discípulos que, “mesmo não O tendo visto, vocês O amam; e, apesar de não O verem agora, creem Nele e exultam, com alegria indizível e gloriosa, pois vocês estão alcançando o alvo da sua fé, a salvação de seus espíritos”.
Acreditar somente depois de ver é o mesmo que a postura de Tomé: se eu não tocar, não vou poder acreditar. Quando os inimigos de nosso mestre Jesus exigiram que Ele mostrasse alguma prova visível do Seu poder, o Mestre simplesmente disse “não”. O negócio da realidade, no mundo espiritual não é “ver para poder crer, mas crer para poder ver”.
Os Evangelhos não foram escritos com a intenção de nos maravilharmos, diante de um espetacular fazedor de prodígios. O importante, na mensagem cristã, não é o extasiar-se, perante os milagres de nosso mestre Jesus. O importante, o essencial mesmo, é o aceitar o senhorio do Cristo por detrás dos milagres. Lembremo-nos do comentário do Jesus reencarnado, diante do intrigado Tomé: “Então mestre Jesus lhe disse – Porque você me viu, você creu? Felizes aqueles que não viram, mas creram”.
E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.
Uma das minhas narrativas e comentários favoritas é o encontro de nosso mestre amado Jesus Cristo com o leproso. Quatro versículos apaixonantes que eu leio e releio sem nunca perder o assombro. Ministrei mensagens sobre esse trecho diversas vezes, e me espantei quando, em uma madrugada, o Senhor vivificou essa porção das Escrituras para mim outra vez. O encontro de nosso mestre Jesus com o leproso é um retrato de nossa conversão e também de nossa santificação. Esse texto aponta a magnífica verdade do evangelho da graça: Cristo pode e quer nos limpar da nossa sujeira.
O Salvador desceu do monte para encontrar o leproso, e desceu da eternidade para encontrar homens sujos como eu. Na reencarnação, Deus se revela claramente pelo Filho. A força do amor que movia Cristo em direção as pessoas é um retrato fidedigno do amor divino que deseja salvar o mais vil pecador. O Cristo que desceu da eternidade é a resposta de Deus a sujeira da humanidade. Do mesmo modo que o Criador se mostra disposto a ir em direção as suas criaturas, nós, que carecemos de Sua misericórdia, podemos ir ao encontro de Cristo, pela revelação do Espírito de luz, para sermos acolhidos graciosamente nos braços de nosso Pai Celestial.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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