quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

QUE VENHA 2017 , COM MUITA PAZ , LUZ E SAÚDE PARA TODOS OS BRASILEIROS DE BEM !!!


QUE VENHA 2017 , COM MUITA PAZ , LUZ E SAÚDE PARA TODOS OS BRASILEIROS DE BEM !!!

Minhas amigas , meus amigos , final do ano chegando. Entre promessas, mandingas , orações , rezas , preces, à zero hora do novo ano estamos a pedir encarecidamente a providência do sucesso. Fico pensando como deve ser tensa a galera do lado de lá, anotando milhares e milhares de pedidos, vindos de toda parte do planeta. Imagino uma imensa bolsa de valores. Gente ao telefone, gesticulando, correndo com suas cadernetas, desesperados, de um lado para o outro. Atentos à queda ou à alta dos pedidos de investimento de sucesso pessoal. Num gráfico gigante, os desejos verdadeiros de paz, amor , luz , e saúde perdem feio para os requerimentos legítimos de “muito dinheiro no bolso”. Todo começo de ano repetimos essa máxima, sem que sequer nos ocorra se ter o trabalho e o dinheiro como centro da vida trata-se realmente de um desejo pessoal ou de uma condição que vamos repetindo, repetindo, até acreditarmos mesmo que bem-sucedido é aquele que mais acumula coisas. Sucesso pessoal, como o nome já diz, é pessoal. O que é sucesso para um não precisa ser sucesso para o outro.
Várias vezes li que na queda das torres gêmeas, as pessoas que nelas estavam, num último suspiro de vida, enviaram mensagem aos celulares de seus familiares. A maioria dos textos se resumia a três palavras: “eu te amo”. O amor é a urgência que pulsa quando estamos entre o ser e o desfecho de descobrir o quão frágeis somos. O amor é invocado como uma maca que se presta a segurar, a conter, a confirmar a existência. É triste, mas muitos só se dão conta tardiamente de que o sentido verdadeiro da vida está ligado às emoções e às relações. A verdade é que quase nada somos, e é nas relações onde a vida acontece de fato.
Perto do fim, no leito de morte, com as costas acomodadas na cama fria de um hospital, ninguém se arrepende de ter trabalhado menos, da reunião a que faltou, da promoção que não veio. Perto do fim, não sentiremos falta do cartão “platinum”, dos óculos da Vogue, da bolsa caríssima esquecida no armário. Perto do fim, o balanço de sucesso pessoal estará ligado aos amores que construímos e ao que cativamos uns aos outros.
Eu sou do tipo que amo todas as vezes como se fossem a última. Ama urgentemente. Aquele que beija todos os beijos que quer beijar. Que abraça todos os abraços que quer abraçar. Sou do tipo que não morrerei entalado com o perdão na garganta. Que não se afoga em “talvez”, em “tanto faz”. Sou do tipo que mergulho na vida, choro na despedida e como feijão com arroz e angu feito pela minha MANA querida , NILDA BRAGA DINALLI , lá na minha Tri Centenária Cidade natal SÃO JOÃO DEL REI - MG , como se fosse um príncipe. E este escriba Ray Pinheiro lendo meu poeta maior , Drummond: “e o trem que passa, como um discurso, irreparável: tudo acontece, menina, e não é importante, menina, e nada fica nos teus olhos… A vida é tênue, tênue”. Mas o amor, esse sim, nunca é em vão.
E assim vamos chegando a mais um fim de ano , onde nosso Brasil e o povo brasileiro de bem , sofre com a herança maldita dos desgovernos desses petistas petralhas e seus seguidores.
Que venha 2017 com muita paz e luz , amém , que assim seja.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário