quinta-feira, 13 de abril de 2017

E CONTINUO DIVULGANDO OS BELOS EXEMPLOS DEIXADOS PELO NOSSO AMADO MESTRE JESUS , EM SUA PASSAGEM NO MUNDO DOS TERRESTRES , ​NESTA SEXTA FEIRA SANTA , DIA 14 // 04 // 2017 ​!!!

E CONTINUO DIVULGANDO OS BELOS EXEMPLOS DEIXADOS PELO NOSSO AMADO MESTRE JESUS , EM SUA PASSAGEM NO MUNDO DOS TERRESTRES , ​NESTA SEXTA FEIRA SANTA , DIA 14 // 04 // 2017 ​!!!
O maior dia de toda a vida humana desde sua criação e por todos os tempos.
O Senhor Ressuscitou.
Por isso que celebramos o Domingo como o dia maior de nossa fé, por isso que a missa dominical não pode ser deixada de lado,
pelos católicos ,​ ​por isso que temos neste dia o compromisso de mergulhar no amor de Deus, isto todos os domingos. Mas em especial este,​ o​ Domingo de Páscoa.
“O Túmulo estava vazio”. Quanta surpresa para as mulheres, para os discípulos e os apóstolos. Eles não haviam compreendido as escrituras, não esperavam esse acontecimento, estavam desanimados, desiludidos, havia acabado a esperança, estavam indignados, sem respostas, pareciam que haviam sido enganados. Quanta decepção! Maria Madalena foi a anunciadora de uma tragédia: ‘Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram’. Os dois discípulos, que receberam a notícia, correram, viram e acreditaram. Mas mesmo assim voltaram e se trancaram naquela sala onde à noite o Senhor apareceu e soprou sobre eles o Espírito
de luz. Aí sim! Após o recebimento da presença do Espírito
de luz saíram a anunciar, pois é o Espírito​ ​de luz que nos revela e nos convence de todas as coisas.
Interessante que Maria, a Mãe de​ ​nosso mestre​ ​Jesus, que em toda sua vida acompanhou seu Filho, não foi ao túmulo para terminar a preparação do corpo, junto com as outras mulheres. Porque será? Será que seu filho ao ressuscitar não foi primeiro se manifestar a sua Mãe? Certamente Maria, que tanto sofreu com as dores de seu Filho e uma espada havia transpassado sua alma, foi a primeira que passou pela experiência do ressuscitado e estava meditando em seu coração a alegria do filho que venceu a morte. É o que todos nós fazemos diante de alguma coisa que a vida nos oferece​ ​,​ ​vamos contar pra nossa Mãe (vestibular, emprego, sorte grande...).
A Ressurreição do Senhor é uma nova vida para todos os que creem. Com o pecado estávamos destinados à morte eterna. Ninguém, após a morte, poderia entrar no Céu. Por isso que falamos em nosso credo que​ ​nosso mestre​ ​Jesus desceu à mansão dos mortos, pois estavam todos sobre o poder do Demônio. Essa vida nova conquistada por Cristo não era esperada por ninguém. O povo de Israel estava esperando um libertador social, politico, aos moldes de Davi, que trouxe paz a Israel durante seu reinado. Não havia nem o entendimento do pecado como morte eterna. Por isso foi um choque aos apóstolos, que somente entenderam depois de receber o Espírito​ ​de luz. Por isso, se você ou alguém que você conhece não crê nas verdades reveladas pelos​ ​cristãos​ ​, é porque está faltando a experiência com o Espírito
de luz.
Celebrarmos a Páscoa é vivermos a vitória de Cristo e a nossa. Pois “Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória”. Essa é a razão de nossa fé​ ​,​ ​participar com Cristo de seu triunfo, vivendo sua glória em nossas vidas. Nada é mais importante ou tudo só terá sentido se nos proporcionar este encontro.
A condenação das riquezas se firmara no espírito dos discípulos, com profundas raízes, a tal ponto que, por várias vezes, foi​ ​nosso mestre​ ​Jesus obrigado a intervir de maneira a pôr termo a contendas injustificáveis. De vez em quando, Tadeu parecia querer impor aos assistentes das pregações do lago a entrega de todos os bens aos necessitados; Filipe não vacilava em afirmar que ninguém deveria possuir mais que uma camisa, constituindo uma obrigação tudo dividir com os infortunados, privando-se cada qual do indispensável à vida.
E quando o pobre nos surge somente nas aparências?
replicava judiciosamente Levi. Conheço homens abastados que choram na coletoria de Cafarnaum, como miseráveis mendigos, apenas com o fim de se eximirem dos impostos. Sei de outros que estendem as mãos à caridade pública e são proprietários de terras dilatadas. Estaríamos edificando o Reino de Deus, se favorecêssemos a exploração?
Tudo isso é verdade​ ​,​ ​redarguia Simão Pedro. Entretanto, Deus nos inspirará sempre, nos momentos oportunos, e não é por essa razão que deveremos abandonar os realmente desamparados.
Levi, porém, não se dava por vencido e retrucava:
A necessidade sincera deve ser objeto incessante de nosso carinhoso interesse; mas, em se tratando dos falsos mendigos, é preciso considerar que a palavra de Deus nos tem vindo pelo Mestre​ ​Jesus​ ​, que nunca se cansa de nos aconselhar vigilância. É imprescindível não viciarmos o sentimento de piedade, a ponto de prejudicarmos os nossos irmãos no caminho da vida.
O antigo cobrador de impostos expunha, assim, a sua maneira de ver; mas Filipe, agarrando-se à letra dos ensinos, replicava com ênfase:
Continuarei acreditando que é mais fácil a passagem de um camelo pelo fundo de uma agulha do que a entrada de um rico no Reino do Céu.
Nosso mestre​ ​Jesus não participava dessas discussões, porém sentia as dúvidas que pairavam no coração dos discípulos e, deixando-os entregues aos seus raciocínios próprios, aguardava oportunidade para um esclarecimento geral.
Passava-se o tempo e as pequenas controvérsias continuavam acesas.
Chegara, porém, o dia em que o Mestre se ausentaria da Galileia para a derradeira viagem a Jerusalém. A sua última ida a Jericó, antes do suplício, era aguardada com curiosidade imensa. Grandes multidões se apinhavam nas estradas.
Um publicano abastado, de nome Zaqueu, conhecia o renome do Messias e desejava vê-lo. Chefe prestigioso na sua cidade, homem rico e enérgico, Zaqueu era, porém, de pequena estatura, tanto assim que, buscando satisfazer ao seu vivo desejo, procurou acomodar-se sobre um sicômoro, levado pela ansiosa expectativa com que esperava a passagem de​ ​mestre​ ​Jesus. Coração inundado de curiosidade e de sensações alegres, o chefe publicano, ao aproximar-se o Messias, admirou-lhe o porte nobre e simples, sentindo-se magnetizado pela sua indefinível simpatia. Altamente surpreendido, verificou que o Mestre estacionara a seu lado e lhe dizia com acento íntimo:
Zaqueu, desce dessa árvore, porque hoje necessito de tua hospitalidade e de tua companhia.
Sem que pudesse traduzir o que se passava em seu coração, o publicano de Jericó desceu de sua improvisada galeria, possuído de imenso júbilo. Abraçou-se a Jesus com prazer espontâneo e ordenou todas as providências para que o querido hóspede e sua comitiva fossem recebidos em casa com a maior alegria. O Mestre deu o braço ao publicano e escutava, atento, as suas observações mais insignificantes, com grande escândalo da maioria dos discípulos. “Não se tratava de um rico que devia ser condenado?” perguntava Filipe a si próprio. E Simão Pedro refletia intimamente: “Como justificar tudo isto, se Zaqueu é um homem de dinheiro e pecador perante a lei?”
A breves instantes, porém, toda a comitiva penetrava na residência do publicano, que não ocultava o seu contentamento inexcedível.
Mestre​ ​Jesus lhe conquistara as atenções, tocando-lhe as fibras mais íntimas do Espírito, com a sua presença generosa. Tratava-se de um hóspede bem amado, que lhe ficaria eternamente no coração.
Aproximava-se o crepúsculo, quando Zaqueu mandou oferecer uma leve refeição a todo o povo, em sinal de alegria, sentando-se com Jesus e os seus discípulos sob um vasto alpendre. A palestra versava sobre a nova doutrina e, sabendo que o Mestre não perdia ensejo de condenar as riquezas criminosas do mundo, o publicano esclarecia, com toda a sinceridade de sua alma:
Senhor, é verdade que tenho sido observado como um homem de vida reprovável; mas, desde muitos anos, venho procurando empregar o dinheiro de modo que represente benefícios para todos os que me rodeiem na vida. Compreendendo que aqui em Jericó havia muitos pais de família sem trabalho, organizei múltiplos serviços de criação de animais e de cultivo permanente da terra. Até de Jerusalém, muitas famílias já vieram buscar, em meus trabalhos, o indispensável recurso à vida!...
Abençoado seja o teu esforço! replicou​ ​mestre​ ​Jesus, cheio de bondade.
Zaqueu ganhou novas forças e murmurou:
Os servos de minha casa nunca me encontraram sem a sincera disposição de servi-los.​ ​Regozijo-me contigo​ ​,​ ​exclamou o Messias​ ​, porque todos nós somos servos de Nosso Pai.
O publicano, que tantas vezes fora injustamente acusado, experimentou grande satisfação. A palavra de​ ​mestre​ ​Jesus era uma recompensa valiosa à sua consciência dedicada ao bem coletivo. Extasiado, levantou-se e, estendendo ao Cristo as mãos, exclamou alegremente:
Senhor! Senhor! tão profunda é a minha alegria, que repartirei hoje, com todos os necessitados, a metade dos meus bens, e, se nalguma coisa tenho prejudicado a alguém, indenizá-lo-ei, quadruplicadamente!...
Jesus o abraçou com um formoso sorriso e respondeu:
Bem-aventurado és tu que agora contemplas em tua casa a verdadeira salvação.
Alguns dos discípulos, notadamente Filipe e Simão, não conseguiam ocultar suas deduções desagradáveis. Mais ou menos aferrados às leis judaicas e atentando somente no sentido literal das lições do Messias, estranhavam aquela afabilidade de
mestre​ ​Jesus, aprovando os atos de um rico do mundo, confessadamente publicano e pecador. E como o dono da casa se ausentasse da reunião por alguns minutos, a fim de providenciar sobre a vinda de seus filhos para conhecerem o Messias, Pedro e outros prorromperam numa chuva de pequeninas perguntas: Por que tamanha aprovação a um rico mesquinho? As riquezas não eram condenadas pelo Evangelho do Reino? Por que não se hospedarem numa casa humilde e, sim, naquela vivenda suntuosa, em contraposição aos ensinos da humildade? Poderia alguém servir a Deus e ao mundo de pecados?
O Mestre deixou que cessassem as interrogações e esclareceu com generosa firmeza:
Amigos, acreditais, porventura, que o Evangelho tenha vindo ao mundo para transformar todos os homens em miseráveis mendigos? Qual a esmola maior: a que socorre as necessidades de um dia ou a que adota providências para uma vida inteira? No mundo vivem os que entesouram na Terra e os que entesouram no Céu. Os primeiros escondem suas possibilidades no cofre da ambição e do egoísmo e, por vezes, atiram moedas douradas ao faminto que passa, procurando livrar-se de sua presença; os segundos ligam suas existências a vidas numerosas, fazendo de seus servos e dos auxiliares de esforços a continuação de sua própria família. Estes últimos sabem empregar o sagrado depósito de Deus e são seus mordomos fiéis, à face do mundo.
Os apóstolos ouviam-no, espantados. Filipe, desejoso de se justificar, depois da argumentação incisiva do Cristo, exclamou:
Senhor, eu não compreendia bem, porque trazia o meu pensamento fixado nos pobres que a vossa bondade nos ensinou a amar.
Entretanto, Filipe, elucidou o Mestre​ ​, é necessário não nos perdermos em viciações do sentimento. Nunca ouviste falar numa terra pobre, numa árvore pobre, em animais desamparados? E acima de tudo, nesses quadros da natureza a que Zaqueu procura atender, não vês o homem, nosso irmão? Qual será o mais infeliz: o mendigo sem responsabilidade, a não ser a de sua própria manutenção, ou um pai carregado de filhinhos a lhe pedirem pão?
Como André o observasse, com grande brilho nos olhos, maravilhado com as suas explicações, o Mestre acentuou:
Sim, amigos! ditosos os que repartirem os seus bens com os pobres; mas, bem-aventurados também os que consagrarem suas possibilidades aos movimentos da vida, cientes de que o mundo é um grande necessitado, e que sabem, assim, servir a Deus com as riquezas que lhes foram confiadas!
Em seguida, Zaqueu mandou servir uma grande mesa ao Senhor e aos discípulos, onde Jesus partiu o pão, partilhando do contentamento geral. Impulsionado por um júbilo insopitável, o chefe publicano de Jericó apresentou seus filhos a Jesus e mandou que seus servos festejassem aquela noite memorável para o seu coração.
Nos terreiros amplos da casa, crianças e velhos felizes cantaram hinos de cariciosa ventura, enquanto jovens em grande número tocavam flautas, enchendo de harmonias o ambiente.
Foi então que Jesus, reunidos todos, contou a formosa parábola dos talentos, conforme a narrativa dos apóstolos, e foi também que, pousando enternecido e generoso olhar sobre a figura de Zaqueu, seus lábios divinos pronunciaram as imorredouras palavras: “Bem-aventurado sejas tu, servo bom e fiel!”
Uma Feliz e Santa Páscoa a todos os amigos e amigas
de nosso mundo terrestre da passagem.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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