segunda-feira, 10 de abril de 2017

NADA NOS FALTARÁ !!!

NADA NOS FALTARÁ !!!
Temei ao Senhor, vós, os seus santos, pois nada falta aos que o temem.
Uma das traduções de “temer” é “obedecer”. Por isso, sou um admirador de Salmos e pode ser lido assim: “Obedecei ao Senhor, vós os Seus santos, pois não sofrem de necessidade aqueles que o obedecem”.
O ensino cristão sobre a vida cristã não tem nada de mágico, de “triunfalista”. Pelo contrário, todos os escritores do Evangelho viveram as “tribulações”, sobre as quais nosso mestre Jesus nos alertou. Neste contexto, a promessa de “nada nos faltará”, dos Salmos, admite a seguinte redação: “O Senhor é meu Pastor e eu sempre terei aquilo que me seja necessário”. Já avançado em anos, o próprio Davi retoma o problema e escreve, como testemunho pessoal: “Já fui moço e, agora, sou velho: mas jamais vi o justo desamparado...
Explico o termo “triunfalista”. Parece que o grande contexto cristão não prega riquezas do mundo, como retribuição divina àqueles que procuram obedecer ao Senhor. Mais ainda, cristão que vive no mundo, além de provações, enfrenta tentações, como Paulo escreveu aos Coríntios. Neste caso, assim como o Cristo nos garante sua vitória, o Senhor também nos assegura “livramento, de sorte que a possais suportar”. Vale a pena, então, por em prática o Evangelho, como postura de obediência e fé em Cristo. Tentar obedecer ao Senhor, mesmo não tendo abastança, tem sido e sempre será nossa garantia de sustento do Senhor nas nossas necessidades básicas!
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
É comum lermos o sermão da Montanha e sentirmos certo aperto no coração, ao nos depararmos com uma série de instruções de nosso mestre Jesus Cristo, tão confrontantes com os valores que regem a sociedade. O Salvador era direto em suas colocações e deixou ali o que espera de cada um de nós.
Eu acho contundente sua afirmação de que nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus. Esses eram os “top de linha” da sociedade judaica; quaisquer pessoas que olhasse para estes homens os veriam como os “donos da verdade” de hoje. Nosso mestre Jesus, porém, os viu como sepulcros caiados. Enquanto nós julgamos as aparências, Cristo sabia que a vida aparentemente justa que os tais viviam era na verdade uma bela faixada para corações repletos de orgulho e pecado. E os que vivem assim de modo algum poderão herdar a promessa do reino.
Como você tem vivido diante do Senhor? Tem sido honesto consigo mesmo, ou prefere demonstrar uma religiosidade que não é a sua? Nossa justiça excede a dos fariseus quando, diferente deles, confiamos unicamente na graça de Deus para nos salvar; esta justiça se torna real quando nos voltamos a Cristo com fé e confiamos em sua preciosa salvação.
Chega de ser fariseu! O Pai quer lhe ensinar a benção de ser filho neste dia!
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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