domingo, 14 de junho de 2015

FAZE-NOS DEUSES QUE VÃO ADIANTE DE NÓS !!!

FAZE-NOS DEUSES QUE VÃO ADIANTE DE NÓS !!!
Dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque a esse Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
Estêvão, diácono da igreja em Jerusalém, causava incômodo às autoridades religiosas porque era um “homem cheio de fé e do Espírito de luz”. Tendo sido preso, foi levado perante o sumo sacerdote, diante de quem afirmou, citando as Escrituras, que nosso mestre Jesus era o Messias. Um dos trechos do seu discurso vale a pena citar, porque nos oferece uma pista para entender nossa própria idolatria: “Dizendo a Arão – faze-nos deuses que vão adiante do nós; porque a esse Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que aconteceu”.
Deus nos criou limitados. Nenhuma criatura jamais ostentou o privilégio de ser idêntica ao Criador. O máximo que o Senhor nos outorgou foi ser à imagem e semelhança Dele. Só que ser semelhante implica ser diferente. Dito tudo isso, perguntamos: como é ser deus? Ninguém, na verdade, sabe a resposta. Mesmo assim, algo muito estranho tem caracterizado os humanos. Desde os começos, os seres humanos ou tentam se afirmar como deuses, ou tentam fabricar objetos que dizem ser “deuses”.
A exigência dos hebreus, em pleno deserto, ainda ecoa nos dias de hoje. Por mais absurda que seja a ideia, continuamos acreditando que os poderes do Senhor podem ser conferidos às nossas próprias criações. A lista é enorme: o deus dinheiro, o deus poder, o deus inteligência, o deus igreja. O que quer que coloquemos no altar que, por direito, pertence ao Senhor, nada mais é do que um ídolo de mau gosto, frágil, feio, ao qual decidimos adorar! O princípio bíblico é simples e direto: “Não terás outros deuses diante de Mim”. O preço de adorar ídolos é muito alto – no fim, tornamo-nos como eles: espiritualmente inúteis.
E transtornarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos dos gentios; e transfornarei os carros e os que neles andam; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão.
A última profecia de Ageu é dirigida a um único indivíduo, diferente das outras que foram faladas a toda a nação. Zorobabel é muito importante no contexto do livro, porque ele representa a linhagem davídica no pós-exílio. Pela palavra profética, Ageu contempla os últimos dias e vê Zorobabel reinando sobre todo o povo.
As palavras de Deus para seu servo são encorajadoras: Ele promete derrubar os tronos dos reis e acabar com o poder de todos eles, acabando com seus exércitos e com a guerra. O povo de Israel, fragilizado e sem poderio militar nenhum, veria Deus pelejando por eles como no passado, sem que fosse necessário nem sequer empunha a espada. Deus peleja por aqueles que Ele escolheu! Assim como Ele prometeu lutar em prol dos israelitas, Ele tem lutado conosco as nossas guerras, nos ajudando na árdua tarefa de vencer o nosso orgulho, nosso egoísmo e todos os nossos males espirituais e terrestres.
Soli Deo Glória...
Dominus Vobiscum...
Dominus Tecum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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