domingo, 4 de junho de 2017

FALSÁRIOS DO ALÉM E ​MÉDIUNS EM OBSESSÃO !!!

FALSÁRIOS DO ALÉM E ​MÉDIUNS EM OBSESSÃO !!!
Minhas amigas , meus amigos , continuando hoje dia 04 // 06 // 2017 com meus estudos e pesquisas , que faço sobre o Doutrina Espirita Cristã , sempre com o tradicional , sem fanatismo e preconceito religiosos.
“Pode-se também, colocar-se entre as provas de identidade a semelhança da escrita e da assinatura, mas, além de que não é dado a todos os médiuns obterem esses resultados, ele não é sempre uma garantia suficiente; há falsários no mundo dos espíritos como há neste; isso é, pois, apenas uma presunção de identidade que não adquire valor senão pelas circunstâncias que a acompanham.
Nas circunvizinhanças espirituais da Terra, enxameiam espíritos desocupados, aqueles que vadiam levianamente como se o mundo fosse para eles, mesmo depois de “mortos”, uma imensa “estação rodoviária”... São espíritos envolvidos pelas paixões materiais, inescrupulosos, desonestos, que se corrompem a troco de favores vis.
Esses espíritos frequentam os bares terrestres, casas de jogos, as esquinas das ruas movimentadas, as encruzilhadas nas periferias das cidades, as construções em ruínas, os apartamentos onde são produzidas as chamadas “festas de embalo”, os estabelecimentos bancários a que tem livre acesso e até mesmo os templos de fé mal orientados.
Esses infelizes companheiros da erraticidade aproveitam-se da invigilância das pessoas e dos médiuns imiscuindo-se nos seus assuntos de forma leviana e irresponsável. Podem perfeitamente aproximar-se de um medianeiro e, se estão por dentro de um assunto de determinada família, faz-se passar por um espírito familiar...
Ás vezes agem assim por falta de uma ocupação séria, mas, na maioria das vezes, planejam o que pretendem com antecedência e, como adverte Kardec, podem chegar ao cúmulo de imitar a caligrafia, a assinatura, ou o timbre de voz de um outro espírito. São os "falsários do Além", os que se especializaram na Terra em ludibriar as pessoas...
Não acreditemos que o mundo espiritual próximo, seja povoado apenas de espíritos esclarecidos; ao contrário, a sua grande maioria é constituída por infelizes companheiros desencarnados, que prosseguem cultivando os seus antigos hábitos.
A morte não modifica ninguém de um instante para o outro.
Por aqui, existem contrabandistas operando nas regiões espirituais inferiores, policiais que prosseguem em seu encalço, autoridades que se movimentam para sanear regiões ocupadas por grupos que se acautelam, constituindo-se em constante ameaça para as comunidades do mundo invisível e do mundo físico.
No capítulo em que estudamos a caligrafia dos espíritos, dissemos e aqui reafirmamos: A maior garantia de autenticidade de um comunicado mediúnico é o seu conteúdo moral, a somatória de lições que são transmitidas e que os seus destinatários “sentem” ao recebê-las, embora não saibam traduzir em palavras essa sensação...
Quando um espírito entra, através de um médium em contato com familiares e amigos que permanecem na Terra, normalmente transmite na mensagem uma "emoção" que os envolve na certeza de que é ele mesmo o comunicante.
Quando uma mensagem é remetida, por um espírito aos seus familiares e estes dizem: “ela não tem nada a ver com o fulano”, não sendo “tocadas” em seu íntimo pelas palavras transmitidas, convém que a referida mensagem seja reavaliada, mesmo quando traga a assinatura do referido espírito em sua própria letra. É preciso que se leve em conta, além disso, a seriedade da reunião em que o comunicado se deu, a idoneidade do médium e, se possível, numa autocrítica, a intenção com que se foi atrás da mensagem.
Se muitos espíritos inescrupulosos tomam o nome do Cristo e de Maria, falando e escrevendo como se fossem os próprios, porque não poderiam enganar fornecendo uma falsa identidade fazendo-se passar por outro?!
Neste sentido, chamamos, se assim podemos nos expressar, a responsabilidade dos médiuns, para que não sejam tão somente os “receptores” dos comunicados do Além, mas igualmente os seus examinadores sendo eles os principais interessados na autenticidade do fenômeno, a fim de que não caiam, com devido respeito no "conto do vigário"...
Entre as diversas passagens evangélicas, existe duas em “Atos dos Apóstolos” sobre as quais de quando em vez, deveríamos meditar, vacinando-nos contra os assédios das ideias obsessivas no que tange aos nossos próprios valores diante da vida.
A primeira está inserida no capítulo X, versículo 25 e 26, quando Pedro encontra-se com Cornélio em Cesareia: “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou.
Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te que eu também sou homem.
A segunda passagem referida envolve Paulo e Barnabé, na cidade de Listra, conforme pode-se ler no capítulo XIV versículos 11 e seguintes: “Quando as multidões viram o que Paulo fizera, gritaram em língua Licaônica, dizendo: Os deuses em forma de homens baixaram até nós.
O sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para junto das portas touros e grinaldas, queria sacrificar junto das multidões.
Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgando as suas vestes, saltaram para o meio da multidão, clamando:
“Senhores, por que fazeis isto? Nos também somos homens, sujeitos aos mesmos sentimentos”.
Assim como um processo obsessivo pode terminar com o exercício consciente da mediunidade, a mediunidade exercida de forma irresponsável pode desencadear um processo obsessivo de longo curso.
No capítulo precedente, quando examinamos a questão do personalismo, deixamos implícito o alerta aos companheiros da mediunidade que não exerce sobre si mesmos a vigilância necessária.
Vejamos que a luta contra a idolatria humana vem desde tempos apostólicos. Pedro, Paulo e Barnabé não se cansam de declarar suas limitações, impedindo que fossem confundidos com os “deuses”... Infelizmente, muitos medianeiros que estimam o elogio fácil, tornam-se presas de obsessão, “adoecendo” as faculdades medianímicas de que são portadores. Não raro passam a acreditar que são superiores, inclusive aos benfeitores espirituais que se comunicam por seu intermédio...
Quando tal ocorre, as advertências do Mundo Espiritual lhe são endereçadas de forma constante; entretanto eles quase nunca as tomam para si e chegam-se a se aborrecer com os companheiros médiuns que são utilizados para semelhante mister.
Numa outra passagem evangélica, nosso Mestre Jesus recomenda aos apóstolos que se considerem servos imperfeitos, porque, cumprindo o dever, nada mais fizeram do que lhes competia fazer...
O médium e o espírita cristão de maneira geral, é uma pessoa como as demais; o que o diferencia, é a sua maior responsabilidade pelos conhecimentos adquiridos e consequentemente pela sua maior obrigação de servir.
É indispensável que, imitando Paulo e Barnabé, os médiuns "rasguem as vestes" do personalismo e da vaidade, impedindo que se crie deles uma falsa imagem...
Dificilmente na Terra, o médium seja ele qual for, escapará ao assédio das tentações... Paulo confessava trazer “um espinho” cravado na carne por constante advertência; a fim de que nada se vangloriasse... Mas sofrer o assédio das tentações é uma coisa, ceder é outra.
Escrevendo aos habitantes de Corinto, Paulo acentua no capítulo X versículo XII, de sua primeira epistola: "Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia!" E como que complementando o seu pensamento, vejamos a palavra do apostolo em sua segunda carta aos Coríntios no capítulo XII, v.10: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor ao Cristo. Porque quando sou fraco, então é que sou forte.”
Longe da ideia de masoquismo, Paulo sabia que é a humildade que confere ao homem a verdadeira grandeza e que a consciência de suas fraquezas é o que o eleva acima de si mesmos.​
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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