sábado, 10 de junho de 2017

UNAMO-NOS​ , AH! ESSES ​ANIMAIS EM SOFRIMENTO​ !!!​​

UNAMO-NOS​ , AH! ESSES ​ANIMAIS EM SOFRIMENTO​ !!!​​

Pois é , minhas amigas , meus amigos , aproveito o momento para desejar-lhes um abençoado fim de semana.
Então , mais um texto , continuando com meus estudos e pesquisas , que faço sobre o Doutrina Espirita Cristã , sempre com o tradicional , sem fanatismos e preconceitos religiosos.
E fazendo questão de esclarecer a muita gente que vive confundindo as coisas , o ESPIRITISMO não é RELIGIÃO é CIÊNCIA , e requer muitos estudos mesmo.
A história registra que as discórdias e as dissensões sempre foram os maiores adversários das causas mais nobres.
O cristianismo, desde o princípio, mesmo quando nosso Mestre Jesus estava na Terra, sofreu muito com as desavenças entre os seus adeptos.
Assim que se viram livres das perseguições de três séculos, os cristãos começaram a disputar entre si, permitindo que o espírito de competição lhes prejudicasse as tarefas.
Em suas famosas epístolas às comunidades nascentes do Cristianismo, Paulo concita à fraternidade legítima, afastando-se do personalismo que tantos estragos provocaria em suas fileiras.
Observamos hoje na Doutrina Espírita, passado o período das perseguições que lhe foram movidas fora de seus muros, uma tendência de se repetir os equívocos do Cristianismo, logo que Constantino o declarou religião oficial do estado.
Infelizmente, dados a polêmicas acirradas, a pretexto de defender o Espiritismo, os espíritas têm se esquecido de preservar a paz do movimento doutrinário a que se encontram engajados.
Sem respeito mútuo não existe união eficaz.
Transformando os seus periódicos em "praças de guerra" de opiniões, atacam-se uns aos outros, esquecidos da advertência de nosso Mestre Jesus que afirmou que uma casa subdividida não chegaria a manter-se de pé.
O nosso apelo é no sentido de que os companheiros de ideal Espírita-Cristão procurem efetivamente se unir, como integrantes de uma única e mesma família.
Que olvidem possíveis divergências doutrinárias para que o movimento não se enfraqueça e não apresente brechas ao ataque das trevas...
Que os médiuns sintam a responsabilidade que lhes pesa sobre os ombros e guarde vigilância redobrada contra os espíritos incendiários, aquele que alimenta o fogo das desavenças nos corações cristãos.
A Timóteo, em sua 1º carta, Paulo assevera no capítulo 6, versículo 3 a 5: “Se alguém ensinar uma outra doutrina e não concorda com as sãs palavras do nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina conforme a piedade, é porque é cego, nada entende, é um doente á procura de controvérsias e discussões de palavras. Daí nascem as invejas, as brigas, blasfêmias, más suposições, altercações intermináveis entre os homens de espírito corrupto e desprovido de verdade...”
Sempre que tenhamos de nos dirigir aos outros, façamo-lo fraternalmente.
Evitemos ataques pessoais, a pretexto de defender a verdade.
Que os médiuns não se invejem mutuamente.
Que os grupos permutem experiências com humildade. Que o movimento espírita se mostre coeso, na certeza que maiores desafios ainda estão por vir...
A maior luta da Doutrina, num futuro não muito distante será para manter-se livre dos movimentos espiritualistas paralelos que se multiplicam, em todo o mundo, na atualidade. Admitindo alguns de seus postulados, como a reencarnação e a mediunidade, esses espiritualismos modernos, todavia, não se encontram vinculados ao Cristo e, se disseminam ensinamentos esotéricos, não sustentam nenhuma proposta mais séria de renovação íntima.
Que o Espiritismo permaneça fiel ao Evangelho e sobreviverá doutrinariamente a essa verdadeira avalanche de seitas orientalizadas que tem arrebatado milhões e milhões de seguidores em toda a parte. Mas para que a Doutrina Espírita triunfe com a bandeira do Evangelho, necessita que os seus adeptos falem a mesma língua, não transformando-a pelas suas discórdias, numa moderna “torre de Babel...”
Os espíritos mais diretamente responsáveis pela direção do movimento espírita têm revelado essa preocupação constante e, sempre que possível, solicita-nos concitar os confrades à tolerância, à compreensão, à perseverança, à renúncia e, sobretudo, à boa vontade de uns para com os outros.
Unamo-nos, pois.
Não nos transformemo-nos em pedras de tropeço do que nos é tão caro!
Não sejamos obstáculos á propagação da Doutrina que tem sido a razão de nossas vidas.
“Muito se pedirá a quem muito recebeu...”​​
Se os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os sacrifícios e aflições?
Assunto aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os passos na solução do problema.
Imperioso interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.
Ninguém sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.
Assim é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.
Que mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da escola?
E acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas edificantes da disciplina?
Espírito algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho paciente e intransferível.
O animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse definitiva do raciocínio.
Compreendamos, desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.
Todo ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de burilar-se devidamente.
O animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.
O homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.
Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução.
Dor física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.
Certifiquemo-nos, porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que, investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de sua própria luz.​
O Deus que existe em MIM , saúda o Deus que existe em VOCÊ...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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