terça-feira, 6 de junho de 2017

MANIFESTAÇÕES INCONVENIENTES E ​O ESSENCIAL !!!

MANIFESTAÇÕES INCONVENIENTES E ​O ESSENCIAL !!!
Pois é , minhas amigas , meus amigos , continuando com meus estudos e pesquisas , que faço sobre o Doutrina Espirita Cristã , sempre com o tradicional , sem fanatismo e preconceito religiosos.
E fazendo questão de esclarecer a muita gente que vive confundindo as coisas , o ESPIRITISMO não é RELIGIÃO é CIÊNCIA , requer estudos mesmo.
Há pessoas que não tem o tempo nem a aptidão necessários para um estudo sério e aprofundado, e que aceita o que se lhe ensina sem exame. Não há para elas o inconveniente de abonar erros?
Que pratiquem o bem e não façam o mal, é o essencial; para isso não há duas doutrinas. O bem é sempre o bem, quer vós o façais em nome de Allan ou de Jeová, porque não há senão um Deus para todo o universo.”
Seja qual for o setor de atividades a que estejamos engajados, a prática do bem é essencial.
Tudo o que fazemos, seja na Terra ou no Além, é com o único objetivo de vivenciarmos o bem de maneira espontânea e natural.
O bem é o ponto para onde convergem, necessariamente, todas as religiões, por maior que possam ser a divergências doutrinárias com que se oponham.
O Espírito de Verdade afirma em O livro dos médiuns: “Qualquer que seja, pois, o modo de progressão que se suponha para as almas, o objetivo final é o mesmo, e o meio de atingi-lo é também o mesmo: fazer o bem; ora, não há duas maneiras de fazê-lo.”
Médiuns, mediunidades e espíritos, estão todos a serviço de uma única causa: a evangelização da humanidade, alicerçada no “amai-vos uns aos outros”.
Um grande pensador já dissera que toda a bíblia fora escrita com um só propósito, de ensinar ao homem o amor.
Cristo como se sabe, não formalizou nenhuma religião sobre a Terra... Ele não se ligou nem ao judaísmo vigente, nem á filosofia essênica, não aderiu nem ao esoterismo dos egípcios e nem ao modo de pensar dos gregos... Ignorou o paganismo dos romanos e a idolatria dos hindus com seus deuses védicos... Proclamou simplesmente: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, encerrando toda a Lei e os Profetas na síntese inesquecível: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos”.
Os que forem simpáticos ao bem, mesmo sem tempo e aptidão para um estudo mais aprofundado da Doutrina​ Espirita Cristã​, haverão de, naturalmente, simpatizar-se com ela; neste sentido, temos mais espíritas no mundo do que possamos imaginar.
Mais importante do que ser médium é ser bom...
De fato, algumas pessoas existem que, sem maior discernimento, parece aceitar tudo que vêm dos espíritos... Aparentemente enganados, essas pessoas, simples e sem malícia, transformam naturalmente em bem todo o mal de que sejam alvos... às vezes, crédulos ao extremo, mais crédulos inclusive do que os próprios médiuns, sem que neles essa credulidade se confunda com fanatismo, contam com a proteção dos benfeitores espirituais que não permitam que sofram qualquer prejuízo moral.
Todavia, no assunto em pauta, cabe-nos uma ressalva: embora a prática do bem seja o essencial, os médiuns não devem, por isso, desconsiderar a necessidade de estudar a doutrina, mesmo porque quem se aprofunda no conhecimento doutrinário se convence cada vez mais que a prática do bem é de fundamental valor no processo de renovação íntima.
Quem vivencia o bem com consciência o vivencia com plenitude!
Conhecendo os mecanismos de causa e efeito, o homem estará sempre desperto para as suas responsabilidades perante a vida.
Estudando, que tem dificuldades para fazer o bem, o fará mesmo contrariando a sua vontade... Compreenderá que precisa criar dentro de si uma predisposição para o bem, e isto não acontecerá sem que ele force sua própria natureza.
Enfim, estudando, ele colocará a inteligência a serviço do coração, para que o coração colabore com a inteligência na tarefa da sua própria iluminação.
Quando fizemos a colocação "force a sua própria natureza", entendemos que o homem, embora naturalmente bom por herança divina, jaz transitoriamente desnorteado no que se refere ás suas origens... Talvez devêssemos ter dito “retome a sua natureza”.
Aliás, o processo evolutivo do espírito através de suas múltiplas experiências, até que alcance a angelitude, nada mais é do que o retorno à fonte inalterável do Bem de onde, um dia, qual filho pródigo da parábola do Cristo, saiu para amealhar às próprias expensas o conhecimento que lhe outorgasse maioridade espiritual para voltar à casa paterna.
Portanto, a mediunidade, é dada para intercâmbio do bem. Os médiuns que se afastarem desse caminho estarão desvirtuando a mediunidade de sua finalidade básica e, certamente, responderão por isso.​
Por manifestações inconvenientes, referimo-nos àquelas manifestações que ocorrem em locais e momentos inadequados.
Os espíritos esclarecidos sabem aguardar o instante e o local apropriado para se manifestarem, respeitando a intimidade dos lares e a disciplina existente nos centros espíritas; os espíritos ignorantes, não raro propositadamente, manifestam-se a qualquer hora e em qualquer lugar, valendo-se da invigilância dos médiuns de que se utilizam.
Consideramos inconvenientes as manifestações que acontecem durante a transmissão de passes, reuniões de caráter público nos templos espíritas, nas realizações de cultos do Evangelho no lar, nos ambiente de trabalho profissional, nas ruas, encontro de jovens, salas de evangelização infantil, visitas a doentes nos hospitais...
Quando ocorrer uma manifestação mediúnica imprevista ou inconveniente, é de bom alvitre que um doutrinador presente, agindo com a presteza e descrição possíveis, convide o espírito para se retirar, esperando o momento aconselhável para se expressar como necessita.
Os médiuns com algum conhecimento da Doutrina, sabe que não devem permitir a passividade quando o ambiente não seja propício; se o fazem carecem de ser alertados para que o fato não se repita.
É muito comum que médiuns em desenvolvimento, mormente no campo da mediunidade psicográfica, sintam impulsos para escrever a toda hora... Não raro, interrompem o trabalho profissional ou a própria refeição para fazê-lo. Isto não deve acontecer. O espírito tanto quanto o médium, deve saber que o exercício mediúnico se fundamenta na disciplina.
É indispensável que o médium principiante se controle, fazendo prevalecer a sua vontade sobre a vontade do espírito; se ele cede sempre, pode acabar perdendo o equilíbrio, transformando o seu desenvolvimento mediúnico, num caso de obsessão.
Não sejamos, todavia, tão rigoristas. O bom senso carece de prevalecer sobre tudo. Esporadicamente um ou outro caso de manifestação imprevista de um espírito pode ser “tolerado”. Às vezes, o fato está se dando com a permissão dos benfeitores espirituais, aproveitando-se talvez das condições favoráveis do momento... Normalmente, quando existe essa permissão, o espírito que consegue romper o bloqueio e comunicar-se o faz por extrema​ ​necessidade sua ou das pessoas às quais se dirige. Pode ser para evitar um suicídio, para dar um prova da sobrevivência, para “assustar” os descrentes.
Mas não permaneça nenhuma dúvida: o local apropriado para exercer a mediunidade é no centro espírita e nas reuniões específicas, organizadas conforme as orientações básicas da doutrina espírita​ Cristã​.
Médium que quer incorporar a todo instante, psicografar a toda hora, que vê ou ouve os espíritos a cada minuto, está sob evidente desequilíbrio e manda a caridade que este seja alertado a respeito.
Pode ser inclusive, que haja a necessidade de uma pausa momentânea em suas atividades mediúnicas, "saneando" o seu psiquismo, a fim de que, depois, ele as retome com mais discernimento e controle sobre as próprias emoções.
Infelizmente, a verdade é dura e carece de ser dita: Os médiuns acham que a partir do momento em que recebem a primeira comunicação já estão desenvolvidos... É como alguém que passasse a se considerar homem por ter alcançado a maioridade... Crendo-se assim desenvolvidos, eles próprios se dispensam de qualquer estudo do Espiritismo, acreditando que já chegaram aonde muitos ainda estão se esforçando para chegar ... É que, em geral, os médiuns, crendo que serão instruídos pelos espíritos, não gostam​ ​de estudar. Mas é também por isto que muitas mediunidades não avançam além do primeiro passo.
Os espíritos não têm o direito de serem inconvenientes em suas manifestações; quando são, parcela dessa inconveniência deve ser tributada à invigilância e à indisciplina dos médiuns.
​Namastê:
O Deus que existe em MIM , saúda o Deus que existe em VOCÊ.
Eu sou Ray Pinheiro.​

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