domingo, 4 de junho de 2017

MÉDIUNS PROFÉTICOS , ​CALIGRAFIA DOS ESPÍRITOS !!!

MÉDIUNS PROFÉTICOS , ​CALIGRAFIA DOS ESPÍRITOS !!!
Minhas amigas , meus amigos , dou continuidade a estudos e pesquisas , que faço sobre o Doutrina Espirita Cristã , sempre com o tradicional , sem fanatismo e preconceito religiosos.
Se há verdadeiros profetas, mais ainda há os falsos, que tomam os sonhos de sua imaginação por revelações, quando não são velhacos que, por ambição, se fazem passar por tais.
Como o tempo das mesas girantes, o tempo das profecias já passou na doutrina. No princípio, para impressionar, advertir e, sobretudo, para dar às pessoas a convicção sobre a realidade da vida espiritual, surgem como nos tempos apostólicos, médiuns que fazem predição acerca do futuro...
Eram, em sua maioria, homens sem nenhuma instrução que viviam nas fazendas e nas pequenas cidades do interior. Quase sempre, desapareciam da mesma maneira que surgiam... Eram tidos por loucos e raros lhes prestavam ouvidos... anunciavam acontecimentos que, no geral, acabavam se concretizando; dirigiam-se a determinadas pessoas, falando-lhes de forma impressionante a respeito do futuro...
Mediunizados, faziam recordar os profetas das páginas do antigo testamento, quando profetizavam a vinda do Messias como, por exemplo, podemos ler no capítulo 53 do livro de Isaías.
Afora os profetas bíblicos, sem dúvida um dos mais ilustres dos médiuns proféticos foi Michel Nostradamus. Arrebatados por suas visões apocalípticas, escreveu as suas célebres centúrias que vêm se cumprindo ao longo do tempo. Talvez a reencarnação de um dos profetas bíblicos, Nostradamus, como João no apocalipse, tenha sido inspirado pelas esferas superiores, sintonizando-se com os espíritos que possuem a presciência do futuro. A margem de acertos das profecias realizadas por ele é de fato, notável.
O médium profético, raro hoje em dia, porque o porvir da humanidade é evidente para os que raciocinam, é um médium facilmente manobrado pelos espíritos pseudosábios e levianos que, num delírio de grandeza espiritual, imaginam deter o conhecimento do futuro que, na realidade mal saberiam prever a própria sorte. É muito comum que esses médium queiram revelar as reencarnações futuras das pessoas, como se Deus tivesse lhes dado esse conhecimento.
Normalmente, o médium profético é um médium sem maiores esclarecimentos doutrinários porque, caso contrário, saberia que os espíritos superiores nãos se entregam a esse tipo de prática mediúnica com frequência que se pode observar no mundo.
Quase sempre, as ditas profecias, aparecem nas vésperas das grandes transformações pelas quais deve passar a humanidade.
Neste ocaso de milênio, elas haverão de se multiplicar pela própria predisposição mental das pessoas na expectativa de que algo aconteça de extraordinário para que as coisas se modifiquem.
Qualquer mensagem de tom profético, seja ditado pelo espírito que for e venha através do médium de maior respeitabilidade possível, deve ser analisada criteriosamente, mesmo porque as profecias, como devemos constatar no livro de Jonas, não são infalíveis.
Os médiuns proféticos, agem por inspiração, por pressentimento, pela chamada dupla vista e por mais algumas espécies de manifestações medianímicas que se confundem umas com as outras, não nos sendo possível caracterizá-las com exatidão; podem, inclusive, agir através dos sonhos, como é o caso típico de Dom João Bosco, que anteviu a capital do Brasil tornando-se realidade no Planalto Central...
De uma maneira geral, quando há necessidade e merecimento, a própria pessoa recebe revelações a respeito de como deve pautar a sua própria vida, tomando essa ou aquela decisão. Através do desdobramento espiritual, ou de uma forte intuição, a pessoa que procura encontra as orientações de que necessita, evitando futuros aborrecimentos.
Não há necessidade absoluta de que uma terceira pessoa, ás vezes completamente estranha à sua vida, venha fazer-lhe advertências, penetrando na sua intimidade; destaquemos bem a colocação, necessidade absoluta porque, vez ou outra isto pode acontecer, mormente quando a pessoa não se encontra em condições ela mesma, de receptividade espiritual num "recado" dessa envergadura.
Infelizmente, são muitos os que acreditam mais nos astros do que em si mesmos! Crendo que o seu destino encontra-se irremediavelmente “escrito nas estrelas”, rendem-se à fatalidade, esquecidos de que todo dia é dia de construir ou reconstruir a própria felicidade.
“A mudança de caligrafia não ocorre senão com os médiuns mecânicos e semi-mecânicos, porque neles o movimento da mão é involuntário e dirigido pelo espírito; não ocorre o mesmo com os médiuns puramente intuitivos, tendo em vista que, nesse caso, o espírito atua unicamente sobre o pensamento.”
Na psicografia de um modo geral, a caligrafia dos espíritos misturam-se à do médium; seria exigir muito querer que além de expressar seus pensamentos numa mensagem escrita, o espírito o fizesse com a sua própria letra... As dificuldades materiais e intelectuais seriam enormes, para que tal acontecesse.
No médium puramente mecânico, o espírito comunicante consegue reproduzir sua caligrafia ou pelo menos, aproximar-se dela o mais possível; entretanto, escrevendo com a sua própria letra, o espírito não consegue produzir longos ditados...
O que acontece na maioria das páginas psicográficas é uma "mistura de psiquismos", ou seja: O espírito entra com o pensamento e o médium com a caligrafia que lhe é característica.
Apenas em alguns raríssimos casos, no momento de assinar a mensagem o espírito procura fazê-lo de próprio "punho", esforçando-se para dar aos destinatários uma prova de maior autenticidade.
Porque a letra seja do médium não significa que o comunicante não seja autêntico. Kardec ensina que no ato de identificação de uma página mediúnica, nem mesmo o nome que a assina é mais importante do que as ideias que as estruturam, porque, o nome pode ser o de um espírito, as ideias podem não o ser...
Em ordem decrescente de importância, diríamos que, na análise de uma mensagem de além túmulo, o que primeiro pode ser levado em conta é o espírito da letra, ou seja, os pensamentos e as emoções do comunicante; em segundo lugar, os detalhes e as informações fornecidas por ele, em terceiro, o nome com que se identifica, em quarto e último lugar a sua caligrafia e consequente assinatura.
Consideramos um outro fator. Sabemos que o médium é uma pessoa comum, suscetível de variadas influências de caráter emotivo. Pode ser que num dos comunicados que receba, o espírito encontre uma “situação” favorável para reproduzir, de forma idêntica ou semelhante, pela mão do médium, a sua assinatura. E, talvez, em diversos comunicados posteriores, ele não consiga, apesar dos seus esforços, reeditar a façanha.
Não sendo uma máquina, a “resposta” do medianeiro aos espíritos que dele se utilizam nem sempre é a mesma. De uma reunião para outra, o médium pode alterar-se emocionalmente, quem sabe pressionado por problemas desconhecidos dos circunstantes... Essa alteração emocional pode tanto abatê-lo quanto motivá-lo a uma maior entrega ao ato mediúnico.
Com o devido respeito, e não querendo gracejar, com um assunto tão sério, diria que prever a reação emocional de um médium em face de uma comunicação de que se constitua interprete, seja psicográfico ou psicofônico, é o mesmo que tentar uma previsão do tempo com cem por cento de acerto...
O próprio ambiente da reunião, um diálogo mantido instantes antes ou a abordagem de determinada pessoa, às vezes é mais do que suficiente para influenciá-lo. A simples crença de alguém no recinto pode alterar o comportamento do médium , não devia fazê-lo , mas, infelizmente esta é a realidade e não podemos ignorá-la, que nossos irmãos médiuns nos perdoem, mas é justamente isso o que não percebemos em nossos contatos.
A grande maioria dos médiuns psicógrafos é intuitiva ou consciente e, por isso, são eles, os médiuns psicógrafos que "revestem" o pensamento dos espíritos com as suas palavras e caligrafia.
Que os médiuns bem intencionados, portanto, não se importem com as exigências que lhes façam os que desconhecem o mecanismo de intercâmbio mediúnico. Não se importem, inclusive, como os erros gramaticais que possam cometer na recepção das mensagens de um consagrado escritor. O espírito utiliza o médium que tem à disposição e não o que desejaria; isto constitui-lhe uma prova de humildade, a fim de que não somente saiba falar com acerto, mas sobretudo viver com retidão.​
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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