sábado, 24 de junho de 2017

Minhas amigas , meus amigos , está tudo dominado e não temos santos neste País , é preciso fazer uma limpa nas próximas eleições em 2018 , não elegendo , reelegendo nenhum dos atuais. Nem dos antigos... pobre Brasil, pobre Nação Brasileira com tanto bandido solto... As cenas da roubalheira que apunhalou o Brasil nesses últimos anos é dantesca. E não sabemos hoje o futuro da nossa Nação...

Minhas amigas , meus amigos , está tudo dominado e não temos santos neste País , é preciso fazer uma limpa nas próximas eleições em 2018 , não elegendo , reelegendo nenhum dos atuais. Nem dos antigos... pobre Brasil, pobre Nação Brasileira com tanto bandido solto... As cenas da roubalheira que apunhalou o Brasil nesses últimos anos é dantesca. E não sabemos hoje o futuro da nossa Nação...
Pois é , se você analisa as delações da JBS, as da Odebrecht e as das demais empreiteiras, a conclusão é mais ou menos a seguinte:
O Brasil foi dividido entre cinco grandes quadrilhas nas últimas duas décadas.
A maior e mais perigosa, diferentemente do que diz o Joesley, era a do PT PETRALHA: mais estruturada , mais agressiva, mais eficiente e com os planos mais sólidos de perpetuação no poder . Comandava a Petrobras , os maiores fundos de pensão e dividia o poder com as quadrilhas do PMDB nos bancos públicos. Sua maior aliada econômica (mas não a única) foi a Odebrecht. O chefão supremo, o cappo di tutti i cappi , era o Lula Molusco. Os petistas petralhas Palocci e Mantega , os operadores econômicos . O Petista Petralha José Dirceu , até ser defenestrado, o consigliere. Politicamente equivalia ao Comando Vermelho: pra se manter na presidência era capaz de fazer o Diabo.
A segunda maior era a do PMDB da Câmara. Seus principais chefões eram Michel Temer e Eduardo Cunha. Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima , Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves eram os subchefes. Lúcio Funaro era o operador financeiro. Mandava no FI-FGTS, em diretorias da Caixa Econômica , em fundos de pensão e no Ministério da Agricultura. Por causa do controle desse último órgão , tinha tanta influência na JBS. Era o ADA dos políticos — ou seja , mais entranhada nos esquemas do poder tradicional e mais disposta a acordos e partilhas.
A terceira era o PMDB do Senado. Seu chefão era Renan Calheiros. Seu guru e presidente honorário , José Sarney. Edison Lobão , Jader Barbalho e Eunício Oliveira eram outras figuras de proa. Mandavam nas empresas da área de energia e tinham influência nos fundos de pensão e empreiteiras que atuavam no setor. Por divergências sobre o rateio da propina, viviam às turras com a quadrilha do PMDB na Câmara, que era maior e mais organizada. Esta facção tem ainda a simbólica figura de Romero Jucá , que circula entre todos os grupos listados nesse texto como uma espécie de cimento que os une e protege (“delimita tudo como está, estanca a sangria.”).
A quarta era o PSDB paulista , cuja figura de maior expressão era o Serra. Tinha grande independência das quadrilhas de PT PETRALHA e PMDB porque o governo de São Paulo era terreno fértil em licitações e obras. A empresa mais próxima do grupo era a Andrade Gutierrez , mas também foi financiada por esquemas com Alstom e Odebrecht.
A quinta e última era o PSDB de Minas — ou , para ser mas preciso , o PSDB do Senador Aécio Neves. Era uma quadrilha paroquial , com raio de ação mais restrito , mas ainda assim mandava em Furnas e usava a Cemig como operadora de esquemas nacionais , como o consórcio da hidrelétrica do Rio Madeira.
Em torno dessas “big five” flutuavam bandos menores , mas nem por isso menos agressivos em sua rapinagem — como o PR , que dava as cartas no setor de Transportes , o PSD do Kassab , que controlou o Ministério das Cidades no desgoverno Dilma Dilmente , o PP , que compartilhava a Petrobras com o PT PETRALHA , e o consórcio PRB-Igreja Universal , que tinha interesses na área de Esportes.
Havia também os bandos regionais , que atuavam com maior ou menor grau de independência. O PMDB do Rio e seu inacreditável comandante Sérgio Cabral , por exemplo, chegaram a ser mais poderosos que os grupos nacionais. O Petista Petralha Fernando Pinóquio Pimentel liderava uma sub quadrilha petista petralha em Minas.
O PT PETRALHA baiano também tinha voo próprio , embora muito conectado ao esquema nacional. Os grupos locais se diferenciavam das quadrilhas tucanas pelas aspirações e influência mais restritas aos territórios que governavam.
Por fim , vinham parlamentares e outros políticos do Centrão, negociados de maneira transacional no varejo: uma emenda aqui , um caixa 2 ali , uma secretaria acolá. Esses grupos se acoplavam ao poderoso de turno e a suas ideologias: de FHC a Lula Molusco , de Dilma Dilmente a Michel Temer. O neoliberal de anteontem era o nacionalista de ontem, o reformista de hoje e o que estiver na moda amanhã.
Digo tudo isso não para reduzir a importância do PT PETRALHA e o protagonismo do Lula Molusco nos crimes que foram cometidos contra o Brasil. Lula Molusco tem de ser preso e o PT PETRALHA tem que ser reduzido ao tamanho de um PSTU.
Mas ninguém pode dizer que é contra a corrupção se tolerar as quadrilhas do PMDB ou do PSDB em nome da “estabilidade”, “das reformas” ou de qualquer outra tábua de salvação que esses bandidos jogam para si mesmos.
E que ninguém superestime as rivalidades existentes entre esses cinco grupos. Em nome da própria sobrevivência eles são capazes de qualquer tipo de acordo ou acomodação e farão de tudo para obstruir a Lava Jato.”
São QUADRILHAS mesmo e temos que dar o troco neles nas eleições de 2018.

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