domingo, 4 de junho de 2017

PERSONALISMO E ​AUSÊNCIA DE NOTÍCIAS !!!

PERSONALISMO E ​AUSÊNCIA DE NOTÍCIAS !!!
Minhas amigas , meus amigos , continuando com meus estudos e pesquisas , que faço sobre o Doutrina Espirita Cristã , sempre com o tradicional , sem fanatismo e preconceito religiosos.
“Quais são as condições necessárias para que a palavra dos espíritos superiores nos chegue pura e sem alteração?
Querer o bem; enxotar o egoísmo e o orgulho; são coisas necessárias.
Sem dúvida, o personalismo é um dos principais entraves ao salutar exercício da mediunidade.
Quando o médium se deixa incensar, crendo ser o que não é, o “espelho mediúnico” começa a tornar-se opaco, prejudicando sensivelmente a recepção da mensagem que deve refletir com toda a claridade possível.
É muito comum, infelizmente, o que, a contragosto denominamos “vedetismo mediúnico”.
O médium carece o tempo todo de estar consciente de suas limitações; sabendo-se limitado ele poderá superar-se, ao passo que, convencido acerca de suas habilidades ele acabará por prejudicar-se, expondo-se a vexames e sujeitando a doutrina a críticas em geral.
Excelentes médiuns , excelentes, do ponto de vista da faculdade mediúnica em si , terminaram por chafurdar-se no atoleiro da vaidade, afastando-se da proteção dos bons espíritos; tornando-se improdutivos, frustrando a expectativa do Mundo espiritual de um trabalho sério em benefício da humanidade.
Às vezes indaga-se como é possível a um medianeiro que se debate com tantas complicações produzir algo de valor de maneira regular... Respondemos que é justamente por isso: o médium que faceia resignadamente as suas provas, embora aparentemente sem paz dentro da luta em que vive, se permanece fiel ao dever mediúnico que lhe compete, conta, de forma incondicional, com o respaldo dos benfeitores espirituais.
Por incrível que pareça, os médiuns que mais padecem e se empenham na batalha da própria renovação são os que se encontram sempre em melhores condições de sintonia com os planos mais altos.
Não importa o que o médium aparente por fora; é indispensável como ele esteja por dentro...
Se ele querer o bem, se sua intenção é boa isto basta para garantir-lhe o equilíbrio na tarefa. Os benfeitores espirituais são compreensivos e sabem passar “por cima” de nossas faltas quando nos veem sinceramente empenhados no serviço de auxílio ao semelhante.
Os bons espíritos não estão à cata de anjos humanos para lhes servirem na condição de interpretes juntos dos homens; procuram tão somente “instrumentos” dispostos a cooperar na concretização do bem, embora conscientes da distância que os separa do bem inalterável.
Médiuns que falam muito de si mesmos, comentando o que obtém dos espíritos nas mensagens que recebe, que não sabe fazer o necessário silêncio nem guardar discrição em torno do trabalho que desenvolvem, que provocam elogios a seu respeito, que revelam uma falsa modéstia, que se deixam presentear com frequência, que criticam os outros companheiros de mediunidade, que não aceitam observações construtivas sobre as atividades que desempenham e que, sobretudo, se acreditam missionários, são irmãos em que o personalismo se encontra agindo, como erva daninha que, pouco a pouco se espalha pelo campo, comprometendo as mais promissoras colheitas.
Que o médium, pois, não se iluda a seu próprio respeito e combata sem tréguas a vaidade pessoal se, efetivamente, desejar alcançar significativa vitória na presente encarnação.
O personalismo predispõe ao melindre e o melindre, como nos ensina “O Evangelho Segundo o Espiritismo” é filho do orgulho...
Allan Kardec escreveu que “o orgulho perdeu numerosos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, sem isso, teriam podido ser sujeitos notáveis e muito úteis; ao passo que, transformado em presa dos espíritos mentirosos, suas faculdades foram primeiro pervertidas, depois aniquiladas, mais de um se viu humilhado pelas mais amargas decepções.”
Com grande facilidade, como se estivesse auscultando os escaninhos mais íntimos da alma humana, acrescentou o codificador no mesmo capítulo em questão de “O Livro dos médiuns” “O orgulho se traduz nos médiuns por sinais inequívocos. Primeiro é a confiança cega na superioridade dessas mesmas comunicações e na infalibilidade dos espíritos que lhes dá; daí um certo desdém de tudo que não vêm deles porque se creem o privilégio da verdade”. ​
“Entre as causas que podem se opor à manifestação de um espírito, algumas lhe são pessoais, outras lhe são estranhas. É preciso colocar entre as primeiras, suas ocupações ou as missões que cumprem, e das quais não pode desviar-se para ceder aos nossos desejos; nesta caso sua visita não é senão adiada.”
Embora permaneçam vinculados à Terra, nem todos os espíritos encontram-se em condições de comunicar-se mediunicamente com os que se demoram na luta física. Nem médiuns em número suficiente teríamos para tal cometimento, se os espíritos pudessem se manifestar como desejariam.
Quando desencarnam, os espíritos prosseguem em suas atividades no Mundo Espiritual: alguns ascendem a regiões superiores da vida, em obediência aos impositivos da própria evolução, e outros precipitam-se nas regiões infelizes de onde não conseguem ausentar-se com facilidade.
Algemados a preconceitos de caráter religioso, dos quais não se libertam mesmo depois da morte, alguns espíritos recusam-se a “voltar” e manter contato com os que procuram saber como estão; outros, reencontrando antigas afinidades, como que se “esquecem” dos laços consanguíneos a que se prenderam por determinado tempo...
Alguns desencarnados tentaram o difícil intercâmbio com os parentes e amigos, desistindo por não encontrar receptividade necessária ou contar com o interesse deles; outros, de acordo com as provações em que estejam envolvidos, como que se condenam ao silêncio, talvez justamente por ter ridicularizado semelhante oportunidade...
Enfim, são múltiplas as razões para a ausência de notícias da parte dos espíritos.
Alguns, se , se manifestassem, certamente haveriam de complicar a situação dos que pelejam no mundo, culpando-os pelas dificuldades que faceiam deste outro lado da vida; outros abordariam assuntos “censurados” pelos benfeitores espirituais, de vez que não lhes assiste o direito de se utilizar de um médium para intranquilizar os homens...
Alguns simplesmente não se expressam porque, dentro de um período relativamente curto, são reconduzidos á reencarnação e outros, em se vendo fora do corpo, se revelam indiferentes aos companheiros da retaguarda material...
Juntando-se às razões anotadas aqui, carecemos de levar em consideração o problema do médium que não se encontra apto para estabelecer sintonia com todo ou qualquer espírito que dele se aproxima. Existe ainda a questão fundamental da simpatia entre o médium, o espírito, e os familiares interessados na mensagem. Não raro, o espírito se envergonha de expor-se ao público, e o médium, por sua vez, teme não corresponder ás expectativas das pessoas que, normalmente, são muito exigentes, não considerando as limitações naturais de um intercâmbio dessa natureza.
Grande parte dos comunicados de além-túmulo acontece com a intermediação dos espíritos-médiuns, ou seja, dos espíritos que, em nome dos evocados e com a devida permissão dos benfeitores, transmitem os seus recados aos corações amados, saudosos de suas notícias.
Allan Kardec, em O livro dos médiuns, faz uma consideração de suma importância: “... Uma primeira conversa não é tão satisfatória que se poderia desejar, e é por isso também que os próprios espíritos, frequentemente, pedem para se chamados de novo. Pode acontecer, portanto, que numa primeira comunicação o espírito deixe a desejar; somente como o tempo, criando uma maior sintonia com o médium, ele irá se soltando mais, conseguindo se expressar com o desembaraço necessário.
Depois de certa insistência, através de um médium, na obtenção de notícias desse ou daquele familiar desencarnado, se a comunicação desejada não se concretiza, convém que as pessoas desistam ou, então, efetuem tentativas por um outro médium que ofereçam aos espíritos condições ideais. O que não é possível através de um médium, pode ser através de outro. Isto é perfeitamente compreensível.
Somos da opinião que de um modo geral as pessoas deveriam evitar obter mensagens de um mesmo espírito, através de médiuns diferentes. Temos visto muita gente perder a fé por isso.
Julgando os referidos comunicados contraditórios, porque não possuem o indispensável conhecimento doutrinário para discerni-los, acabam cavando o abismo da própria descrença.​
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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