quinta-feira, 22 de setembro de 2016

DA SÉRIE DEVANEIOS E REFLEXÕES DO SÃO-JOANENSE MINEIRO RAY PINHEIRO !!!

DA SÉRIE DEVANEIOS E REFLEXÕES DO SÃO-JOANENSE MINEIRO RAY PINHEIRO !!!
22 // 09 // 2016.
Minhas amigas , meus amigos , no final de 1975 este escriba , homem ligado a Segunda Seção , deixei o querido , amado , Batalhão Tiradentes , na minha Cidade Natal a Tri Centenária São João Del Rei - MG. Era do PELOPES (Pelotão de Operações Especiais) e da famosa P.V.(Policia de Vigilância) com muitas histórias na antiga Zona do Baixo Meretricio , na Marechal Bitencourt , onde muita gente que se dizia importante na cidade , viviam bêbados lá. Não cito seus nomes pois muitos estão vivos e outros já nos deixaram e suas famílias não merecem isso.
Meu destino , o grande e famoso Batalhão de Policia do Exército de Brasília , o querido , amado , BPEB , unidade elite do Exército Brasileiro.
P.E. sempre P.E.
Fiz vários cursos que um Policial do Bem precisa ter para exercer seu trabalho em prol da sociedade e do meu Brasil.
Mas destaco um que marcou minha vida , o curso de Motociclista Militar P.E. com trabalho , firmeza , decisão , honestidade , fui escolhido pelo nosso Comandante , para ser o Motociclista Oficial do então Ministro do Exército , conforme documentos em meu poder , gosto de guardar para provar.
Fui e sou o único com documentos oficiais , pois antes de minha passagem , era considerado Estafeta.
Deixei o B.P.E.B , elite do Exército Brasileiro no comportamento EXCEPCIONAL , exemplar e sem PUNIÇÕES.
Voltando assunto São João Del Rei - MG , nesta época tínhamos 12.000 habitantes , hoje acredito que já passamos de 100.000 em seu total.
Não gosto de nada eterno , gosto do bom em todos os sentidos.Sabe , a gente sofre é com o fim. Há incômodo na relação morna, tédio por viver na cidade que já não comporta nossos planos, frustração no emprego que era dos sonhos e agora é corrente que freia novos passos. Mas a gente aguenta. Levanta o queixo, ajusta falhas, engana a alma, forja felicidade. A gente adestra decepções para fugir do desconcerto que nos assola quando é preciso encerrar fases. E, então, mergulhados na crença capenga de que se um dia foi bom tem potencial para ser imortal, a gente começa a esticar sentimento morto, a repisar terreno gasto.
Não que seja errado perseverar. Há mérito e nobreza na luta pela manutenção do que foi precioso. Mas, às vezes, é preciso desligar os aparelhos. Coragem para aceitar que chegou a hora da eutanásia dos vícios emocionais e da ilusão de que há sobrevida no que já era. Já deu!
Em um mundo em que os contos infantis martelam o “felizes para sempre” e os casamentos são regidos pelo “até que a morte os separe”, (tenho horror) quem precisa romper laços sente o peso de bancar o fim. Mas há força e lucidez na decisão de reinaugurar a própria história. Dá para trocar raízes por asas, escritórios por mochilas, vida a dois sufocante por novas companhias e aventura. E também dá para trocar, em sentido inverso, asas por raízes, mochilas por escritórios, companhias sufocantes e aventura por vida a dois cheia de afeto e leveza.
Só não dá para criar momentos de estimação e tentar guardá-los em um pote na esperança de que não se percam. Um dia vão acabar. Vai doer. Mas vai ser libertador também. É a regra do jogo, é a dinâmica que move o mundo e suas surpreendentes formas de nos tirar do lugar… É o clichê “que seja infinito enquanto dure” alertando que o destino é mais brisa do que chumbo. Não precisa ser eterno, basta ser bom , no tempo e na forma possíveis. A vida sempre se encarrega de equilibrar perdas e ganhos em necessários ciclos de fins e recomeços.​
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Eu sou Ray Pinheiro.

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