PILULAS DO RAY PINHEIRO PARA CABEÇAS PENSANTES DE UM PAIS CHAMADO BRASIL !!!
14 // 03 // 2015.
No momento em que tentamos mostrar serviço, corrigir alguma imperfeição dentro dos serviços público, não podemos esquecer, como pensadores que somos, que só as ideias conseguem combater alguma coisa, inclusive outras ideias, de forma categórica. Os dados estatísticos (ou matemáticos!), como nos fala o saudoso Roberto Campos, servem às ideias, assim como os postes de luz servem aos bêbados: como pontos de apoio, nunca de iluminação. Lembra que os pontos de apoio mudam, são pontuais, as ideias, uma vez estruturadas cientificamente, são eternas, a exemplo da origem da ação, dos fundamentos praxeológicos , em que o homem nasce com eles e morre com eles. Sobre o método matemático, Ludwig von Mises, comenta que:
The mathematical method, like so many other fallacies, has entered and dominated present-day economic thought because of the pervading epistemology of positivism. Positivism is essentially an interpretation of the methodology of physics ballooned into a general theory of knowledge for all fields". E eu traduzo: "O método matemático, como tantas outras falácias, acabou dominando o atual pensamento econômico por causa da epistemologia penetrante do positivismo. O positivismo é essencialmente uma interpretação da metodologia da física que (mal aplicada nas ciências sociais) cresceu, transformando-se numa teoria geral do conhecimento para todos os campos."
"Grandes criadores da ciência moderna tais como, Kepler, Galileu e Newton interpretavam a inteligibilidade matemática do cosmo num sentido teológico (como seus contemporâneos Descartes e, sobretudo, (Malebranche). Deus criou o mundo com leis matemáticas colocando em nosso espírito de luz “ciências de verdade" (Descartes) que nós apenas temos de desenvolver para compreendê-lo. Kepler, entusiasmado com sua descoberta da trajetória elíptica dos planetas, exprime, numa bela página dos seus Cinco Livros sobre a Harmonia do Mundo, sua gratidão a Deus: "Agradeço-te, Criador e Senhor, por me teres regozijado o espírito com o espetáculo de tua obra". Leibniz admirava profundamente a extrema simplicidade das leis do universo, em que o máximo de efeitos realizou-se com o mínimo de meios. "O mundo", dizia, "originou-se dos cálculos de Deus". Já Platão invocava um Deus que "sempre geometriza". No Evangelho , Livro da Sabedoria ensina-nos que "Deus tudo regulou com medida e com número".
Obs.: Lembro que o positivismo é a doutrina dos ditadores, daqueles que, destituídos de ideias, desestruturado da lógica, tentam dominar, pela força ou pelo grito, as ações e atos humanos. Esse é o caso desse atual desgoverno brasileiro no geral...
Einstein, por sua vez, indaga: “como pode a matemática (ou estatística), um produto da razão humana, que não depende de nenhuma experiência, corresponder tão primorosamente à realidade?" E ele mesmo responde: " “na medida em que os teoremas de matemática ou de estatística referem-se à realidade, não são exatos, e, na medida em que são exatos, não se referem à realidade".
Obs.: O método da praxeologia (criado por Mises) é semelhante ao da matemática. Nesta, sem fazer as contas, e fazendo uma simulação como há 18 maçãs numa cesta e quero dividi-las com meus três filhos, sem contar, sei que tenho que dar 6 maçãs para cada um deles, se quero ser imparcial. Da mesma forma, pelas leis da praxeologia, posso afirmar, categoricamente, sem erro, que a tendência eterna do homem é a de sempre agir para melhorar seu estado de vida ou, como diz Mises, sair de uma situação menos favorável para outra mais favorável. Trata-se de um conhecimento apriorístico, ou seja, sei por natureza que o Homem tem que agir dessa maneira, caso ele deseje, de fato, preservar a vida que a mãe natureza legou a ele. E COMO ELE SEMPRE QUER ...(o suicídio é raro no homem e inexiste entre os demais animais ditos não racionais!). Em suma, sabendo, dessa maneira, o conteúdo do todo, posso tirar conclusões de como funcionam as suas partes. E isso ocorre tanto na matemática, quanto na praxeologia. A título de simplificação, se sei que dentro de uma sacola só há bolas vermelhas e bolas azuis, a probabilidade de eu tirar uma bola verde é zero. Quando se conhece o todo, é fácil se tomar decisões... E tanto na matemática quanto na praxeologia conhecemos o todo. Da mesma forma, todos os teoremas geométricos, por exemplo, já estão contidos nos seus axiomas...
O fato, como diz Mises, todos pensadores que pretendem estabelecer uma base epistemológica das ciências da ação humana segundo o padrão das ciências naturais (estas se valem da matemática e das estatísticas para fundamentar suas ideias), erram lamentavelmente ... Nas ciências humanas (ou sociais, como também são conhecidas) o método é o praxeológico e o uso da matemática ou da estatística é contraproducente. E ele mesmo afirma:
“The mathematical economist does not contribute anything to the elucidation of the market process” – ou " The equations formulated by mathematical economics remain a useless piece of mental gymnastics and would remain so even if they were to express much more than they really do” – Ludwig Von Mises.
Amigos , amigas pensadores, vamos PENSAR mais nisso!!! As soluções para os problemas econômicos do mundo, seja eles quais forem, pertencem às ideias...
E o método da matemática e da estatística não estão incluídos neles ...
“Somente os sábios enxergam o óbvio” (Nelson Rodrigues).
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
The mathematical method, like so many other fallacies, has entered and dominated present-day economic thought because of the pervading epistemology of positivism. Positivism is essentially an interpretation of the methodology of physics ballooned into a general theory of knowledge for all fields". E eu traduzo: "O método matemático, como tantas outras falácias, acabou dominando o atual pensamento econômico por causa da epistemologia penetrante do positivismo. O positivismo é essencialmente uma interpretação da metodologia da física que (mal aplicada nas ciências sociais) cresceu, transformando-se numa teoria geral do conhecimento para todos os campos."
"Grandes criadores da ciência moderna tais como, Kepler, Galileu e Newton interpretavam a inteligibilidade matemática do cosmo num sentido teológico (como seus contemporâneos Descartes e, sobretudo, (Malebranche). Deus criou o mundo com leis matemáticas colocando em nosso espírito de luz “ciências de verdade" (Descartes) que nós apenas temos de desenvolver para compreendê-lo. Kepler, entusiasmado com sua descoberta da trajetória elíptica dos planetas, exprime, numa bela página dos seus Cinco Livros sobre a Harmonia do Mundo, sua gratidão a Deus: "Agradeço-te, Criador e Senhor, por me teres regozijado o espírito com o espetáculo de tua obra". Leibniz admirava profundamente a extrema simplicidade das leis do universo, em que o máximo de efeitos realizou-se com o mínimo de meios. "O mundo", dizia, "originou-se dos cálculos de Deus". Já Platão invocava um Deus que "sempre geometriza". No Evangelho , Livro da Sabedoria ensina-nos que "Deus tudo regulou com medida e com número".
Obs.: Lembro que o positivismo é a doutrina dos ditadores, daqueles que, destituídos de ideias, desestruturado da lógica, tentam dominar, pela força ou pelo grito, as ações e atos humanos. Esse é o caso desse atual desgoverno brasileiro no geral...
Einstein, por sua vez, indaga: “como pode a matemática (ou estatística), um produto da razão humana, que não depende de nenhuma experiência, corresponder tão primorosamente à realidade?" E ele mesmo responde: " “na medida em que os teoremas de matemática ou de estatística referem-se à realidade, não são exatos, e, na medida em que são exatos, não se referem à realidade".
Obs.: O método da praxeologia (criado por Mises) é semelhante ao da matemática. Nesta, sem fazer as contas, e fazendo uma simulação como há 18 maçãs numa cesta e quero dividi-las com meus três filhos, sem contar, sei que tenho que dar 6 maçãs para cada um deles, se quero ser imparcial. Da mesma forma, pelas leis da praxeologia, posso afirmar, categoricamente, sem erro, que a tendência eterna do homem é a de sempre agir para melhorar seu estado de vida ou, como diz Mises, sair de uma situação menos favorável para outra mais favorável. Trata-se de um conhecimento apriorístico, ou seja, sei por natureza que o Homem tem que agir dessa maneira, caso ele deseje, de fato, preservar a vida que a mãe natureza legou a ele. E COMO ELE SEMPRE QUER ...(o suicídio é raro no homem e inexiste entre os demais animais ditos não racionais!). Em suma, sabendo, dessa maneira, o conteúdo do todo, posso tirar conclusões de como funcionam as suas partes. E isso ocorre tanto na matemática, quanto na praxeologia. A título de simplificação, se sei que dentro de uma sacola só há bolas vermelhas e bolas azuis, a probabilidade de eu tirar uma bola verde é zero. Quando se conhece o todo, é fácil se tomar decisões... E tanto na matemática quanto na praxeologia conhecemos o todo. Da mesma forma, todos os teoremas geométricos, por exemplo, já estão contidos nos seus axiomas...
O fato, como diz Mises, todos pensadores que pretendem estabelecer uma base epistemológica das ciências da ação humana segundo o padrão das ciências naturais (estas se valem da matemática e das estatísticas para fundamentar suas ideias), erram lamentavelmente ... Nas ciências humanas (ou sociais, como também são conhecidas) o método é o praxeológico e o uso da matemática ou da estatística é contraproducente. E ele mesmo afirma:
“The mathematical economist does not contribute anything to the elucidation of the market process” – ou " The equations formulated by mathematical economics remain a useless piece of mental gymnastics and would remain so even if they were to express much more than they really do” – Ludwig Von Mises.
Amigos , amigas pensadores, vamos PENSAR mais nisso!!! As soluções para os problemas econômicos do mundo, seja eles quais forem, pertencem às ideias...
E o método da matemática e da estatística não estão incluídos neles ...
“Somente os sábios enxergam o óbvio” (Nelson Rodrigues).
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
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