domingo, 16 de outubro de 2016

ENTÃO... É MELHOR FALAR DE AMOR?

ENTÃO... É MELHOR FALAR DE AMOR?
Pois é , minhas amigas , meus amigos , que atirem a primeira pedra quem não quer amar. Este escriba Ray Pinheiro , quando escreve um texto de cunho religioso , ai vem os fariseus e o acusam de BIBLISTA. Escrevo sobre os desmandos petistas petralhas e seus aliados , ai sou taxado de golpista , fascista , coxinha. Então vou escrever , falar de amor , rsrs. O problema é que o amor está longe da vista, tão distante que parece estar em outro continente. Eu corro atrás dele, as vezes meio perdido , até que começo a desistir de percorrer o caminho. Me canso. Entro naquela fase em que abro mão de ser feliz se tiver sossego. Sento na calçada, lá em minha Cidade natal São João Del Rei - MG , peço um tempo, um gole de água, estico as pernas. Chego à conclusão de que o amor é vizinho dos outros e estrangeiro de mim. Alguém me faz uma oferta. E eu troco a minha felicidade a dois por um pouco de paz. Negócio fechado , rsrs.
Não é papo de um cara pessimista. É outra coisa. Depois de incontáveis pesquisas na internet , cheguei à conclusão de que o meu maior problema sou eu. Isso mesmo. Eu me autossaboto o tempo inteiro. Tamanha é a minha capacidade de prever o futuro que até pensei que eu poderia ter dons mediúnicos. Só que preciso evoluir muito e acreditar mais.
Ah! minhas amigas , meus amigos , dizem que eu não me dou a chance de ser feliz, ou de pelo menos tentar ser feliz. Capaz que elas tenham razão. Chego até a pensar que pode ser a idade. É que passei da fase de entrar em qualquer embarcação para ver aonde vai dar. E outra: minha companhia é tão agradável que não me faz querer ter qualquer pessoa ao meu lado, alguém que faça figuração ou que tape um buraco. Eu admito que desisto muito rápido e que algumas vezes nem começo a me relacionar. Talvez seja por medo de dar errado, de sofrer e de terminar. Por isso eu fico só com a parte boa , e rasa: o encantamento, a paixão, a novidade. Antes de surgir qualquer possibilidade de vínculo, eu já fico pensativo , será que é isso mesmo.
Então, vou trocando a felicidade incerta pelo sossego, a chance de ter o coração partido pela integridade do meu coração. Sim, eu me autossaboto, eu sei. O que eu não sei é se, na verdade, estou me protegendo dos maus ou me escondendo dos bons. Afinal, viver não deveria ser “living la vida loca”? É o que todo mundo fala. Mas, como a minha mana Nilda diz , eu não sou todo mundo.
De que adianta “beijar na boca e ser feliz” quando não se é feliz beijando por beijar? Num mundo onde todos se jogam, eu só observo. Depois deste texto, eu tenho três certezas absolutas: 1) Eu me autossaboto. 2) Mana Nilda estava certa , eu não sou todo mundo , 3) Vou ser mal entendido e questionado com certeza.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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