sábado, 22 de outubro de 2016

" SANTO OFÍCIO..." O QUE FOI A INQUISIÇÃO?

" SANTO OFÍCIO..." O QUE FOI A INQUISIÇÃO?
POR FAVOR SEM FANATISMO E PRECONCEITO RELIGIOSO !!!
MINHAS AMIGAS , MEUS AMIGOS , FUI SEMINARISTA CATÓLICO SALESIANO E SEMPRE DEPARO AQUI NA INTERNET COM PERGUNTINHAS DE PESSOAS SEM CONHECIMENTO DE CAUSAS SOBRE " SANTO OFÍCIO..." O QUE FOI A INQUISIÇÃO? ESTOU MUITO A VONTADE PARA ESCREVER , PESQUISAR , COMENTAR E ENTÃO RESOLVI FAZER ESTAS PESQUISAS PARA VOSSAS REFLEXÕES. NÃO SINTO VERGONHA DE SER CATÓLICO AINDA , E TENHO UM GRANDE RESPEITO PELA RELIGIÃO MÃE , FAÇO O QUE JESUS FEZ NA CRUCIFICAÇÃO PEÇO PERDÃO A DEUS POR ELES... MAIS ESSES CRIMES BÁRBAROS JAMAIS FICARÃO IMPUNES....
POR FAVOR , SEM PRECONCEITO E FANATISMO RELIGIOSO , NÃO GOSTO DISSO, VÁ SE ATUALIZAR.
HOJE SOU UM ESTUDIOSO DA DOUTRINA DOS ESPÍRITOS DE LUZ , LEIA-SE ALLAN KARDEC E CHICO XAVIER E CONTINUO CRITICANDO MUITO ESTA CNBB CHEIA DE BISPOS E PADRES PETISTAS PETRALHAS , E O PIOR , COMUNISTAS...
O QUE FOI A INQUISIÇÃO?
Também chamada de Santo Ofício, essa instituição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX. Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia. "Qualquer um que professasse práticas diferentes daquelas reconhecidas como cristãs era considerado herege". Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478.
Dessa vez, o alvo principal eram os judeus e os cristãos-novos, como eram chamados os recém-convertidos ao Catolicismo, acusados de continuarem praticando o Judaísmo secretamente. "A justificativa desse retorno da Inquisição era a necessidade de fiscalizar a fidelidade desses conversos". A verdade é que esses grupos já formavam uma poderosa burguesia urbana que atrapalhava os interesses da nobreza e do alto clero. O apoio dos reis logo aumentou o poder do Santo Ofício, que, para piorar, passou a considerar como heresia qualquer ofensa "à fé e aos costumes". Por exemplo, quem usasse toalhas limpas no começo do sábado ou não comesse carne de porco era acusado de Judaísmo. A lista de perseguidos também foi ampliada para incluir protestantes e iluministas, homossexuais e bígamos.
As punições tornaram-se bem mais pesadas com a instituição da morte na fogueira, da prisão perpétua e do confisco de bens - que transformou a Inquisição numa atividade altamente rentável para os cofres da Igreja. A crueldade dos inquisidores era tamanha que o próprio papa chegou a pedir aos espanhóis que contivessem o banho de sangue. A migração de judeus expulsos da Espanha para Portugal, em 1492, fez com que a perseguição se repetisse com a criação do Santo Ofício lusitano, em 1536. O Brasil nunca chegou a ter um tribunal desses, mas emissários da Inquisição aportaram por aqui entre 1591 e 1767. Calcula-se que 400 brasileiros foram condenados e 21 queimados em Lisboa, para onde eram mandados os casos mais graves. Os inquisidores portugueses fizeram 40 mil vítimas, das quais 2 mil foram mortas na fogueira. Na Espanha, até a extinção do Santo Ofício, em 1834, estima-se que quase 300 mil pessoas tenham sido condenadas e 30 mil executadas.
A caminho da fogueira na Espanha e em Portugal, a Inquisição abusava da crueldade para punir quem se desviasse da fé católica
1. O JULGAMENTO:
A. A CHEGADA DA INQUISIÇÃO:
Um grupo de monges do Santo Ofício chegava à aldeia e reunia toda a população na igreja. No chamado Período de Graça, que durava um mês, convidavam os pecadores a admitirem suas heresias. Quem se confessasse, em geral se livrava das penas mais severas
B. AS INVESTIGAÇÕES:
Quem não aproveitasse o Período de Graça poderia ser denunciado. Como a Inquisição incentivava a delação, o pânico era generalizado: todos eram suspeitos em potencial. O acusado era convocado a se defender no tribunal.
C. A SENTENÇA:
O suspeito era interrogado por três inquisidores. Um deles, o inquisidor-mor, dava a sentença final. A defesa era difícil: raramente o réu tinha direito a um advogado. Para arrancar confissões, o Santo Ofício colocava espiões no encalço do suspeito e recorria a tenebrosas práticas de tortura.
2. AS TORTURAS:
A. ESCALA DE PUNIÇÕES:
O inquisidor-mor variava a crueldade dos castigos conforme a heresia. Os mais leves incluíam deixar o acusado acorrentado, sem comer nem dormir por vários dias. Mas os relatos históricos registram outros bem mais dolorosos, como os aparelhos chamados potro e extensão. Para amedrontar os acusados, os carrascos faziam uma demonstração de como funcionavam esses dispositivos. Para abafar os gritos, era comum colocarem colchões nas portas.
B. O POTRO:
O livro Prisioneiros da Inquisição traz a história de Jean Coustos, mestre da loja maçônica de Lisboa, condenado pelo tribunal. Coustos passou pelos horrores do potro em 1743: "Me prenderam com uma argola no pescoço, um anel de ferro em cada pé e oito cordas que passavam por furos no cadafalso. Ao sinal dos inquisidores, elas foram puxadas e apertadas pelos carrascos. As cordas entravam na carne até os ossos e faziam jorrar sangue. Repetiram a tortura por quatro vezes. Perdi a consciência e fui levado de volta à minha cela sem perceber".
C. A EXTENSÃO:
Seis semanas depois, o maçom foi submetido a outra tortura: a extensão. "As cordas, puxadas por um torniquete, faziam com que os punhos se aproximassem um do outro, por trás. Puxaram tanto que as minhas mãos se tocaram. Desloquei os dois ombros e perdi muito sangue pela boca. Repetiram três vezes o mesmo tormento antes de me devolverem à cela". Nos meses seguintes, Coustos ainda sofreu mais uma série de torturas até confessar. Foi condenado a quatro anos de trabalhos forçados em 1744.
3. AS SENTENÇAS:
A. O AUTO-DE-FÉ:
Assim era chamada a cerimônia pública em que se liam as sentenças do tribunal. Os autos-de-fé geralmente ocorriam na praça central da cidade e eram grandes acontecimentos. Quase sempre o rei estava presente. As punições iam das mais brandas (como a excomunhão) às mais severas (como a prisão perpétua e a morte na fogueira)
B. QUEIMADOS VIVOS... OU MORTOS:
A execução na fogueira ficava a cargo do poder secular. Se o condenado renunciasse às heresias ao pé do fogo, era devolvido aos inquisidores. Se sua conversão à fé católica fosse verdadeira, ele podia trocar a morte pela prisão perpétua. Quando descobria-se que um defunto havia sido herético, seu cadáver era desenterrado e queimado.
C. MARCAS DA HUMILHAÇÃO:
Para serem vistos pelo público, os prisioneiros subiam em um palco. Os que eram obrigados a vestir as chamadas marcas de infâmia, como a cruz de Santo André, chegavam a ser agredidos pela multidão. Outros levavam velas e vergastas nas mãos para serem chicoteados pelo padre durante a missa.
O MAIS DESUMANO INQUISIDOR:
Fanático. Cruel. Intolerante. Nos registros históricos, não faltam adjetivos depreciativos para definir o frei dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498), o mais duro inquisidor de todos os tempos. Organizador do Santo Ofício espanhol, ele era confessor e conselheiro dos reis Fernando e Isabel. Em 1483, essa influência rendeu-lhe a nomeação de inquisidor-geral, responsável pelos 14 tribunais na Espanha e suas colônias. Logo de cara, autorizou a tortura para obter confissões, ampliou a lista de heresias e pressionou os reis a substituir a tolerância religiosa pela perseguição aos judeus e aos conversos. Resultado: ao final de sua gestão, mais de 170 mil judeus foram expulsos da Espanha e 2 mil pessoas viraram cinza nas fogueiras.
"Aventuras na História Durante quase 700 anos, a Inquisição católica espalhou o terror pelo mundo, torturando e matando judeus, muçulmanos, bruxas, gays ou quem se atrevesse a pensar diferente.
A Inquisição persiste até hoje, de uma maneira indireta, porém, altamente destrutiva. Reflitam um pouco de tudo o que acontece no mundo, das guerras, dos massacres de inocentes, da fome, das inúmeras doenças, das máfias das indústrias da morte e suas farmácias manipuladoras, da máfia médica, dos milhões de estupros que acontecem constantemente, dos pedófilos, dos mercenários em nome das igrejas, da mentira deslavada inquisitiva dessas religiões sinistras, sombrias e altamente machistas que só visam poder, dinheiro, estupros etc, dos preconceitos gritantes como sexismo, homofobia, racismo, especismo (este o maior e mais cruel de todos os preconceitos) etc. Observem que em todas as religiões o machismo é predominante, só os "machos" (porque homens pensam civilizadamente...), desde de que existem, só exortam conforto, riquezas, mordomias, poderes etc, sem trabalho algum, só pregando em nome de um deus que não existe, que só existe na cabeça dessa gente que vive da exploração da palavra chamada FÉ. O Deus verdadeiro das mentes pensantes do bem em conexão com o Universo Cósmico, Esse Deus, não precisa de templos de qualquer natureza ou falsos profetas, esse Deus encontra-se na Consciência Sã dos seres vivos sencientes de Luz!
Visitem nosso Blog: http://ray-pinheiro.blogspot.com/
A Inquisição esta viva e ativa nos armamentos bélicos comercializados por "religiosos", na infinidade de falsos profetas/pastores na política, do poder em nome do tal Deus Cristão e do filho Jesus, da cruel, ignorante, impiedosa e berrante hipocrisia de ainda se comer cadáveres de inocentes animais, e celebrar o nascimento do filho do Deus Cristão, com dor, sofrimento e morte... Me poupem! Estamos no SEC XXI - 3° Milênio, só permanece na ignorância quem realmente quer, por pura opção, por ser idiota!".
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.​

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