AH! ESSAS CRENÇAS POPULARES E PROSÉLITOS , SEM FANATISMOS E PRECONCEITOS RELIGIOSOS !!!
FELIZ DIA DAS MÃES , MULHER GUERREIRA BRASILEIRA, EM 14 // 05 2017.
“Conquanto o Espiritismo Cristão reconheça em muitas crenças populares um fundo de verdade, não aceita, de nenhum modo, a solidariedade de todas as histórias fantásticas criadas pela imaginação popular”.
De fato, em quase todas as crenças populares existe um fundo de verdade. Também neste sentido o Espiritismo Cristão apareceu para os esclarecimentos que se fazem necessários à luz da fé raciocinada.
A lenda do lobisomem, por exemplo, é uma crença popular que tem atravessado séculos, como e quando teria surgido?
Provavelmente foi na idade média que a crença, ao lado de tantas outras superstições, ganhou força. Entretanto, segundo pudemos nos informar da vida espiritual, a lenda do lobisomem não passa de uma manifestação de licantropia. Determinados espíritos, sob hipnose de mentes mais poderosas ou mesmo sob a ação do próprio pensamento sobre o corpo espiritual, assumem formas animalescas, com propósito de se tornarem mais aterrorizadoras aos olhos de quem consiga percebê-las pela vidência psíquica ou mesmo quando consigam uma materialização total ou parcial de si mesmos.
Esse tipo de crença popular, no entanto, perde-se na noite dos tempos. A bíblia fala que Satanás se transformou numa serpente para tentar Adão e Eva... Entre os Egípcios e os Hindus acreditava-se que, por punição, o espírito poderia voltar à Terra no corpo de um animal. Pitágoras, o grande iniciado grego apregoava o respeito para com os cães dizendo que um deles poderia ser a reencarnação de um espírito amigo...
Embora fruto de muitas controvérsias, nosso Mestre Jesus igualmente lidou com a licantropia. O episódio do obsidiado gadareno, que vivia entre os túmulos de um cemitério, é muito significativo. Os espíritos que se autodenominaram “legião” pediram ao Mestre que os enviasse a uma manada de porcos que estava próxima...
Não vamos discutir se na região existiam ou não porcos.
Talvez não seja tão conhecido dos espíritas Cristãos o fato de que um cemitério de Sacramento, Minas Gerais, uma jovem tomada de um espírito “fuçava” o túmulo do grande missionário Eurípedes Barsanulfo, revirando a terra e desferindo guinchos próprios do animal em questão. Trazida a determinado grupo espírita de Uberaba em tarefa de desobsessão, depois de longas e pacientes sessões, conseguiu-se que o espírito começasse a falar como um ser humano e se descondicionasse a nível de corpo espiritual. A jovem evidentemente tratada sem sucesso pela medicina convencional recuperou-se e passou a viver uma vida normal e sem problemas.
Com o devido respeito que nos merecem, a leitura da sorte através de cartas, o jogo de búzios, a bola de cristal, a posição dos astros no firmamento e outros expedientes semelhantes, resumem-se puramente em um fenômeno mediúnico de intuição, dupla vista, presciência... Medianeiros os temos em todas as partes e em todas as condições.
Essa ambientação mágica e mística em torno do fenômeno é completamente dispensável, em que pese a sugestão que possa causar nas mentes ainda demasiado presa a rituais e fórmula exteriores.
A doutrina Espírita Cristã desmistifica e demitifica todo tipo de relacionamento com o Invisível, demonstrando que o relacionamento pode acontecer dentro de um clima de maior naturalidade possível.
Os espíritos que se deixam atrair por objetos e fórmulas bizarras de evocação, embora possam agir de boa vontade, são espíritos um tanto quanto vinculados às coisas materiais, como os médiuns de que se servem e as pessoas afeitas ao imediatismo das coisas.
Porque propõe a renovação íntima como base da solução de todos os problemas, e a renovação e intima requer disciplina, renúncia, sacrifício e trabalho cotidiano, as pessoas habituadas à lei do menor esforço, preferem soluções mais rápidas e menos onerosas para os seus problemas existenciais.
É no que, infelizmente, a maioria se compraz e é este o maior obstáculo para a vitória do Evangelho nos corações humanos do mundo terrestre.
Cabe ao Espiritismo Cristão explicar o maravilhoso e o sobrenatural que, a bem da verdade, têm ensandecido muitas mentes, mantendo-as acorrentada a um estranho cativeiro espiritual, impedindo assim, os voos mais altos do espírito em busca da própria iluminação.
“O desejo natural e muito louvável de todo adepto, desejo que não se saberia mais encorajar, é o de fazer prosélitos”.
Em minha opinião, um estudioso da Doutrina Espirita Cristã o Espiritismo Cristão não deve, ao contrário de outras religiões, ter a preocupação sistemática de fazer prosélitos. É claro que a tarefa de divulgação de nossos princípios é imperiosa, no entanto mesmo aqui carecemos de ter bom senso, sob pena de nos transformarmos em fanáticos propagadores da verdade.
Foi na preocupação precípua de orientar os espíritas Cristãos na difusão da Doutrina que Kardec escreveu o capítulo “do método”, afirmando que “os meios de convicção variam extremamente segundo os indivíduos; o que persuade alguns não produz nada nos outros; tal é convencido por certas manifestações materiais, tal outro por comunicações inteligentes, a maioria pelo raciocínio”.
O próprio Kardec convenceu-se da realidade do fenômeno através do raciocínio. No entanto, enquanto não descobriu a causa que fazia as mesas se movimentarem, não parou de investigar.
O fenômeno mediúnico em si, na maioria das vezes deixando a desejar pelas condições em que é produzido, seja por deficiência do médium ou do espírito comunicante, não é o mais seguro meio de convicção.
Um sábio como William Crookes careceu de três anos seguidos. Estudando as materializações de Katie King, para convencer-se. Alguém que tivesse uma primeira experiência de vidência com um espírito quereria ter um segundo, uma terceira, e assim sucessivamente, para não acreditar-se alucinado.
No Evangelho, depois de ter efetuado tantos prodígios como a ressurreição de Lázaro, a cura de tantos doentes e endemoniados, a transfiguração no Tabor, a levitação sobre as águas, a multiplicação dos pães e dos peixes, os seguidores de nosso Mestre Jesus ficam na expectativa de outras provas para definitivamente crer que ele era o Messias.
No momento extremo da cruz, Gestas o desafia: “Tu que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és filho de Deus, desce da cruz".
Estamos convictos, em nossa condição de espíritos desencarnados, que a nossa missão, em nos comunicando junto aos homens, é a de simplesmente manter acessa a chama da dúvida dentro das almas.
Só se convence verdadeiramente quem se convence pela razão.
Daí a importância da veiculação da mensagem espírita Cristã porque, se pode contestar-lhe a origem, não se pode refutar-lhe o conteúdo.
As “mesas girantes” passaram, mas o que Kardec extraiu delas permanece em seus fundamentos. Paralelamente ao trabalho sereno de divulgação espírita Cristã, os adeptos da doutrina não devem esquecer-se de que o argumento do exemplo sempre é o mais convincente. Pelos frutos se conhece a árvore – ensinou-nos nosso amado Mestre Jesus.
Consideremos ainda que, sendo a expressão da verdade, o Espiritismo Cristão caminhará naturalmente. Após o “pentecostes espírita” das mesas girantes, quando muitos se convenceram das realidades da Vida Espiritual, estamos agora na fase do despertamento de alma por alma. O mesmo fenômeno deu-se no cristianismo.
É inegável que não devemos colocar a lâmpada sob o alqueire, mas carecemos de ser comedido, recordando que nós mesmos, os espíritas Cristãos, ainda não permitimos que a luz do Consolador nos clareasse integralmente por dentro. Muitos que já aderiram ainda não consentiram...
Retornando ao primeiro parágrafo destas minhas despretensiosas considerações, a fim de que não seja mal interpretado, quero reafirmar que o labor de divulgação da doutrina é o mais louvável e deve ser incentivado ao máximo. Neste sentido, o livro, o jornal, a revista, a tribuna e a mensagem impressa em panfletos, avalizados pela força do exemplo na vivência diária, mais do que as mais retumbantes manifestações mediúnicas de caráter público, devem concentrar-se todos os esforços dos espíritas Cristãos esclarecidos, conscientes de que o conhecimento da verdade liberta o homem da ignorância em que se enclausura.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
De fato, em quase todas as crenças populares existe um fundo de verdade. Também neste sentido o Espiritismo Cristão apareceu para os esclarecimentos que se fazem necessários à luz da fé raciocinada.
A lenda do lobisomem, por exemplo, é uma crença popular que tem atravessado séculos, como e quando teria surgido?
Provavelmente foi na idade média que a crença, ao lado de tantas outras superstições, ganhou força. Entretanto, segundo pudemos nos informar da vida espiritual, a lenda do lobisomem não passa de uma manifestação de licantropia. Determinados espíritos, sob hipnose de mentes mais poderosas ou mesmo sob a ação do próprio pensamento sobre o corpo espiritual, assumem formas animalescas, com propósito de se tornarem mais aterrorizadoras aos olhos de quem consiga percebê-las pela vidência psíquica ou mesmo quando consigam uma materialização total ou parcial de si mesmos.
Esse tipo de crença popular, no entanto, perde-se na noite dos tempos. A bíblia fala que Satanás se transformou numa serpente para tentar Adão e Eva... Entre os Egípcios e os Hindus acreditava-se que, por punição, o espírito poderia voltar à Terra no corpo de um animal. Pitágoras, o grande iniciado grego apregoava o respeito para com os cães dizendo que um deles poderia ser a reencarnação de um espírito amigo...
Embora fruto de muitas controvérsias, nosso Mestre Jesus igualmente lidou com a licantropia. O episódio do obsidiado gadareno, que vivia entre os túmulos de um cemitério, é muito significativo. Os espíritos que se autodenominaram “legião” pediram ao Mestre que os enviasse a uma manada de porcos que estava próxima...
Não vamos discutir se na região existiam ou não porcos.
Talvez não seja tão conhecido dos espíritas Cristãos o fato de que um cemitério de Sacramento, Minas Gerais, uma jovem tomada de um espírito “fuçava” o túmulo do grande missionário Eurípedes Barsanulfo, revirando a terra e desferindo guinchos próprios do animal em questão. Trazida a determinado grupo espírita de Uberaba em tarefa de desobsessão, depois de longas e pacientes sessões, conseguiu-se que o espírito começasse a falar como um ser humano e se descondicionasse a nível de corpo espiritual. A jovem evidentemente tratada sem sucesso pela medicina convencional recuperou-se e passou a viver uma vida normal e sem problemas.
Com o devido respeito que nos merecem, a leitura da sorte através de cartas, o jogo de búzios, a bola de cristal, a posição dos astros no firmamento e outros expedientes semelhantes, resumem-se puramente em um fenômeno mediúnico de intuição, dupla vista, presciência... Medianeiros os temos em todas as partes e em todas as condições.
Essa ambientação mágica e mística em torno do fenômeno é completamente dispensável, em que pese a sugestão que possa causar nas mentes ainda demasiado presa a rituais e fórmula exteriores.
A doutrina Espírita Cristã desmistifica e demitifica todo tipo de relacionamento com o Invisível, demonstrando que o relacionamento pode acontecer dentro de um clima de maior naturalidade possível.
Os espíritos que se deixam atrair por objetos e fórmulas bizarras de evocação, embora possam agir de boa vontade, são espíritos um tanto quanto vinculados às coisas materiais, como os médiuns de que se servem e as pessoas afeitas ao imediatismo das coisas.
Porque propõe a renovação íntima como base da solução de todos os problemas, e a renovação e intima requer disciplina, renúncia, sacrifício e trabalho cotidiano, as pessoas habituadas à lei do menor esforço, preferem soluções mais rápidas e menos onerosas para os seus problemas existenciais.
É no que, infelizmente, a maioria se compraz e é este o maior obstáculo para a vitória do Evangelho nos corações humanos do mundo terrestre.
Cabe ao Espiritismo Cristão explicar o maravilhoso e o sobrenatural que, a bem da verdade, têm ensandecido muitas mentes, mantendo-as acorrentada a um estranho cativeiro espiritual, impedindo assim, os voos mais altos do espírito em busca da própria iluminação.
“O desejo natural e muito louvável de todo adepto, desejo que não se saberia mais encorajar, é o de fazer prosélitos”.
Em minha opinião, um estudioso da Doutrina Espirita Cristã o Espiritismo Cristão não deve, ao contrário de outras religiões, ter a preocupação sistemática de fazer prosélitos. É claro que a tarefa de divulgação de nossos princípios é imperiosa, no entanto mesmo aqui carecemos de ter bom senso, sob pena de nos transformarmos em fanáticos propagadores da verdade.
Foi na preocupação precípua de orientar os espíritas Cristãos na difusão da Doutrina que Kardec escreveu o capítulo “do método”, afirmando que “os meios de convicção variam extremamente segundo os indivíduos; o que persuade alguns não produz nada nos outros; tal é convencido por certas manifestações materiais, tal outro por comunicações inteligentes, a maioria pelo raciocínio”.
O próprio Kardec convenceu-se da realidade do fenômeno através do raciocínio. No entanto, enquanto não descobriu a causa que fazia as mesas se movimentarem, não parou de investigar.
O fenômeno mediúnico em si, na maioria das vezes deixando a desejar pelas condições em que é produzido, seja por deficiência do médium ou do espírito comunicante, não é o mais seguro meio de convicção.
Um sábio como William Crookes careceu de três anos seguidos. Estudando as materializações de Katie King, para convencer-se. Alguém que tivesse uma primeira experiência de vidência com um espírito quereria ter um segundo, uma terceira, e assim sucessivamente, para não acreditar-se alucinado.
No Evangelho, depois de ter efetuado tantos prodígios como a ressurreição de Lázaro, a cura de tantos doentes e endemoniados, a transfiguração no Tabor, a levitação sobre as águas, a multiplicação dos pães e dos peixes, os seguidores de nosso Mestre Jesus ficam na expectativa de outras provas para definitivamente crer que ele era o Messias.
No momento extremo da cruz, Gestas o desafia: “Tu que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és filho de Deus, desce da cruz".
Estamos convictos, em nossa condição de espíritos desencarnados, que a nossa missão, em nos comunicando junto aos homens, é a de simplesmente manter acessa a chama da dúvida dentro das almas.
Só se convence verdadeiramente quem se convence pela razão.
Daí a importância da veiculação da mensagem espírita Cristã porque, se pode contestar-lhe a origem, não se pode refutar-lhe o conteúdo.
As “mesas girantes” passaram, mas o que Kardec extraiu delas permanece em seus fundamentos. Paralelamente ao trabalho sereno de divulgação espírita Cristã, os adeptos da doutrina não devem esquecer-se de que o argumento do exemplo sempre é o mais convincente. Pelos frutos se conhece a árvore – ensinou-nos nosso amado Mestre Jesus.
Consideremos ainda que, sendo a expressão da verdade, o Espiritismo Cristão caminhará naturalmente. Após o “pentecostes espírita” das mesas girantes, quando muitos se convenceram das realidades da Vida Espiritual, estamos agora na fase do despertamento de alma por alma. O mesmo fenômeno deu-se no cristianismo.
É inegável que não devemos colocar a lâmpada sob o alqueire, mas carecemos de ser comedido, recordando que nós mesmos, os espíritas Cristãos, ainda não permitimos que a luz do Consolador nos clareasse integralmente por dentro. Muitos que já aderiram ainda não consentiram...
Retornando ao primeiro parágrafo destas minhas despretensiosas considerações, a fim de que não seja mal interpretado, quero reafirmar que o labor de divulgação da doutrina é o mais louvável e deve ser incentivado ao máximo. Neste sentido, o livro, o jornal, a revista, a tribuna e a mensagem impressa em panfletos, avalizados pela força do exemplo na vivência diária, mais do que as mais retumbantes manifestações mediúnicas de caráter público, devem concentrar-se todos os esforços dos espíritas Cristãos esclarecidos, conscientes de que o conhecimento da verdade liberta o homem da ignorância em que se enclausura.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.
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