domingo, 28 de maio de 2017

VERDADES , ESTUDOS , LEITURAS , PESQUISAS , FLEXIBILIDADE MEDIÚNICA , MÉDIUNS INSPIRADOS , POR RAY PINHEIRO , SEM FANATISMO E PRECONCEITO RELIGIOSO , POR FAVOR !!!

VERDADES , ESTUDOS , LEITURAS , PESQUISAS , FLEXIBILIDADE MEDIÚNICA , MÉDIUNS INSPIRADOS , POR RAY PINHEIRO , SEM FANATISMO E PRECONCEITO RELIGIOSO , POR FAVOR !!!
Existem médiuns que se angustiam porque, por exemplo, não conseguem ser médiuns de obras romanceadas; outros gostariam que não fosse assim, mas apenas obtém comunicações de caráter prolixo e sentido impreciso.
A chamada flexibilidade mediúnica está diretamente relacionada com o estilo do próprio medianeiro, com seu tipo de vocabulário, com sua tendência literária, enfim com sua formação cultural.
Embora os espíritos possam escrever poesia através de um médium que nunca compôs um verso, a lógica ensina que eles dão preferência a quem tenha facilidade neste campo.
Existem médiuns que desejariam ser interpretes das chamadas “cartas familiares de além túmulo”, entretanto não revelam qualquer predisposição íntima para tal procedimento.
Paulo de Tarso, em sua 1º epistola aos Coríntios, já anteriormente citado por ​mim​ considerava que “os dons são diversos, mas o espírito é o mesmo.
E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.
A manifestação do espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso.
Cada tipo de mediunidade cumpre com uma finalidade de suma importância no contexto geral do intercâmbio com o invisível.
Existem espíritos para todas as espécies de médiuns, e vice-versa.
Com o propósito de aperfeiçoar-se, a medicina do mundo, subdivide-se em especialidades; nenhum médico é menos importante do que o outro para a saúde do paciente, porque todos os órgãos coexistem em equilíbrio. Tratar de uma infecção ocular é tão indispensável quando combater a hipertensão arterial.
Assim como, depois de formados, os médicos procuram aprofundar os seus estudos na especialização, os médiuns, uma vez identificada a sua “tendência mediúnica”, devem se concentrar sobre ela, buscando desenvolvê-la ao ponto que lhes seja possível.
Médiuns existem que serão excelentes “passistas”, mas talvez limitados oradores; outros talvez sejam bons oradores, mas deixarão a desejar como psicógrafos...
Neste capítulo, ainda carecemos considerar as importantes palavras de Kardec: “Fora das causas de aptidão, os espíritos se comunicam mais ou menos voluntariamente por tal ou qual intermediário, segundo suas simpatias; assim em condições iguais, o mesmo espírito será sempre mais explícito com certos médiuns, unicamente porque melhor lhes convém.”
Às vezes, sobre determinado assunto, o mesmo espírito, dependendo do seu grau de simpatia entre dois ou mais médiuns, pode expressar-se de maneira diferente, dizendo a um o que não confia a outro. Este é um aspecto de suma relevância no estudo da mediunidade.
Por exemplo, se entre nós eu e o médium de que me valho neste trabalho, não houvesse um clima de confiança recíproca, o bom senso me levaria a não abordar determinados temas porque, inclusive poderia a vir a prejudicá-lo, mas como percebo sua boa intenção em servir aos propósitos da Doutrina Espírita​ Cristã​, escrevo sem maiores precauções.
Isto pode vir a não ser sempre assim, porque os espíritos sérios - e tenho me esforçado para ser um deles, se afastam dos médiuns que perdem a seriedade.
Em meu caso específico, que sempre fui um aficionado no estudo da mediunidade, encontrei neste companheiro o mesmo gosto pelo assunto, permitindo-nos desenvolver o tema em que buscamos nos “especializar”, embora nos reconheçamos meros aprendizes; e tanto é assim que temos constantemente aberto sob as nossas vistas o livro dos médiuns que consultamos em conjunto sempre que necessário...
Se nem todo medianeiro se presta a exercer todos os tipos de mediunidade, nem todos os espíritos se revelam aptos ao manejo de todas as espécies de mediunidade, porque entre nós, os desencarnados, também existe a “especialização”.
Um espírito pintor, por exemplo, também carecerá de encontrar um médium com semelhante predisposição mediúnica.
Para o espírito, se assim podemos nos expressar, o médium ideal é sempre um “achado” que, enquanto pode, ele procura preservar em nome do Senhor.​
A inspiração está, por assim dizer, na base de todo ato mediúnico de caráter intelectual.
O médium inspirado pode ou não ter consciência do fenômeno que se encontra intermediando.
A inspiração precede a intuição.
A intuição provoca um envolvimento mais profundo do que a inspiração; é como se fosse um lampejo súbito, uma ideia que brotasse de forma espontânea e inesperada.
A inspiração, segundo bem colocou Kardec, é um envolvimento suave, quando a “intervenção de uma potência oculta é ainda bem menos sensível, porque, nos inspirados, é ainda mais difícil distinguir o pensamento próprio do que é sugerido.
Os médiuns inspirados quase sempre são arrebatados por ideias e emoções que os sensibilizam de maneira singular; se são oradores, tomados por inflamada eloquência emocionam plateias imensas que se sentem tocadas pelo magnetismo do seu verbo...
Quase todo artista é um médium inspirado por excelência.
Os músicos que compõem e executam os seus instrumentos, os atores em cena no palco de um teatro, os pintores que retratam na tela os quadros que imaginam, os poetas e os cantores, os literatos que se viram, inesperadamente, iluminados por um “filão” de ideias inéditas nos temas a que se propõe desenvolver, os pesquisadores que no silêncio dos laboratórios, aparentemente ao “acaso”, descortinam novos caminhos à ciência; as mães e os pais que aconselham os filhos em determinadas atitudes que, incompreensíveis no momento, acabam por evitar-lhes sérias
complicações; o amigo que toca num determinado assunto com outro, sem suspeitar que, não raro, está sendo utilizado como instrumento para esclarecê-lo acerca de problemas que lhe são desconhecidos...
Todos os homens, enfim, podem ser inspirados nas atividades a que se consagram.
Os espíritos buscam aproximar-se daqueles que executam no mundo o trabalho que eles próprios executavam quando encarnados. Assim é que um cirurgião desencarnado, por exemplo, procurará quando lhe for permitido, aproximar-se de um outro e auxiliá-lo em sua tarefa na Terra, transmitindo-lhes os seus conhecimentos e adquirindo novas experiências.
A morte, ​desencarne , ​ao contrário do que parece, amplia a solidariedade entre os homens, porque o que não se faz na condição de espírito encarnado, deve-se fazer na condição de desencarnado. Esta é a lei do progresso.
Kardec ainda recomenda em o livro dos médiuns que, diante de um impasse, devemos recorrer á inspiração de nossos protetores espirituais que, das diferentes dimensões da vida, nos acompanham os passos.
As palavras inspiradas do codificador nos sugerem:
“Que se o invoque, pois, com fervor e confiança, em caso de necessidade e com muita frequência; ficar-se-á espantado com as ideias que surgirão como que por encantamento, seja que se tenha um partido a tomar, seja que se tenha uma coisa a compor. Se nenhuma ideia vier, é que é preciso esperar.
Deduzimos que de fato, a inspiração pode também ser provocada ou solicitada através da prece​ , reza , oração​. A oração​ , reza , prece ,​ sincera nunca fica sem resposta. Como aconselha Kardec, se nenhuma ideia nos vem, precisamos esperar porque, não raro, os espíritos também necessitam de tempo para dar-nos determinadas respostas.
Que se evite, portanto, a precipitação, e que se tenha, sobretudo, certeza de que a inspiração que lhe está sendo dado pelos espíritos amigos, não por levianos que vivem á espreita de uma invigilância para se insinuarem de forma negativa.
Se alguma coisa te surja aparentemente do nada, submeta-a ao crivo da razão, observando se a sua concretização será para o bem de todos, e não apenas para o teu próprio. Ainda prevalecendo-nos da sublime inspiração de Kardec, “na dúvida, abstenha-te”: ou seja, não te afoites em colocá-la em prática. Deixa o tempo correr e, sempre no clima da oração, reza , prece , certifica-te de que a inspiração recebida provém das fontes do mais alto.​
Namastê...
O Deus que existe em MIM , saúda o Deus que existe em VOCÊ.
Eu sou Ray Pinheiro.

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