segunda-feira, 15 de agosto de 2016

AH! NÃO TE DEIXES VENCER PELO MAL !!!

AH! NÃO TE DEIXES VENCER PELO MAL !!!
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
A entonação da voz denuncia as intenções daquele que esteja se comunicando. Por isso, ensinou Salomão: “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira”.
Há pessoas que nos criticam com tamanha cordialidade e bondade que nos causam a resposta de reconhecimento e, até, de gratidão. Ao passo que, quando detectamos ironia e desrespeito, certos elogios nos enchem de indignação. A questão que se levanta, consequentemente, é: qual é o conselho bíblico, no caso de pretendermos dialogar com “resposta calma”?
Caso encaminhemos este problema ao apóstolo Paulo, a resposta dele já se encontra à nossa disposição: “não te deixes vencer pelo mal, mas procure vencer o mal usando os recursos do bem”
E de onde vêm “os recursos do bem”? O mesmo Paulo nos responde: os recursos do bem são produzidos pelo Espírito de Cristo dentro de nós quando aceitamos o senhorio do Senhor. Chamados para ser testemunhas do Cristo, nossa missão é continuar a missão do Senhor: “Eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente”.
Paulo, Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz tenhais de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
Todas as epístolas do Novo Testamento foram escritas com propósitos específicos. Além disso, elas possuíam destinatários certos e identificáveis no corpo do texto. Ao estudarmos um desses textos, devemos identificarmos claramente esses elementos para buscarmos uma exegese mais precisa. Se você observar a primeira e segunda carta aos Tessalonicenses, você perceberá algo peculiar: Paulo identifica como destinatário da epístola a IGREJA dos TESSALONICENSES.
O modo carinhoso é reflexo da profunda entrega desses cristãos a doutrina do evangelho. A fé desses irmãos era tão contagiante que todo seu entorno os conheciam desse modo: a igreja dos tessalonicenses. Será que nós somos conhecidos desse modo também? A impressão que causamos é boa? A assinatura que estamos deixando no mundo é verdadeira? Que Deus nos ajude a sermos cristãos modelo, individualmente e coletivamente.
O que lavra a sua terra se fartará de pão; mas o que segue os ociosos é falto de juízo.
O ensino que este escriba Ray Pinheiro comenta , para os fariseus o chamarem de BIBLISTA , não encoraja a vida cristã que só pensa no céu, ao invés de se envolver na tarefa de estabelecer o Reino de Deus na Terra. Fugir da realidade não tem apoio das Escrituras: “Quem trabalha a sua terra terá fartura de alimento, mas quem vai atrás de fantasias não tem juízo”.
O Espírito de luz que inspirou os escritos de Salomão é identificado, no Novo Testamento, como o Espírito de Cristo. O mesmo Espírito que inspirou Paulo, na sua Carta aos Tessalonicenses: “Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto – Se alguém não quiser trabalhar, também não coma”.
Como nos idas de hoje, alguns membros da igreja de Tessalônica passaram a se preocupar com a vinda de Cristo, do que com os mandamentos de testemunho, dados no decorrer da primeira vinda. Viviam a escatologia de forma tão extrema, que abandonaram suas responsabilidades profissionais e se restringiram aos extremos de um pietismo fantasioso. Salomão e Paulo continuam a nos exortar: “quem vai atrás de fantasias não tem juízo”.
A construção da comunidade cristã, o estabelecimento do reino de Deus e a experiência do discipulado deve gerar na igreja relacionamentos sólidos entre os cristãos. Observe o primeiro capítulo de Tessalonicenses e veja o uso do plural na linguagem: "sempre damos graças", "lembrando-nos", "nosso evangelho". É óbvio que tal uso no texto citado respeita as normas naturais de gramática, uma vez que a epístola tem mais do que um autor. Mas creio que esse sentimento também evoca a necessidade de que, nas igrejas, tenham menos "eu" e mais "nós" (Temos aos montes).
Todas as vezes, nas igrejas, em que o "eu" dá lugar para o "nós", a glória de Deus se manifesta. A Igreja foi concebida como um corpo onde existe amor, acolhimento e mútua cooperação. A natureza da igreja está totalmente entranhada com a coletividade: em nome do "nós", devemos somar nossas forças, subtrair nossas diferenças, multiplicar nossos talentos e dividir nossas cargas. Quando uma comunidade entra por esse caminho, ela passa a viver na dimensão do reino da espiritualidade e a experimentar a ação sobrenatural de Deus em suas ações.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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