segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Minhas amigas , meus amigos , o estranho acidente que matou o Ministro Zavascki tem de ser totalmente apurado com urgência !!!

​ Minhas amigas , meus amigos , o estranho acidente que matou o Ministro Zavascki tem de ser totalmente apurado com urgência !!!
Estranhamente como a atuação de Teori na Lava Jato cruzou com os negócios de Filgueiras​​.
Dono de um dos mais luxuosos hotéis do Brasil, proprietário de pelo menos sete empresas, com um capital social de R$ 147 milhões, Carlos Alberto Filgueiras, tinha relacionamento estreito com políticos, empresários, advogados e juristas. Um de seus amigos era Teori Zavascki, ministro do STF e relator da Operação Lava Jato.
A ligação dos dois começou cinco anos antes da viagem que acabou em tragédia na última quinta-feira, quando o avião particular de Filgueiras caiu, matando cinco pessoas, entre elas os dois amigos.
Além da amizade, a trajetória profissional de Zavascki cruzou, em certo momento, com os negócios de Filgueiras. O ponto de convergência: o Banco BTG Pactual. Entre os nove sócios do empresário, dois deles atuaram como diretores da instituição financeira que é investigada pela Lava Jato.
A Forte Mar Empreendimentos e Participações, uma das empresas de Filgueiras, tem 90% de seu capital social em nome do fundo de investimentos Development Fund Warehouse, do BTG. Os outros 10% pertencem a J. Filgueiras Empreendimentos e Negócios Ltda., segundo informações do jornal Diário do Comércio e Indústria (DCI).
As investigações da Lava Jato que comprometeram o BTG Pactual levaram o ex-presidente do Banco André Esteves para a prisão em 25 de novembro de 2015. Em 17 de dezembro daquele ano, no entanto, Teori Zavascki autorizou o banqueiro a cumprir prisão em sua casa. Em abril de 2016, o ministro revogou o recolhimento domiciliar, o que permitiu a volta de Esteves à vida executiva no BTG. ​A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, estuda a possibilidade de homologar as 77 delações premiadas de executivos da Odebrecht que envolvem políticos com foro privilegiado. A homologação, que dá autorização para a Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) executarem os depoimentos nas investigações da Lava Jato estava nas mãos do Ministro Teori Zavascki, morto desencarnado na última quinta-feira. Cármen Lúcia tem duas opções: a primeira, é ela mesma liberar as delações para a Lava Jato até o próximo dia 31, último dia de recesso do STF. A outra medida é esperar o fim do recesso e fazer a distribuição da relatoria da Lava-Jato entre os ministros;
O ministro do Supremo Gilmar Mendes defende que o futuro relator da Lava-Jato seja o ministro que será nomeado pelo presidente Temer como substituto do Ministro Teori Zavascki. Para Gilmar, a distribuição de uma relatoria entre os ministros que já compõem a Corte deveria se restringir a processos de urgência. Na interpretação dele, essa urgência não se aplica à Lava-Jato. Neste sábado, o presidente Michel Temer, na tentativa de afastar as especulações sobre uma eventual interferência do governo na Lava-Jato, afirmou que só vai nomear o Ministro que substituirá Teori Zavascki no STF após a escolha do relator das delações da Odebrecht;
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Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná, realizada por meio de questionário online com 2.800 pessoas, mostra que 83,1% dos entrevistados acreditam que a morte do Ministro Teori Zavascki foi resultado de sabotagem ao avião. A pesquisa foi realizada quinta e sexta-feira últimas. Os que acreditam que a queda da aeronave no mar de Paraty foi um acidente somam 15,6%. O instituto perguntou também se o Juiz Federal Sergio Fernando Moro, que coordena a Lava-Jato, seria o nome ideal para substituir o Ministro Teori Zavascki no Supremo. Apenas 31,1% dos entrevistados foram favoráveis à nomeação de Moro pelo presidente Temer, e 65% foram contra. A maioria dos que são contra, contudo, declararam ter receio de que a Operação-Lava Jato não prossiga sem Moro, que trabalha com processos de nomes sem foro privilegiado, como empresários e políticos sem mandato. Pelas dúvidas suscitadas e até pelas declarações de Francisco Zavascki, filho do Ministro falecido desencarnado, relatando ameaças anteriores ao acidente, é conveniente que tudo seja apurado a fundo, nos mínimos detalhes e vamos ficar de olho mesmo.

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