quinta-feira, 23 de março de 2017

AH! USAR A LÍNGUA É UMA METÁFORA !!!

AH! USAR A LÍNGUA É UMA METÁFORA !!!
Religião é uma experiência profunda de intimidade com Deus. Além de marcar peculiarmente nosso relacionamento com o Senhor, nossa religião deve também marcar nosso relacionamento com as pessoas.
Tiago trata deste assunto de uma forma bem franca: Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada e ele está enganando a si mesmo.
Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: Ajudar os órgãos e as viúvas nas sua aflições e não se manchar com as coisas más deste mundo.
Usar a língua é uma metáfora: É uma das dimensões das relações humanas. Nossos sentimentos e nossas ideias são comunicados através de nossa linguagem. Palavras rudes refletem sentimentos em amor. Nossas palavras são como as frutas, a qualidade dos frutos reflete as raízes e a natureza da árvore. Seu ensino, mestre Jesus disse: Vocês só poderão ter frutas boas se tiverem uma árvore boa.
Só que, para melhorar, a árvore má depende do lavrador. Nosso lavrador, disse mestre Jesus, é o Pai.
Davi entendeu toda esta dinâmica, quando orou, rezou, fez preces: Ó Senhor, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo. A qualidade cristã de nossa religião é refletida por aquilo que nossa conduta diz.
Hoje em dia, ser religioso envolve mais do que cuidar dos órfãos e das viúvas. Hoje, o repertório social das injustiças é muito maior. Qual tem sido a mensagem, a língua da nossa religião? Até que ponto deixamos que o Senhor controle nossa língua?
O capítulo quatro da carta aos coríntios se encerra com um desejo do apóstolo de visitar os coríntios. Como um pai que precisa voltar para casa e colocar em ordem as disputas entre seus filhos, Paulo afirma que, caso tenha a benção de Deus, irá visitá-los em breve e confrontar os orgulhosos da comunidade. Pois para Paulo, o reino de Deus não era composto de palavras, mas de poder.
Muitas pessoas usam esse versículo para afirmar que a vida cristã não é feita do estudo da Palavra de Deus, mas de um suposto poder que os cristãos devem receber. Na verdade, Paulo está confrontando os tolos discursos que estavam ocorrendo na comunidade, reforçando as intrigas e divisões. Então, ele conclui: O reino não é feito de palavras (essas falas inúteis que ferem a comunidade e não salvam a maldade, mas sim de poder (a capacitação que Deus dá, pelo Espírito Santo de luz, para fazermos a obra de Deus e termos eficácia na evangelização e discipulado dos maldosos).
Que nossa vida enquanto terrestres não seja um discurso vazio, mas uma demonstração diária do poder do evangelho de nosso mestre filho de Maria Santíssima, Jesus Cristo.
É assim que penso e continuo escrevendo enquanto for prazeroso.
Soli Deo Glória...
Dominus Tecum...
Dominus Vobiscum...
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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