quarta-feira, 1 de março de 2017

EVOCAÇÃO DE ESPÍRITOS , MAS UMA VEZ A TÍTULO DE INFORMAÇÃO , ESCLAREÇO QUE O ESPIRITISMO CRISTÃO , É CIÊNCIA E NÃO RELIGIÃO , POR FAVOR !!!

EVOCAÇÃO DE ESPÍRITOS , MAS UMA VEZ A TÍTULO DE INFORMAÇÃO , ESCLAREÇO QUE O ESPIRITISMO CRISTÃO , É CIÊNCIA E NÃO RELIGIÃO , POR FAVOR !!!
“Meus amigos , minhas amigas , e continuando , publicando estudos sobre a Doutrina Espirita Cristã , sem fanatismo , preconceito religioso , vou em frente , incomodando os FARISEUS de plantão.
Quanto tempo depois da morte se pode evocar um Espírito?
Pode-se evocá-lo no instante mesmo da morte; mas, como nesse momento, ainda está em perturbação, não responde senão imperfeitamente."
No capítulo das evocações, cremos que seja desnecessário lembrar aos nossos irmãos quanto à sua inconveniência.
O Espírito recém-desencarnado passa por um período mais ou menos longo de perturbação, até que se readapte ao Mundo Espiritual. Muitas vezes, encontra-se ele sem a mínima condição de responder ao apelo que lhe está sendo feito. De outras, o Espírito evocado não encontra um médium que lhe sirva de instrumento, posto que, repetimos, sintonia mediúnica não se improvisa.
Não raro, os Espíritos que comparecem às reuniões mediúnicas, evocados indiretamente pela presença de seus familiares e amigos que esperam ouvi-los em mensagem, transmitem as suas impressões de além-túmulo como podem, e não como desejariam. É por este motivo que nem sempre os comunicados mediúnicos correspondem à expectativa dos que anseiam por recebê-los.
Os Espíritos anseiam por se comunicar com os que deixaram na Terra que, por sua vez, anseiam pelo contato com eles... Intermediando essas ansiedades, está o médium ansioso por desempenhar o seu papel, "pressionado” que se sente pelos dois lados da vida. Em consequência, surge uma mensagem, digamos, truncada, que acaba não satisfazendo aos anseios nem de uns, nem de outros.
Se o médium compreendesse as suas limitações e se as pessoas entendessem as dificuldades do Espírito comunicante que, afinal de contas, nem sempre conhece o processo do intercâmbio mediúnico, haveria uma maior tolerância de ambas as partes, permitindo que o Espírito se manifestasse sem tantos constrangimentos.
Uma outra questão delicada desejamos abordar aqui.
Num simples comunicado do Além, as pessoas exigem que o Espírito, numas poucas linhas que consegue escrever ou numas poucas palavras que consegue falar, identifique-se de forma incontestável. Querem nomes, datas, detalhes, caligrafia idêntica, apelidos, respostas a indagações mentais formuladas no momento...
Em outras palavras, o que as pessoas exigem é quase que o Espírito se materialize; e mesmo se tal ocorresse, ainda pediriam as provas que o apostolo Tomé pediu a nosso mestre Jesus Cristo... E talvez, ainda depois de obtê-las, retirariam-se perguntando: - "Será?!...”
O que vemos ser feito com alguns médiuns de boa vontade é uma falta de caridade!
Sem que saibam, eles estão sendo testados em suas faculdades, expondo-se às críticas amargas daqueles a quem tudo fizeram para confortar, “recebendo” para eles as mensagens que puderam receber...
Acreditamos que os médiuns, por melhor intencionados que sejam, em defesa de sua própria dignidade, não devem sair por aí oferecendo- se para receber mensagens dos desencarnados. Que eles fiquem em seus postos de serviço.
É o sedento que deve ir à fonte, e não o contrário.
Se os Espíritos tivessem um telefone sempre à disposição, um telefone que os permitisse ligar para a Terra sem intermediações, eles o fariam.
Assim como os homens querem contatá-los, os Espíritos desejam contatar os homens. Infelizmente, habitando Planos que se interpenetram, mas que não se tocam, devemos contentar-nos com o que obtemos. E o pouco que já obtemos na mediunidade representa muito, pois antes do Espiritismo estávamos como que completamente ilhados em nossos Planos de existência. Gritávamos e ninguém nos ouvia, falávamos e a nossa voz não encontrava eco, abraçávamos e a nossa presença era ignorada...
Quando um Espírito em desespero apossava- se de alguém, era o demônio, a quem os homens sempre deram o direito de se comunicar... Mas quando se tratava de um Espírito familiar, saudoso dos entes amados que deixou no mundo, ainda provocava ele o encarceramento, a excomunhão ou a morte do “herege” que ousara evocar os “mortos”...
E é assim que nós vamos caminhando com Deus.
Pode-se dizer, sem exagero algum, que embora os quase cento e cinquenta anos da Codificação Kardeciana, os médiuns que hoje atuam na mediunidade são os desbravadores do futuro, mártires da renúncia e do sacrifício, bandeirantes da Civilização do Espírito que florescerá na Terra do Terceiro Milênio.
Namastê...
Eu sou Ray Pinheiro.

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